quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Arnaldo Jordy quer a regulamentação de Lei Kandir


Do Portal PPS
Por Roberto Emerich


O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), em pronunciamento no plenário, realizado nesta quarta-feira (28), cobrou do governo federal a regulamentação da Lei Kandir. O parlamentar destacou que a lei traz prejuízos para o Pará e demais estados da região amazônica. Jordy apelou ao Congresso para que acompanhe a normatização da medida.
 
O parlamentar disse que o governador paraense, Simão Jatene (PSDB), em audiência com o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão do governo com o objetivo de exigir a regulamentação da Lei Kandir. O parlamentar lembrou que a legislação está vigente há 10 anos e foi feita para estimular, na época, as exportações brasileiras.
 
A ação impetrada por Jatene solicita a definição de critérios de compensação aos estados que perdem receita pelo fato de não serem tributados produtos destinados à exportação. Jordy ressaltou que o estado do Pará teve prejuízo pela não compensação que a União deve aos estados que tem a renúncia do ICMS por conta da exportação de bens primários.
 
“Só o Pará teve um prejuízo de R$ 20 bilhões nesses últimos dez anos. Um estado pobre, como outros da Amazônia, que são exportadores de bens primários. Devo lembrar que, na época, eles fizeram essa renuncia em favor do Brasil. O Pará contribuiu com quase 50% do superávit da balança comercial brasileira e fica penalizado com esse desfalque bilionário”, disse.
 
   

CPI do Tráfico de Pessoas promove audiências no Pará e no Amapá

 
Brasília/DF - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas no Brasil da Câmara Federal promove nesta quinta e sexta-feira, duas audiências públicas externas, uma em Belém (PA) e outra no Oiapoque (AP). Integrantes da comissão vão ouvir autoridades das áreas de segurança pública e direitos humanos e representantes de organizações não governamentais. O objetivo é investigar as rotas de tráfico de pessoas nesses locais, discutir com autoridades locais formas de combate ao crime, receber denúncias e encaminhar possíveis investigações.
 
O presidente da CPI, o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) espera que as audiências contem com o maior número de organizações possíveis, tanto de segurança pública, bem como de defesa e proteção à pessoa humana. A audiência em Belém no dia 29 acontecerá no auditório da Assembléia Legislativa do Pará, no centro da capital paraense a partir das 9 horas, e no Oiapoque, no dia 30, na sede da Associação dos Mototaxistas, com início previsto para as 9h30. Ambas as audiências são abertas ao público.
 
Belém
Para a audiência foram convidados:
 
- o secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernandes Rocha;
- o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, José Acreano Brasil Júnior;
- o procurador-geral de Justiça do Pará, Marcos Antônio Ferreira das Neves;
- a presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Luzia Nadja Guimarães Nascimento;
- o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Pará, Carlos Bordalo;
- o superintendente regional da Polícia Federal, Valdson José Rabelo;
- a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria de Nazaré Sá de Oliveira;
- o coordenador-geral dos Conselhos Tutelares de Belém, Fábio Paixão;
- a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado do Pará, Leila Maria dos Santos Silva;
- o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Rilmar Firmino de Sousa;
- o deputado estadual Márcio Miranda;
- o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Seccional Pará, Jarbas Vasconcelos;
- o presidente da Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jesus Maria Cizaurre Berdonces;
- a delegada Simone Edoron Machado Araújo, da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis;
- a coordenadora da Comissão de Justiça e Paz da Regional Norte 2 da CNBB, irmã Henriqueta Cavalcante;
- a diretora da ONG Só Direitos, Andreza Smith;
- o pesquisador Marcel Hazeu, membro da ONG Só Direitos;
- a coordenadora-geral do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, Ana Celina Bentes Hamoy;
- a coordenadora de Projetos do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, Alessandra Cordovil da Luz;
- o presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marco Apolo Santana Leão;
- a responsável pelo Grupo de Mulheres Brasileiras (GMB), Domingas de Paula Martins Caldas.
  
Oiapoque A audiência no Amapá deve contar com os seguintes convidados:
  
- o secretário estadual da Justiça e Segurança Pública, Marcos Roberto Marques da Silva;
- a procuradora-geral de Justiça do Amapá, Ivana Lúcia Franco Cei;
- o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, Luiz Carlos Gomes dos Santos;
- o coordenador da Promotoria de Justiça de Oiapoque, Laércio Nunes Mendes;
- o superintendente regional da Polícia Federal do Amapá, Araquem Alencar Tavares de Lima;
- o delegado de Polícia Federal de Oiapoque, Everaldo Jorge Martins Eguchi;
- o delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Tito Guimarães Neto;
- o delegado de Polícia Civil de Oiapoque, Charles Correa;
- a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Amapá, Sandra Regina Smith Neves;
- o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Oiapoque, Maurício Brasil;
- representante do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Amapá.
   

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Jordy condena repressão a garimpeiros em Serra Pelada


 Foto: Robson Gonçalves                           

 Jordy vai procurar MPF, Justiça, CNJ e embaixada
do Canadá para alertar sobre a situação
 
Do Portal PPS
Por Valéria de Oliveira

 
O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) protestou, nesta terça-feira, contra a repressão ao protesto que cerca de 7 mil garimpeiros de Serra Pelada fizeram em frente ao prédio da empresa canadense Colossus Minerals no último domingo. O parlamentar esteve presente à assembleia que decidiu pela manifestação e presenciou a reação da empresa e da polícia. “Foi uma das cenas mais brutais e injustas que vi nos últimos tempos”, disse.
 
Os trabalhadores reivindicavam a revisão do contrato feito entre a multinacional e a diretoria afastada da cooperativa de garimpeiros que destina a eles apenas 25% da extração de ouro e outros minérios da mina e os 75% restantes à empresa. “Houve uma repressão absurda por parte da guarda armada da Colossus e também da Polícia Militar à manifestação pacífica dos trabalhadores”.
 
Feridos
   
Jordy considerou a atitude inaceitável porque “os garimpeiros estavam apenas protestando, em um país democrático, contra o aviltamento de que são vítimas”. Segundo o parlamentar, 22 pessoas ficaram feridas, algumas delas até chegaram a ser hospitalizadas, por causa da ação da guarda da empresa e da PM, que foi distinta da que estava prevista em acordo firmado com os garimpeiros momentos antes.
 
