Leia o discurso do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), na Tribuna da Câmara Federal, onde trata do trabalho escravo no país e a votação da PEC 438.
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
jordycamara23@gmail.com
(61) 3215-1376 / 8276-7807
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
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As práticas de trabalho escravo têm sido encontradas, pela fiscalização do Ministério do Trabalho, cada vez com maior frequência, em grandes centros urbanos, contrastando com estatísticas que demonstravam que era na área rural que se encontrava trabalho similar ao trabalho escravo.
Apesar de todo o debate feito a respeito do tema no Congresso Nacional, mais uma vez uma empresa, a Gregory, ligada ao ramo da moda e da confecção, foi flagrada mantendo 12 trabalhadoras em condições semelhantes à de escravidão em Itaquaquecetuba, no interior paulista.
São bolivianas que produziam peças para a empresa Gregory e estavam sendo mantidas em condições precárias de segurança e saúde, conforme artigo de Natália Martino publicado na revista IstoÉ.
Conforme entrevista da Sra. Andrea Duca, diretora de marketing da Rede Gregory, a empresa não tinha conhecimento da situação e não possui controle sobre o que ocorre dentro das oficinas dos seus fornecedores, que são terceirizados.
A Sra. Andrea desconhece o fato de que perante o Ministério do Trabalho a empresa é inteiramente responsável pela situação de trabalho semelhante ao trabalho escravo e das condições precárias das empresas das quais ela recebe os materiais.Não é a primeira vez que a empresa Gregory se vê envolvida nesse tipo de crime - quando, em 2011, foi realizada investigação que flagrou a empresa Zara, foram encontradas etiquetas da Gregory. As trabalhadoras estavam executando suas atividades em condições precárias; o armário de mantimentos era trancado, foi encontrada uma mãe amamentando uma criança de 4 meses e foi detectado pela fiscalização que as trabalhadoras não podiam sair do local de trabalho, isto é , eram privadas da liberdade.
Apesar de todo o debate feito a respeito do tema no Congresso Nacional, mais uma vez uma empresa, a Gregory, ligada ao ramo da moda e da confecção, foi flagrada mantendo 12 trabalhadoras em condições semelhantes à de escravidão em Itaquaquecetuba, no interior paulista.
São bolivianas que produziam peças para a empresa Gregory e estavam sendo mantidas em condições precárias de segurança e saúde, conforme artigo de Natália Martino publicado na revista IstoÉ.
Conforme entrevista da Sra. Andrea Duca, diretora de marketing da Rede Gregory, a empresa não tinha conhecimento da situação e não possui controle sobre o que ocorre dentro das oficinas dos seus fornecedores, que são terceirizados.
A Sra. Andrea desconhece o fato de que perante o Ministério do Trabalho a empresa é inteiramente responsável pela situação de trabalho semelhante ao trabalho escravo e das condições precárias das empresas das quais ela recebe os materiais.Não é a primeira vez que a empresa Gregory se vê envolvida nesse tipo de crime - quando, em 2011, foi realizada investigação que flagrou a empresa Zara, foram encontradas etiquetas da Gregory. As trabalhadoras estavam executando suas atividades em condições precárias; o armário de mantimentos era trancado, foi encontrada uma mãe amamentando uma criança de 4 meses e foi detectado pela fiscalização que as trabalhadoras não podiam sair do local de trabalho, isto é , eram privadas da liberdade.
Aproveitamos a oportunidade para louvar a votação da PEC 438 na noite de ontem no plenário da Câmara dos Deputados. O Brasil, no período de 1995 a 2000, conforme dados da ANAMATRA, conseguiu resgatar 42 mil trabalhadores que se encontravam em condições similares às de escravo.
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
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