sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Saúde: Ministro recebe demandas do Pará

  
  
O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, recebeu uma comitiva de parlamentares e representantes do governo do Pará, nesta quarta-feira (25), para tratar de temas de interesse do Estado. A reunião, solicitada pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), contou com a presença do Secretário Estadual de Saúde, Vitor Manoel Mateus; da presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Rosângela Monteiro; do chefe da representação do Pará em Brasília, Ophir Cavalcante Jr.; de Arthur Lobo, da Casa Civil e do deputado Nilson Pinto (PSDB/PA).
   
O secretário de Saúde, afirmou ao Ministro que o Pará é a 4ª unidade federativa que mais investe em saúde, e explanou as experiências do Estado, por exemplo, no combate à malária. Foram registrados 10 mil casos da doença em 2014 e e 7.700 neste ano, uma significativa redução de 30%, que contou com ações como a distribuição de 180 mil mosquiteiros impregnados com inseticida para a população. Vitor Mateus também relatou as Parceiras Públicos Privadas (PPP´S) realizadas pelo Estado no segmento e os estudos para a viabilização dos Consórcios Inter federativos de Saúde, onde o governo e prefeitos de uma região, poderão compor consórcio como uma associação pública, ou então como pessoa jurídica sem fins econômicos.
   
Segundo Arnaldo Jordy, o Pará vem cumprindo o dever de casa, com investimentos em alta e com a construção de ao menos um hospital por ano. O deputado levantou a questão para a readequação nas planilhas de custos do ministério, que define repasse de valores com padrões incompatíveis com a realidade e os custos amazônicos, “que não levam em conta as dimensões, as distâncias continentais e os problemas específicos da região”.
   
Jordy também afirmou que várias prefeituras aguardam a publicação de portarias de liberação de verbas, onde em alguns casos, obras de infraestrutura inclusive já foram executadas. “Num estado pobre como o Pará, a injustiça federativa penaliza ainda mais àqueles que pouco tem para investir. É quase uma punição”, completou o parlamentar paraense.
   
Rosângela Monteiro, cobrou do ministério a habilitação de serviços, de modo que a Santa Casa do Pará, um dos maiores hospitais materno-infantil do mundo em sua categoria, possa receber recursos. Ela apresentou e protocolou documentos que possibilitarão que o órgão inicie serviços de neurologia e neurocirurgia; que ofereça mais 22 leitos de UTI neonatal; que possibilite o início dos atendimentos de nefrologia e terapia renal pediátrica e que integre o Projeto Casa da Gestante.
     
O Ministro afirmou que reconhece as ações executadas no Pará na saúde, bem como as demandas necessárias. Porém, segundo ele, a saúde no país pode ter um corte de até R$ 7,5 bilhões no orçamento para 2016, devido à crise e queda na receita do governo. Ele reconhece que Estados mais carentes, como Pará, Maranhão e o seu Piauí, que apresentam menor renda per capita, “deveriam que ser os que mais recebem investimentos percentualmente para a saúde pública”.
    
  

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