O deputado ressaltou que vem pedindo providências ao Ministério Público Federal, que entrou com ação civil pública questionando a legitimidade do contrato e à Justiça Federal, para que seja ágil no julgamento da questão.
 
Jordy informou que solicitou ainda audiência com o presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Joaquim Barbosa, que está ciente do problema, para pedir que ele tome medidas contra os abusos da Colossus.
 
“Estamos procurando, também, a embaixada do Canadá, para dar conhecimento às autoridades daquele país dos fatos que vêm ocorrendo com os garimpeiros de Serra Pelada, que têm direitos legítimos, garantidos ao longo de 40 anos e das atitudes da empresa, que chegou aqui há pouco tempo (ela atua no Brasil desde 2007) e usurpa o direito de mais de 40 mil homens e mulheres que dedicaram boa parte de suas vidas ao garimpo naquela que é uma das maiores províncias minerais do mundo”, afirmou o parlamentar.
 
Para Jordy, os trabalhadores “são vítimas de uma articulação envolvendo a multinacional”. De acordo com ele, os garimpeiros protestaram contra “um embuste, uma pirataria por parte de uma empresa de postura duvidosa, que tem posicionamentos amolecados porque publica, na imprensa nacional e do Pará, notícias mentirosas para tentar iludir a opinião pública”. O deputado insistiu que os trabalhadores são titulares legítimos dos direitos de exploração de Serra Pelada.
 
 

CPI do Tráfico de Pessoas quer informações do Facebook sobre adoções de crianças

 
Do Portal PPS
Por Roberto Emerich

 
O presidente da CPI do Tráfico de Pessoas na Câmara, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), quer explicações da rede social Facebook sobre a demora na entrega de dados para serem utilizados em investigações judiciais relacionadas a adoções ilegais de crianças. Segundo o parlamentar, a demora no repasse das informações atrapalha consideravelmente a solução de crimes como o de tráfico de seres humanos. Jordy citou casos investigados pela Comissão onde crianças eram vendidas por meio da Internet.
 
O deputado apresentou, nesta terça-feira (27), requerimento para convidar o responsável pela rede social Facebook no Brasil para prestar esclarecimentos sobre a demora do envio de dados solicitados por autoridades brasileiras. Jordy destacou a importância da troca rápida de informações para a solução de crimes. Ele citou a atuação de uma rede criminosa que negociava pelo Facebook a venda de crianças que acabou desencadeando na prisão de uma mãe, no estado de Pernambuco, que oferecia o seu filho recém-nascido por R$ 50 mil.
   
“Estamos esperando informações do Facebook para o envio às autoridades do conteúdo de todos os frequentadores desta página que negociava crianças. Assim, a polícia e o ministério público poderão fazer um mapeamento, trilhar o caminho do crime e chegar aos criminosos. O contato com as redes sociais é um verdadeiro tabu e as investigações brasileiras muitas vezes viram reféns dessas instituições. Por esse motivo apresentei o requerimento. Para tentarmos identificar o problema e achar uma solução para a troca rápida de dados”, disse.
 
Sequestro Tocantins
 
A CPI também realizou audiência pública para debater o desaparecimento de uma criança, no atual estado do Tocantins, na década de oitenta. Jordy afirmou que existem fortes indícios de que o rapto contou com a conivência de autoridades públicas locais. Ele lembrou que o inquérito foi mal conduzido e contou com a ausência do Ministério Público como fiscal da lei. “Vimos hoje uma família que cobra explicações para o sumiço de uma criança, que hoje já é um adulto de 27 anos. A mãe não pode vivenciar os melhores momentos com o seu filho que inexplicavelmente sumiu da porta de casa próximo aos dois anos de idade. Nós estamos investigando e continuaremos a apuração cobrando, inclusive, providências das autoridades. Esse caso certamente ainda é possível de ser analisado”, defendeu.
 
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Comissão promove audiência sobre terrenos de marinha

 
Da Agência Câmara
 
A comissão especial que analisa a regularização de áreas utilizadas por terceiros nos chamados terrenos de marinha (PL 5627/13) promove audiência pública nesta terça-feira (27), às 14h30.
 
Os terrenos de marinha são as áreas situadas na faixa de 33 metros de distância da maré alta, na costa brasileira, e também de rios e lagos. Eles estão entre os bens imóveis da União e, para ter o direito de ocupá-los, é preciso pagar anualmente o foro, de 0,6% do valor do terreno; a taxa anual de ocupação; e o laudêmio — valor que a União cobra nos casos de benfeitorias, transferências ou cessões de imóveis nesses terrenos.
 
Durante as últimas décadas, inúmeros municípios cresceram ao longo da costa e de rios e possuem grande parte de seu território assentados em terrenos de marinha.
 
A consequência disso é a existência de inúmeras construções, muitas financiadas com recursos do sistema financeiro de habitação, sem que o proprietário saiba que se trata de terreno de marinha. “Isso causa uma série de prejuízos aos cidadãos, que além do IPTU também pagam outras taxas à União, além do laudêmio pelas benfeitorias feitas”, afirma ao autor do requerimento para a audiência, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA).
 
Ele também ressalta que os terrenos de marinha trazem prejuízos aos municípios, ao impedir políticas públicas de desenvolvimento e de planejamento territorial urbano pelas restrições de uso da titularidade ao poder público.
 
Para debater os aspectos jurídicos, econômicos e sociais dos terrenos de marinha, foram convidados:
 
- o professor da Universidade do Rio Grande (Furg) Obéde Pereira de Lima;
- o professor de Direito da Escola de Magistratura do Tribunal de Justiça do Pará
Paraguassú Éleres; e
- os advogados e especialistas no tema Gabriel Coimbra e Danilo Lima.
 
A reunião será realizada no Plenário 8 do Anexo II.
  
 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Comissão aprova relatório de Jordy pela criação de programa de ecoeficiência nas escolas

 
Da Agência Câmara
   
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou nesta quarta-feira (21) proposta que obriga escolas da rede pública e privada a estabelecer programa de eficiência no uso de energia e água, no reuso e na reciclagem de materiais e na destinação correta de resíduos.
 
 Pelo Projeto de Lei 4609/12, do deputado Edson Pimenta (PSD/BA), as escolas deverão adotar o Programa de Ecoeficiência como parte da educação ambiental formal e não formal. O projeto altera a Lei 9.795/99, que trata da educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
 
De acordo com a proposta, a implantação do programa deverá ocorrer como uma prática educativa integrada e deve contar com a participação da comunidade escolar e da sociedade para planejamento, organização e execução.
 
