Na última quinta (16), o Deputado Federal Arnaldo Jordy (MD/PA) participou de uma mesa redonda em alusão ao Dia Nacional de Combate a Violência e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, na Universidade da Amazônia - UNAMA. O evento foi organizado pela Agência Unama, a fim de debater sobre a incidência, a questão psicossocial, como a lei ampara as vítimas e como são divulgados na mídia esses casos.
“Apesar de militar na área de direitos humanos há muito tempo, não tinha ideia que fosse tão alto o número de ocorrências desses crimes”, ressaltou o deputado, referindo-se ao quantitativo de mais de 100 mil casos de violência exploração sexual contra crianças e adolescentes, que foram apurados durante a CPI da Pedofilia, instaurada em 2008.
A CPI foi de grande importância, pois gerou na sociedade um sentimento de indignação e repulsa a esse ato criminoso e hediondo. Durante os 12 meses de investigações, foram recebidas quase 900 denuncias de casos ocorridos no Pará.
A CPI da pedofilia foi encerrada, mas o combate a essa violação deve ser continuo na agenda da sociedade, do Legislativo, do Executivo e do Judiciário. Segundo Jordy, o Estado não é capaz de combater esse tipo de crime sozinho, por isso precisa da colaboração de toda sociedade para denunciar os criminosos.
Para a Assistente Social e debatedora Kátia Santos, a maioria dos casos de violência ocorre dentro de casa, e que o criminoso quase sempre é alguém da família,“Essa é uma das grandes dificuldades que temos, como explicar a criança ou o adolescente, que quem deveria protegê-los, é quem os agride?”, questionou Kátia.
Segundo o advogado Paulo Barradas, está sendo trabalhada com mais afinco, a questão da punição aos criminosos, pois já foi mais difícil punir quem comete esses atos, e deu destaque a atuação de Jordy em garantir que independente de ser rico, pobre, poderoso ou não, se transgrediu os direitos de um ser humano, principalmente uma criança, merece ser punido.
A jornalista Priscila Amaral, Diretora do Sindicato dos Jornalistas, falou sobre a cobertura dos veículos de comunicação nesses casos, “Nossa maior preocupação é apurar da forma mais amena, se é que é possível, preservando a imagem da vitima e da família”, explicou. A jornalista ressaltou que há alguns anos o importante era vender o jornal a qualquer custo, sem a preocupação de quem estava sendo exposto, hoje ainda existe, porém os veículos que tem essa postura são notificados para que a vida dessas pessoas seja preservada.
Ascom Gab. Dep. Arnaldo Jordy
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