Na quarta-feira, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados aprovou a ida de um grupo de parlamentares ao canteiro de obras da usina de Belo Monte, no Pará.
Na segunda-feira, operários do empreendimento deram início a mais uma greve devido às péssimas condições de trabalho no local.
De autoria do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), o requerimento pede que a Comissão verifique in loco a real situação no canteiro da hidrelétrica.
Belo Monte é um dos principais projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Cerca de 7 mil trabalhadores foram contratados para atuarem nas cinco frentes da obra, além de outros 2 mil que são terceirizados.
“Nos últimos dias, acompanhamos pela imprensa nacional fatos preocupantes ocorridos nos canteiros de obras da usina de Belo Monte, no Pará, tais como greves e revolta de trabalhadores, denúncias de violência policial e de demissões dos que denunciam condições de trabalho e reivindicam direitos e melhorias salariais. O Congresso precisa acompanhar de perto esta grave situação”, justifica o autor do requerimento.
Jordy relata ainda que os problemas com Belo Monte começaram muito antes do início das obras. Segundo ele, fatores ambientais e sociais foram desprezadoss pelo governo para erguer aquela que deverá ser a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, com capacidade de geração de energia em mais de 11.000 Megawatts.
Apesar da ilegalidade da greve, determinada em liminar obtida pelo CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte) e emitida pelo juiz Georgenor de Souza Franco Filho, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, os trabalhadores ainda não retornaram ao trabalho.
Com informações do Portal PPS
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
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