Para o relator na comissão, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), o projeto ajudará as novas gerações a compreender a importância da sustentabilidade. “Esse projeto nos permite incutir nas novas gerações, através da escola, esses conceitos de preservação de uma relação mais harmônica, menos predatória entre o ser humano e a natureza”, afirmou.
  
Tramitação
 
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será examinado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Jordy cobra apuração de assassinato de líder quilombola no Pará


Do Portal PPS
Por Valéria de Oliveira

 
Brasília/DF - O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) cobrou, em pronunciamento no plenário da Câmara, nesta quinta-feira (22), a apuração rápida do assassinato do líder quilombola Teodoro Lalor, ocorrido “em plena capital paraense, na cidade de Belém”, na última terça-feira. Segundo Jordy, Lalor havia sido ameaçado de morte por três vezes e foi vítima de uma emboscada, há cerca de três anos, por defender a demarcação de terras quilombolas na região do arquipélago do Marajó.
 
“É com muito pesar que registro o assassinato de Lalor”, disse Jordy. De acordo com o parlamentar, ele defendia “com muita convicção” a demarcação. “Foi perseguido por forças contrárias, principalmente o crime organizado da região do Marajó, provavelmente articulado por fazendeiros que são contra a demarcação das terras quilombolas”.
   
Jordy fez um apelo à polícia do Pará e ao secretário de Segurança pública do estado, Luiz Fernandes, para que as investigações sobre o caso sejam agilizadas “e que os responsáveis pelo crime venham a ser colocados na cadeia o mais rápido possível”.
 
 

Proposta inclui Programa de Ecoeficiência na Politica Nacional de Educação Ambiental

 
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS, da Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta-feira, 21, o Projeto de Lei 4.609/2012, que determina a implementação, pelos estabelecimentos de ensino da rede pública e privada, de programa de ecoeficiência em suas instalações.
    
Foto: Estefânia Uchôa / CMADS
 
    
A proposta, que altera a Politica Nacional de Educação Ambiental, Lei nº 9.795/1999, prevê para os estabelecimentos eficiência no uso e reuso de energia e água, na reciclagem de materiais e na destinação de resíduos como parte da educação ambiental formal e não formal.
  
Segundo o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), relator da proposta na CMADS, a adoção de medidas de ecoeficiência nas escolas e universidades tem grande importância no gerenciamento das instituições e na conscientização da comunidade escolar. “Internalizar critérios e padrões sustentáveis no processo de desenvolvimento do cidadão requer, acima de tudo, a difusão de um conjunto de valores capaz de reverter ações e omissões que comprometem a conservação dos recursos naturais e dos ecossistemas”, afirmou o deputado.
 
"A incorporação dessas medidas nas redes de ensino e em suas atividades cotidianas estimulará comportamentos similares nas comunidades de forma mais ampla, encorajando os cidadãos a replicarem as experiências no trabalho e em suas moradias”, acrescentou Jordy. O projeto prevê também a participação da sociedade no planejamento, na organização e na execução das medidas previstas no programa de ecoeficiência.
 
Da Assessoria de imprensa da Comissão de Meio Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável – CMADS, da Câmara dos Deputados
   
 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Comissão aprova requerimentos de Jordy para realização de debates sobre mineração e IDH


Foto: Robson Gonçalves

Jordy defendeu que seja criado um fundo para
municípios onde há atividade mineradora
 
Do Portal PPS
Por Valéria de Oliveira

   
A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia aprovou requerimento de autoria do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) que prevê a realização de audiência pública para discutir o Código de Mineração com representantes da comunidade acadêmica, do Instituto Brasileiro de Municípios Minerários e do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). O deputado Simplício Araújo (PPS/MA) se associou à iniciativa subscrevendo o requerimento.
 
Jordy disse que a Câmara já realizou audiência sobre o código, mas segmentos que ele considera muito importantes não foram chamados. “O debate desse tema tão complexo ficou um pouco interditado e o assunto é de extrema relevância para o Brasil e, especialmente, para os municípios mineradores”, argumentou.
   
Há dois anos o Parlamento aguardava o texto do novo marco para a mineração. O governo enviou o projeto com urgência constitucional há pouco mais de um mês mas, atendendo aos apelos dos parlamentares, retirou a exigência desse rito de tramitação acelerado. Jordy disse que deputados e senadores devem ter mais tempo para discutir o assunto.
 
Serão convidados para a audiência o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia, Carlos Nogueira da Costa Júnior; o diretor-presidente do IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração), José Fernando Coura; a secretária-adjunta de Indústria, Comércio e Mineração do Pará, Maria Amélia Rodrigues; representantes do CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), do DNPM, do Ministério Público Federal, do “Movimento Consciência Mineral – Não ao Apagão Mineral”, da Universidade de Brasília, além do presidente da Associação Brasileira de Pesquisa Mineral, Elber Prado, sugerido por Simplício Araújo.
 
Fundo
   
Jordy defendeu, durante reunião da comissão, que seja criado um fundo para municípios onde há atividade mineradora, com a previsão de destinação de 20% dos recursos para o entorno dessas áreas atingidas pelo impacto nocivo da exploração. “O fundo estava previsto no projeto original do código e foi retirado, conforme me revelaram técnicos do Ministério das Minas e Energia. Não podemos aceitar que ele não seja criado”.
 
Segundo o parlamentar, existe um paradoxo “da riqueza exponencial de um lado e do agravamento da pobreza e da miséria, dos indicadores sociais trágicos, de outro” nas regiões de mineração.
 
Baixos IDHs da Amazônia
 
Outro requerimento de Jordy foi aprovado pela comissão nesta quarta-feira: o que trata da realização de uma mesa redonda sobre os baixos IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano, levantados pela Organização das Nações Unidas) em regiões da Amazônia. Originalmente, o pedido era restrito ao arquipélago do Marajó (PA), mas intervenções de deputados de outros estados da Amazônia fizeram com que fossem incluídos debates sobre os índices de municípios do Maranhão e Amazonas. Simplício Araújo, que subscreveu este requerimento também, pediu que a comissão, além de ir ao Pará, estivesse ainda em Fernando Falcão (MA). Ficou decidido que uma primeira reunião será feita na Assembléia Legialativa do Pará, em Belém, no dia 2 de setembro. Outros dois debates se darão no Maranhão e no Amazonas, em datas a serem definidas. Haverá uma audiência final em Brasília, no plenário da comissão.
 
