Brasília/DF – Uma audiência com o Ministro do Turismo, Vinicius Lages, definiu novos passos para o setor no Pará. A reunião contou com o presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), Fábio Costa, o diretor do Sebrae/PA, André Pontes, o Secretário de Turismo do Pará, Adenauer Góes, o presidente da Comissão de Turismo da Câmara Federal, Alex Manente (PPS/SP) e o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), que solicitou a reunião no ministério.
Segundo a Secretaria de Turismo – Setur, o Pará é o portão de entrada natural da Amazônia Brasileira, caminho histórico utilizado pelos portugueses no período colonial para garantir o domínio sobre a região Norte diante das ameaças de outras nações européias. O aproveitamento do potencial turístico desses atrativos naturais, como ocorre em outras partes do mundo, ocorre principalmente nas áreas protegidas, como as Unidades de Conservação (UCs), que correspondem a cerca de 55% do território paraense ou o equivalente a 684 mil km2 do território. As áreas protegidas compreendem exclusivamente as 64 UCs públicas, federais e estaduais, mais 43 terras indígenas demarcadas. Destaca-se ainda o cordão verde no entorno da capital Belém, com 3 UCs (Refúgio da Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, Área de Proteção Ambiental da Região Metropolitana de Belém e Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu) que garantem à cidade a condição de autêntica metrópole da Amazônia.
Arnaldo Jordy destacou estas e outras potencialidades da região, que possui o forte apelo mundial pela preservação na natureza e detentora de um dos mais ricos biomas do planeta, que é a Amazônia. De acordo com ele, “é de suma importância a parceria do Estado com o Ministério para alavancar o turismo na região, fornecendo a capacitação e a infraestrutura necessária, já que o Pará perde bilhões com a desoneração de seus insumos básicos, como minério de ferro, devido a uma legislação danosa”. Para o parlamentar, é possível e necessário transformar o Estado em um polo turístico, baseado na sua rica cultura, nas belezas de suas praias de rios, igarapés e a exuberância da floresta tropical.
O secretário de Turismo apontou dificuldades de infraestrutura para deslanchar o segmento -, como o atraso na construção do terminal hidroviário de Marabá -, e de mais verbas para a promoção e divulgação do Estado, tanto nacional como internacionalmente. Adenauer Góes cobrou a efetivação do Prodetur, “onde estão previstos 44 milhões de dólares em investimentos nas três principais regiões turísticas do Pará: Belém, Marajó e Tapajós, com recursos do Ministério do Turismo e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com contrapartida do governo do Estado”.
Para Vinicius Lages, o ministério tem todo interesse no desenvolvimento do setor no Pará, tendo inclusive audiência já agendada com o governador Simão Jatene, para tratar dos projetos necessários. O Ministro afirmou ainda que "neste esforço é necessário inclusive o apoio dos parlamentares, como do deputado Arnaldo Jordy, com emendas orçamentárias, de modo que obtenhamos recursos que serão destinados para projetos de infraestrutura e capacitação do turismo paraense”.
Patrimônio Cultural
Na década de 1990, a então Empresa Paraense de Turismo - Paratur fez o zoneamento turístico do Estado e definiu 4 polos de desenvolvimento setorial (Costa Atlântica, Tapajós, Marajó e Araguaia-Tocantins), antecipando em mais de 10 anos os princípios do Programa de Regionalização do Ministério do Turismo. No Plano de 2001, houve o desmembramento de um pólo e a criação de outro, definindo os atuais 6 polos turísticos. O Estado possui ainda um singular acervo de bens, manifestações tradicionais e expressões culturais, como conjuntos arquitetônicos tombados pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Fotos: Thamyres Sousa - Mintur
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
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