quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Jordy diz que Dilma quer jogar nas costas da sociedade despesas com saúde

 
Do Portal PPS
Por Nadja Rocha
 
O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) criticou, nesta quinta-feira, as declarações da presidente da República sobre a  decisão da Câmara de colocar em votação a proposta de regulamentação da Emenda 29, sem criar um novo imposto para a saúde. De acordo com o parlamentar, em um país que tem a sexta economia do planeta, com a segunda maior carga tributária do mundo, em que a população paga cerca de quarenta por cento de impostos de tudo que consome, “é, no mínimo, uma afronta dizer que para atender aos cidadãos que morrem nas filas tem de criar mais imposto”.
 
Durante evento, ontem, em Pernambuco, Dilma Rousseff teria considerado ainda que a aprovação da proposta sem apontar a fonte de financiamento seria “presente de grego”.
    
Jordy disse estranhar a postura de Dilma, que, agora, depois que assumiu a presidência, mudou de discurso. Ele lembra que  na campanha eleitoral, ela se comprometeu a buscar recursos para injetar no SUS (Sistema Único de Saúde), sem  criar impostos. “Agora, ela se contradiz, e quer jogar nas costas da população a responsabilidade que constitucionalmente é da União e dos entes federativos”, criticou  o vice-líder da Minoria.
 
O deputado informou que Dilma Rousseff, durante debate com o tucano José Serra,  teria dito que o dinheiro a ser aplicado na saúde sairia dos cofres da União, ou seja, da arrecadação federal.
 
O projeto de lei que determina os percentuais mínimos de recursos que a União, os estados e municípios devem aplicar na saúde pública praticamente já foi aprovada pelo plenário da Câmara. Falta apenas o artigo que foi inserido na proposta pelo governo que cria a CSS (Contribuição Social à Saúde), um novo imposto para substituir a CMPF , extinta pelo Congresso em 2007.
 
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
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