Jordy salientou que dos 16 municípios do Marajó, oito estão entre os 20 menores IDHs do país. “No município de Melgaço, o pior IDH do Brasil, metade da população é analfabeta, ou seja, nunca se sentou em um banco de escola”, afirmou o deputado. Ele observou, entretanto, que Marajó “é apenas uma pequena janela do processo de colonização que a Amazônia vive em relação ao modelo de desenvolvimento que poderia ser chamado de paulistocrata, que o país adotou desde os idos da década de 30 e do Estado Novo e que até hoje não foi revertido, apesar de esforços pontuais”.
 
O parlamentar paraense ressaltou ainda que o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Pará “há 11 anos disputa a última e penúltima colocação no ranking do Brasil, e não se pode colocar essa tragédia no colo de um partido só porque tanto o PMDB quanto o PT e o PSDB têm responsabilidade nisso, pois governaram o estado no período. Cada um tem um pedacinho de lágrima rolada nessa dor, como diz o samba do poeta”. Para Jordy, é preciso ter uma visão de estado e corrigir as distorções de forma estrutural.
 
O deputado Simplício Araújo lembrou que 50 municípios do Maranhão estão entre os piores IDHs do país. “O governo do estado, nos últimos quatro anos, pediu emprestados R$ 6 bilhões com a justificativa de investimentos em nome da pobreza e da miséria, mas não se tem registro de ação oficial em prol da erradicação desses males”, disse.
   

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Jordy denuncia exploração de garimpeiros no plenário da Câmara

 
Foto: Robson Gonçalves

O regime de exploração e de trabalho degradante em Serra Pelada
continua o mesmo das décadas de 70 e de 80, denunciou Jordy
   
Do Portal PPS
Por Nadja Rocha

   
O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), em pronunciamento da tribuna, nesta terça-feira (20), denunciou o regime de exploração a que são submetidos os garimpeiros de Serra Pelada (PA) pela empresa Colossus Minerals, que há sete anos vem atuando na mineração.
 
Com um contrato autorizado pela Ministério das Minas e Energia, com a chancela do governo federal, a mineradora canadense, que tem parceria com a Coomigsp (Cooperativa Mista dos Garimpeiros de Serra Pelada), vem descumprindo o acordo firmado para exploração de ouro, paládio, nióbio e outros minerais em desfavor dos trabalhadores.
 
O contrato estabelece 51% para a Colossus e 49% de direitos da exploração para garimpeiros, mas hoje esses trabalhadores só recebem 25% do que foi acordado. “O regime de exploração e de trabalho degradante em Serra Pelada continua o mesmo das décadas de 70 e de 80”, denunciou Jordy.
 
O parlamentar informou que o Ministério Público está atuando na mineração para apurar as irregularidades no contrato, inclusive já afastou a antiga diretoria da cooperativa. O MP apura se há conluio entre a Colossus e a cooperativa para lesar os garimpeiros.
 
Arnaldo Jordy denunciou ainda as péssimas condições de trabalho em Serra Pelada. “Nada mudou nesses anos todos. Os garimpeiros de Serra Pelada continuam sendo aviltados nos seus mais elementares direitos”, definiu o parlamentar.
 
 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Comissão especial discute terrenos de marinha com ministra do Planejamento


Da Agência Câmara

A Comissão Especial de Terrenos de Marinha (PL 5627/13) realiza audiência pública na próxima quarta-feira (21) com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e o advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Lucena Adams. A audiência será realizada às 14h30 em local a definir.
  
O autor do pedido de debate, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), argumenta que durante as últimas décadas vários municípios brasileiros cresceram ao longo da costa e possuem seu território em terrenos de marinha. Isto causa uma série de prejuízos aos cidadãos e aos próprios municípios. "O principal dano ao cidadão é a tributação exagerada. Aqueles que possuem imóveis situados em terrenos de marinha pagam o foro e a taxa de ocupação junto com o IPTU", ressalta.
 
Terrenos de marinha
 
Hoje existem cerca de 400 mil terrenos de marinha em todo o País, que geram por ano R$ 1 bilhão de receitas. Desses recursos, aproximadamente 90% são destinados à Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
 
Tais terrenos foram definidos pela Constituição Federal como bens da União e por isso precisam de um regime patrimonial específico que regulamente a sua utilização.
 
Eles são áreas situadas na costa marítima, as que contornam as ilhas, as margens dos rios e das lagoas. Foram identificados a partir da média das marés altas do ano de 1831, tomando como referência o estado da costa brasileira naquele ano.
 
Enviado pelo governo, o projeto 5627/13 estabelece normas para o parcelamento em até 60 meses de dívidas resultantes da utilização de imóveis de propriedade da União. O projeto também reduz as multas para quem aderir ao parcelamento ou isenta do seu pagamento quem procurar fazer a quitação em 180 dias. Também prevê a extinção das dívidas com valor até R$ 10 mil.
 
Convidados
 
Além da ministra e o AGU, também foram convidados para o debate:
- o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado;
- o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; e
- o procurador do Pará, Felício Pontes Júnior.

Debate técnico
 
Na próxima terça-feira (27), a comissão dará continuidade ao debate tendo como convidados especialistas técnicos. Foram convidados:
- o professor da Universidade do Rio Grande (Furg) Obéde Pereira de Lima;
- o consultor-técnico e jurídico da Companhia de Desenvolvimento da Área Metropolitana de Belém-PA Cândido Paraguassu Eleres;
- o pesquisador especialista em terrenos de marinha Gabriel Quintão Coimbra; e
- o especialista em direito portuário e terrenos de marinha o advogado Danilo Oliveira Rodrigues de Lima.
 
Essa audiência também está marcada para as 14h30, em local a definir.
 
 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Serra Pelada: debate sobre acordo de garimpeiros e mineradora acontece nesta sexta-feira

 
Brasília/DF - Uma audiência pública que acontece nesta sexta-feira (16) em Serra Pelada/PA, promovida pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia da Câmara Federal, dará continuidade ao debate de representantes de entidades dos garimpeiros e governamentais, sobre os termos do polêmico acordo firmado entre a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada - Coomigasp e a canadense Colossus Geologia, que trata da exploração do minério de ouro, de paládio e de platina.
 
