Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição – Daniella Cronemberger
Edição – Daniella Cronemberger
A nova Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara sobre o Tráfico de Pessoas, instalada no início deste mês, vai começar seus trabalhos ouvindo integrantes da CPI sobre o mesmo tema que existe no Senado e, em seguida, representantes dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça, inclusive da Polícia Federal. O cronograma de trabalhos da CPI foi discutido na terça-feira (17).
O objetivo da comissão é propor uma legislação baseada na Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, conhecida como Convenção de Palermo, de 2000. Os parlamentares querem apurar a relação dos desaparecimentos de pessoas com o tráfico de pessoas para comércio internacional de órgãos, adoção internacional ilegal, prostituição e trabalho escravo.
A delegada da Polícia Civil e titular da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data) do Pará, Cristiana Lobato, disse que também é necessário capacitar as polícias para atender as vítimas. “Muitas vezes uma vítima até tem interesse de buscar ajuda, mas ao chegar em uma unidade policial e não ser bem atendida, ser discriminada, ela perde a coragem”, afirmou. “Tem que ter uma unidade específica para atender a vítima de uma forma satisfatória.”
Para a relatora da CPI, deputada Flávia Morais (PDT/GO), falta uma rede de informações policiais sobre o assunto no País. "O tráfico interno acontece de um estado para outro. A falta de integração entre as polícias pode prejudicar a rede”, apontou. “Alguns estados têm departamentos específicos para o tráfico de pessoas e outros estados não têm. Isso atrapalha o sistema."
O objetivo da comissão é propor uma legislação baseada na Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, conhecida como Convenção de Palermo, de 2000. Os parlamentares querem apurar a relação dos desaparecimentos de pessoas com o tráfico de pessoas para comércio internacional de órgãos, adoção internacional ilegal, prostituição e trabalho escravo.
A delegada da Polícia Civil e titular da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data) do Pará, Cristiana Lobato, disse que também é necessário capacitar as polícias para atender as vítimas. “Muitas vezes uma vítima até tem interesse de buscar ajuda, mas ao chegar em uma unidade policial e não ser bem atendida, ser discriminada, ela perde a coragem”, afirmou. “Tem que ter uma unidade específica para atender a vítima de uma forma satisfatória.”
Para a relatora da CPI, deputada Flávia Morais (PDT/GO), falta uma rede de informações policiais sobre o assunto no País. "O tráfico interno acontece de um estado para outro. A falta de integração entre as polícias pode prejudicar a rede”, apontou. “Alguns estados têm departamentos específicos para o tráfico de pessoas e outros estados não têm. Isso atrapalha o sistema."
Em todo o Brasil, nove estados possuem núcleos de enfrentamento ao tráfico de pessoas. O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), disse que a CPI deverá fazer audiências em alguns estados.
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