Segundo o requerimento que deu origem a audiência, de autoria do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), o debate é fruto da relevância do tema para região, dada a existência do termo de ajustamento de conduta (TAC) e pela necessidade em se verificar se as cláusulas do TAC estão sendo corretamente cumpridas. Para o parlamentar paraense, “os garimpeiros estão sendo lesados pelo acordo firmado, daí a necessidade em se passar a limpo a questão e os debates para esclarecimentos à sociedade”, afirmou.
   
A reabertura no famoso garimpo, desativado em 1992, envolveu negociações com a Companhia Vale, que terminou por transferir à Coomigasp seus direitos de exploração de ouro e outros metais nobres em Serra Pelada. A Vale submeteu a proposta a seu conselho de administração, e em fevereiro de 2007 assinou um termo de anuência repassando à cooperativa de garimpeiros o direito de explorar a mina principal.
  
Uma concessão de fevereiro de 2007 permitiu à Coomigasp o direito de explorar a mina principal de Serra Pelada. Por meio de concorrência, a cooperativa aceitou a proposta da Colossus em que esta entraria com capital e tecnologia e a cooperativa cederia seus direitos sobre a mina. Inicialmente a mineradora teria participação de 51% e o compromisso de repassar à cooperativa prêmios baseados na reserva de ouro aceita e aprovada pelo DNPM.
 
Os garimpeiros insatisfeitos, questionam vários itens do Termo de Acordo de Conduta (TAC) firmado entre as partes, principalmente acerca da atual divisão sobre os lucros da produção. Pelo acordo, a Colossus detém 75% dos lucros e os garimpeiros 25%. Para tanto, várias audiências sobre o tema já foram realizadas, uma inclusive na Câmara Federal no ano passado, onde participaram mais de mil garimpeiros.
 
Foram convidados para a audiência, que terá início às 10h no auditório da Coomigasp, representantes do Ministério de Minas e Energia, do Ministério Público Federal, do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, do sindicato dos garimpeiros, da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada – Coomigasp, da Assembleia Legislativa do Estado do Pará – ALEPA, da Ordem dos Advogados – OAB, da Organização das Cooperativas Brasileiras/PA, da Polícia Federal, do Governo do Estado do Pará e da Colossus Geologia.
 
Data: 16/08/13 – Sexta-feira
Local: Auditório da Coomisgasp – Rua da Cooperativa – Praça da Bandeira, 129 – Serra Pelada
Hora: 10h
 
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
jordycamara23@gmail.com
(61) 3215-1376 / 8276-7807
 
 

CPI do Tráfico de Pessoas quer comissão especial para regulamentar prostituição

   
   
Brasília/DF - A CPI do Tráfico de Pessoas vai entregar ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, um requerimento para a criação de uma comissão especial para analisar o projeto que regulamenta a profissão de prostituta, segundo o presidente da Comissão, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA).
 
Jordy afirmou que a discussão sobre a regulamentação é discutida na Câmara há mais de uma década e que o tema é pertinente aos trabalhos da CPI, já que a Comissão tem lidado com o problema. “Esse problema tem feito parte do cotidiano da CPI onde observamos meninas e mulheres capturadas nas mais diversas regiões do país para se prostituirem e acabam sendo vitimas do tráfico humano e submetidas a condições de escravidão”, disse.
   
O requerimento foi aprovado ao fim da audiência pública que reuniu representantes do governo, das prostitutas e pesquisadores para debater projeto (PL 4211/12) de autoria do deputado Jean Wyllys (Psol/RJ). O texto distingue a prostituição da exploração sexual. No caso de adultos, a exploração ocorreria em situações de ameaça ou violência.
 
Wyllys explica que a prostituição não é crime; mas as casas de prostituição, sim: "Enquanto a casa funcionar na ilegalidade, enquanto a casa funcionar na clandestinidade, as mulheres continuarão sendo exploradas lá dentro. Se regulamentar [a prostituição], isso não mais acontecerá." O projeto estabelece que a exploração ocorrerá se a casa de prostituição se apropriar de mais do que 50% do valor pago pelo cliente. A proposta regulamenta o trabalho autônomo e em cooperativas de prostituição.
 
Migração de prostitutas
 
O pesquisador Thaddeus Gregory Blanchette afirma que, no Brasil, as leis feitas a partir do Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) mantiveram o espírito original que pretendia abolir a prostituição. Os dispositivos que tratavam da migração de prostitutas não faziam distinção se a migração havia sido voluntária ou não.
 
O Protocolo de Palermo, assinado pelo Brasil em 2004, mudou isso e, segundo o pesquisador, a legislação brasileira precisa acompanhar esse espírito e parar com situações como a prisão de prostitutas que voluntariamente mudam de estado para trabalhar em casas específicas. "Isso não é atender vítimas; é prender membros de uma classe que sofre de uma estigmatização de seu trabalho", ressaltou Thaddeus Blanchete.
 
Reconhecida pelo Código de Ocupações
 
Os palestrantes salientaram que a prostituição já está reconhecida, desde 2002, no Código Brasileiro de Ocupações. O coordenador de Identificação e Registro profissional do Ministério do Trabalho, Francisco Gomes dos Santos, explica que a inclusão tem função meramente estatística. Segundo ele, o preconceito sobre a atividade era maior no passado. "Às vezes você tem subtítulos como manequim, esteticista, que não dá para que o Estado possa detectar o uso ou abuso, a exploração dessas pessoas dentro do contexto sexual”, observa Francisco dos Santos.
 
Ele destaca que, quando ocorrer o reconhecimento e a codificação, isso irá facilitar para que essas pessoas que exercem essa profissão possam se identificar como tal. “Dentro do que eu tenho de estatística, nós avançamos muito. Hoje já existe uma declaração [de que se é prostituta] muito maior do que nós tínhamos no passado."
 
Falsa exploração sexual
 
Segundo a relatora da CPI do Tráfico de Pessoas, deputada Flávia Morais (PDT/GO), a falta de regulamentação da prostituição faz com que vários casos sejam erroneamente tratados como de exploração sexual.
 
 
Com informações da Agência Câmara 
 
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
(61) 3215-1376 / 8276-7807
 
 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Comissão da Amazônia aprova audiências públicas propostas por Jordy

   
Do Portal PPS
Por Roberto Emerich

   
A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (14), três requerimentos de autoria do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA). O parlamentar solicitou a realização de duas audiências públicas e de uma mesa redonda para debater assuntos pertinentes a região amazônica.
 
O primeiro requerimento aprovado, REQ 357/13, solicita a realização de audiência pública para debater questões relativas ao programa Bio Combustíveis em municípios do Pará. Jordy justificou o pedido afirmando que os agricultores da região denunciaram que o programa estaria comprometido com a demissão de funcionários, desassistência dos projetos implantados e o bloqueio de parcelas do Banco da Amazônia. Ainda segundo o deputado, existiriam indícios de mudanças na concepção do projeto que teria passado a não considerar os aspectos da inclusão social rural e, consequentemente, a exclusão dos agricultores familiares.
 
Já no segundo requerimento, REQ 365/13, Arnaldo Jordy pede a realização de uma segunda audiência pública. Dessa vez para discutir, com entidades governamentais, os impactos ambientais decorrentes da extração mineral na bacia hidrográfica do Tapajós. O deputado destacou que a finalidade é debater a questão das licenças ambientais e à lavra garimpeira concedida pelo governo do Pará e União para extração mineral no leito do rio Tapajós, assim como os impactos ambientais decorrentes da atividade.
   
A Comissão aprovou ainda o requerimento 367/13 que sugere a realização de Mesa Redonda no município paraense de Altamira para tratar do não cumprimento das condicionantes da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O parlamentar afirmou como justificativa as várias polêmicas envolvendo o empreendimento como o deslocamento de milhares de famílias e os graves danos ambientais.
 
As datas para a realização dos encontros ainda serão definidas pela Comissão.
  
 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Prostituição: CPI debate regulamentação

  
    
Do Portal PPS
Por Roberto Emerich

 
Brasília/DF - A CPI do Tráfico de Pessoas da Câmara realizou, nesta terça-feira (13), audiência pública para debater a regulamentação das atividades dos profissionais do sexo. Para o presidente da comissão, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), a reunião é importante para aprofundar o debate sobre o tema. Jordy destacou que o país precisa dar uma resposta a questão e lembrou que milhares de mulheres são vitimadas pelo tráfico humano por falta de lei que estabeleça regras para a prática da profissão.
   
Arnaldo Jordy afirmou que a discussão sobre a regulamentação é discutida na Câmara há mais de uma década. Ele lembrou que inicialmente, a proposta foi levantada pelo ex-deputado Fernando Gabeira (PV/RJ) e encampada, na legislatura atual, pelo deputado Jean Wyllys (Psol/RJ). Jordy ressaltou que o tema é pertinente aos trabalhos da CPI, já que a Comissão tem lidado com o problema. “Esse problema tem feito parte do cotidiano da CPI onde observamos meninas e mulheres capturadas nas mais diversas regiões do país para se prostituirem e acabam sendo vitimas do tráfico humano e submetidas a condições de escravidão”, disse.
   
O parlamentar defendeu que o Congresso Nacional aprofunde a discussão da regulamentação e aprecie a proposição no sentido de garantir condições mais humanas para as mulheres que querem atuar na atividade. “Seja do ponto de vista trabalhista ou de saúde pública, precisamos garantir condições mais humanas e dignas a essas pessoas que, por conta própria, escolheram a profissão”, destacou.
 
Jordy reconheceu que o tema é polêmico, com várias opiniões favoráveis e contrárias a medida. Apesar da complexidade, o deputado se mostrou favorável a regulamentação. “Essas mulheres não podem ser criminalizadas pelo que fazem. Acredito que o debate, independente das opiniões, não visa a criminalização da prostituição. Já que não debatemos a criminalização precisamos regulamentar. É necessário dar visibilidade a essa atividade e não podemos, hipocritamente, tratar isso no âmbito criminal”, alertou.
 
 

Universidade do Marajó é tema de reunião no Ministério da Educação

  
 
  
Brasília/DF - O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Speller, recebeu em audiência nesta terça-feira (13), solicitada pelo Deputado Federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), o representante do Movimento Marajó Forte, Ricardo Fialho e da Associação dos Municípios do Marajó - AMAM, Sr. Pedro Barbosa, para tratar da demanda CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARAJÓ.
 
A audiência foi positiva, o Secretário foi apresentado à demanda, à geografia (peculiaridades regionais), aos dados, indicadores sociais e de educação no Marajó. E também ao processo, em curso, de mobilização dos atores sociais para concretização desta importante demanda para Mesorregião do Marajó. Ao final avaliou como positivo todo o processo de construção para viabilizar a demanda.
 
Ele sugeriu que a demanda seja apresentada ao Executivo, via Ministro da Educação, por proposição da Bancada Paraense no Congresso Nacional e se colocou à disposição para encaminhar a demanda quando da sua tramitação no MEC/SESu.
 
Agora vamos aguardar a elaboração do Projeto Executivo da Universidade Federal do Marajó, que está sendo elaborado pela Universidade Federal do Pará, para buscarmos o apoio de toda a bancada paraense para que este projeto chegue até o Executivo Federal e, sensibilize a Presidenta Dilma Roussef da importância desta Universidade para o desenvolvimento social e econômico do Marajó, que passa necessariamente pela educação pública e de qualidade.
 
E como forma de resgatar os compromissos assumidos e não cumpridos, na região, por meio do Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó, o tão falado e conhecido Plano Marajó !!! Nossa gente marajoara tem todo o direito em demandar o Governo Federal e nossos Parlamentares !!! Pois todos foram eleitos com o nosso voto para nos representar, apresentar e defender as demandas do povo paraense e, marajoara!!! Vamos a luta!!! Pois, lutar sempre vale a pena!!! Simbora!!!
 
Do Movimento Marajó Forte
 
   

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

CPI do Tráfico de Pessoas define primeiros passos para o segundo semestre de 2013


Do Portal PPS
Por Roberto Emerich

  
A CPI do Tráfico de Pessoas da Câmara, presidida pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), aprovou, nesta quarta-feira (7), requerimentos definindo as próximas agendas da Comissão. Jordy afirmou que a CPI ainda possui diversos casos que precisam ser investigados. Ele destacou que apresentará um relatório parcial com propostas legislativas no intuito de tornar mais eficaz o combate da prática criminosa.
 
A Comissão aprovou cinco requerimentos entre eles oitivas que serão realizadas no Pará, Amapá, Curitiba e Rio de Janeiro. Na reunião, os parlamentares também aprovaram a convocação de pessoas acusadas em esquema de adoções ilegais de bebês em Pernambuco e de sites que fazem propaganda oferecendo facilidades para processos de adoção. Jordy destacou ainda que a CPI continuará sua investigação sobre casos de modelos cooptadas para trabalharem no exterior e que acabam vítimas de esquemas de prostituição.
 
O deputado também apresentará relatório parcial sobre as atividades da comissão propondo mudanças legislativas para melhorar o ordenamento jurídico para um enfrentamento mais eficaz do tráfico de pessoas. “Esse relatório parcial apresentará um caminho para o combate desta prática hedionda que infesta a vida dos brasileiros com estatísticas preocupantes. Estamos retomando os trabalhos, ainda temos muitas coisas para fazer. As denúncias de tráfico humano no país são extensas”, disse.
   
 

Aprovado requerimento de Jordy para debater fim de cobrança da taxa de marinha

 
Do Portal PPS
Por Roberto Emerich

 
A Comissão Especial da Câmara que trata sobre o parcelamento de dívidas com a União aprovou, nesta terça-feira (6), requerimento de urgência apresentado pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) para a realização de audiência pública para debater a cobrança de taxa sobre imóveis localizados em “terrenos de marinha”. A Comissão decidiu realizar duas reuniões, uma para debater a situação com representantes de instituições públicas e outra para ouvir estudiosos e a entidade civil. Jordy considerou a cobrança como uma anomalia constitucional.
 
O parlamentar afirmou ser contrário a cobrança sobre imóveis localizados nos chamados “terrenos de marinha”. Para ele, a taxa não possui sentido e afirmou que a bitributação precisa ser superada. “Essa taxa persegue a vida de pessoas já que ela é bitributada no momento em que o proprietário precisa pagar IPTU e essa taxa absurda para o governo federal. É preciso dizer que a cobrança atinge de igrejas a casas populares, ou seja, atinge principalmente pessoas de baixa renda. É uma anomalia, um absurdo”, criticou.

Os terrenos de marinha foram criados em 1832 quando foram estabelecidas como bens da União as localidades situadas a 33 metros das áreas de maré. Atualmente, o Brasil é o único país do mundo que faz a cobrança de impostos aos ocupantes desses terrenos. A Comissão agendará as datas em que serão realizadas as audiências públicas para debater o tema.
 
Na reunião, o parlamentar foi eleito terceiro vice-presidente da Comissão.
 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Câmara dos Deputados debate a existência de petróleo em Salinas nesta sexta

   
Brasília/DF – Nesta sexta-feira (8) acontece no Hotel Paraíso do Atlântico, em Salinópolis, município distante cerca de 200 quilômetros da capital Belém, audiência pública da Comissão de da Amazônia, Integração Nacional, Desenvolvimento Regional da Câmara Federal, com o objetivo de debater os impactos do início da exploração de hidrocarbonatos naturais (petróleo, gás natural etc.) na região da costa do município localizado no nordeste paraense,
   
Fruto de um requerimento de autoria do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), a audiência debaterá com representantes governamentais, empresariais e da sociedade civil, a existência e a extração do precioso óleo mineral, pois há poucas semanas ocorreu a 11ª rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), na qual um bloco parte da bacia Pará-Maranhão foi arrematado por R$ 80,4 milhões pelo grupo Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (30%) e Pacific Brasil Exploração e Produção de Óleo e Gás Ltda. (70%), que terão de cinco a oito anos para explorar 1.538,6 km² dos 3.846 km² que compõe a bacia localizada entre Salinas e Viseu. 
 
A possível presença do mineral líquido na região sempre foi uma esperança de desenvolvimento para a região, com a expectativa da geração de empregos e o aumento de renda. No entanto, pouco se sabe de concreto no Estado acerca das operações que darão início à extração. Segundo a ANP, a área da bacia ofertada na 11ª rodada é pouco explorada, com potencial para óleo leve (de excelente qualidade) com grau API (escala do American Petroleum Institute que mede a densidade do óleo) em torno de 40. A bacia integra a margem equatorial do Brasil, que engloba a costa dos Estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
     
Dada à escassez de informações é que o parlamentar paraense submeteu a proposta, pois de acordo com ele “é um clamor de todos os prefeitos, vereadores, sociedade civil, não só do município de Salinópolis, para que tenhamos conhecimento da exploração, que mesmo após os leilões para habilitação das empresas para participarem destas atividades, nem as autoridades setoriais do Estado estão recebendo os dados necessários”. Para Arnaldo Jordy, devido aos possíveis impactos positivos e negativos, as preocupações são naturais, quanto às expectativas, por exemplo, do fluxo migratório ou da necessidade de investimentos sociais ou urbanísticos.
   
Segundo o requerimento que deu origem à audiência, além da possibilidade de crescimento econômico com a extração do petróleo – em se concretizando os trabalhos de sondagens -, é chamada a atenção para a cautela para que a exploração siga rigorosamente todas as normas de segurança previstas em Lei, pois como em qualquer área de extração petrolífera, o meio ambiente é passível de agressão. Em se tratando da costa paraense, com a foz do Amazonas a poucos quilômetros, o risco é substancial, pois além do frágil sistema de mangues existente na região, Salinópolis ainda é uma importante estância turística, onde qualquer acidente ambiental pode afetar direta e imediatamente uma das principais atividades econômicas do município.
    
Para a audiência que acontecerá às 14h no auditório do hotel, foram convidados representantes do Ministério de Minas e Energia, da Petrobrás, do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, do Ministério Público Federal no Pará – MPF, da Secretaria de Meio Ambiente – SEMA, da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Pará, da Comissão de Meio Ambiente da OAB-Pará, da Câmara Municipal de Salinópolis e da Amunep – Associação de Municípios do Nordeste Paraense e deverá contar ainda com uma grande participação popular.
 
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
(61) 3215-1376 / 8276-7807
   
 

Freire, Rubens e Jardim estão entre os 100 cabeças do Congresso. Jordy é citado como em ascensão


Foto: Robson Gonçalves e Tuca Pinheiro
Deputados do PPS se destacaram em levantamento feito pelo Diap
 
Do Portal PPS
 
Os deputados federais Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, Rubens Bueno (PR), líder do partido na Câmara, e Arnaldo Jardim (SP) estão, mais uma vez, entre os 100 "Cabeças" do Congresso. O levantamento é feito anualmente pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
 
Freire aparece desde que a pesquisa começou a ser feita e figura na lista pela 16ª vez. Só não a integrou nos quatro anos em que não exerceu mandato no Congresso. Ele foi considerado formador de opinião.
 
Já Rubens Bueno é destacado como debatedor. Desde que voltou para a Câmara, em 2011, faz parte da lista. Também foi apontado entre os 100 melhores parlamentares em 2001 e 2002.
 
Arnaldo Jardim, como Bueno, está entre os 100 pela quinta vez. Ele é considerado bom formulador. Os parlamentares que integram a lista formam a elite do Congresso Nacional.
 
Já o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) entrou para a lista dos parlamentares em ascensão, que aponta outros 50 políticos que se destacam no Congresso. Estão na lista os que têm buscado abrir canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento.
  
Segundo o Diap, “são Cabeças do Congresso aqueles operadores-chave do Poder Legislativo cujas preferências, iniciativas, decisões ou vetos – implementados, por meio dos métodos da persuasão, da negociação, da indução ou da não-decisão – prevalecem no processo decisório na Câmara ou no Senado Federal”.
 
Veja lista completa e confira mais sobre o levantamento - http://www.diap.org.br/images/stories/cabeca_dois.pdf
 
 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Redução de policiais na Amazônia preocupa parlamentares e sindicatos

 
Da Rádio Câmara
  
Deputados e representantes de sindicatos de policiais federais e rodoviários federais constataram nesta terça-feira (6) a redução dos efetivos na Amazônia. O debate ocorreu em audiência pública promovida pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia.
 
O presidente do Sindicato da Polícia Rodoviária Federal nos Estados do Pará e Amapá, Idailson Martins, destacou que, só no Pará, houve uma redução de 380 para 340 policiais desde 1996.
 
Martins também reclamou que as condições de trabalho da categoria dificultam a permanência de policiais na região. "Nós temos postos sem a mínima condição de deixar um policial trabalhando naquele local. Tem postos com a fossa escoando: uma situação totalmente insalubre. Temos postos sem iluminação: o policial à noite tem que trabalhar às escuras, tem que se recolher. Nós temos viaturas em péssimas condições de trabalho. Essa realidade é totalmente oposta quando nós saímos do Estado do Pará e vamos evidenciar como está a Região Sul e a Região Sudeste. Então, o nosso clamor é pedir um olhar especial para a Região Norte."
 
Grandes projetos
  
Para o deputado Arnaldo Jordy (PPS/-PA), que propôs o debate, a redução do número de policiais preocupa, já que a região passa por um período de intenso crescimento populacional e de grandes projetos de interesse nacional.
 
Jordy citou como exemplo a cidade de Altamira (PA), onde foi construída a usina hidrelétrica de Belo Monte, que recebeu cerca de 40 mil pessoas em um curto período de tempo, aumentando os índices violência na região: “Ao invés de o efetivo ter sido reforçado, houve uma diminuição dos quadros da Polícia Federal”.
 
“O tráfico de drogas, a exploração ilegal de madeiras e minérios, o tráfico humano e a vigilância das imensas fronteiras amazônicas são apenas alguns dos problemas enfrentados na região, o que requer não só a manutenção dos efetivos, mas o constante reforço, não só em pessoal, mas em material e logística”, argumentou o deputado.
 
O deputado acrescentou que a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal são instituições “absolutamente imprescindíveis para fazer o controle, a fiscalização e o combate das ilegalidades, para garantir a cidadania e o cumprimento do ordenamento jurídico."
 
Concurso público
   
Já o representante do Ministério da Justiça, inspetor Adriano Furtado, lembrou que o governo federal vai realizar concurso público no próximo domingo para preencher mil vagas de policial rodoviário federal em todo o País. "Estamos trabalhando com uma ação do governo federal de investimento pesado na região de fronteira em termos de equipamentos, com indenização para os servidores que vão desenvolver suas ações nesses estados - como uma medida de buscar fixar servidores nessa região - e, por último, com a realização de concurso."
 
A Câmara aprovou no mês passado projeto de lei do Executivo (PL 4264/12) que indeniza policiais federais, policiais rodoviários federais e auditores da Receita Federal que atuam em áreas de fronteira. A proposta ainda vai ser votada pelo Senado.
 
 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Audiência debaterá esvaziamento das polícias federais na Amazônia

 
Brasília/DF – Nesta terça-feira (6), a Câmara dos Deputados debaterá, através da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, denúncias de esvaziamento das polícias federais e federais rodoviárias na região Amazônica, que estariam prejudicando inclusive a vigilância nos postos de fronteira.
 
Proposta pelo Deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), a audiência foi solicitada baseado em denúncias da falta de efetivos noturnos da polícia federal nos postos de fronteiras, acarretando no fechamento destes que tem como uma das principais responsabilidades, o combate ao narcotráfico e à imigração ilegal. Jordy quer saber quais providências estão sendo tomadas para que os postos funcionem 24h e como está sendo realizada a fiscalização da Polícia Federal nas cidades fronteiriças e como a PF está agindo para conter a imigração ilegal.
 
Segundo o parlamentar “com a saída de policiais, a PF e a PRF estariam enfrentando problemas de operacionalidade e fragilizando as atuações dos órgãos em uma região tão vasta e necessitada de vigilância como a Amazônica”. O deputado cita como exemplo a cidade de Altamira, no Pará, que por conta da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, ao invés de ter seu efetivo reforçado, a Polícia Federal sofreu uma diminuição dos quadros na região, que recebeu cerca de 40 mil pessoas em um curto período de tempo, registrando aumento nos índices de violência e a necessidade de uma maior atenção por parte das autoridades policiais.
 
“O tráfico de drogas, a exploração ilegal de madeiras e minérios, o tráfico humano e a vigilância das imensas fronteiras amazônicas são apenas alguns dos problemas enfrentados na região, o que requer não só a manutenção dos efetivos, mas o constante reforço, não só em pessoal, mas também em material e logística”, justificou Jordy, que sugeriu a presença de representantes do Ministério da Justiça, do Ministério Público Federal e do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais nos Estados do Pará / Amapá na audiência. A audiência acontecerá às 14h no plenário 15.
 
 
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
(61) 3215-1376 / 8276-7807