quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Jordy concorda com procurador em pedido suspensão de financiamentos do BNDES



Do Portal PPS
    
Vice-líder do PPS, o deputado Arnaldo Jordy (PA) disse hoje (18) em encontro com o procurador do Ministério Público no TCU, Marinus Marsico, que está convencido de que há total razão para que a Corte pedisse a suspensão de novos financiamentos do BNDES.
  
Marsico investiga contratos de financiamento do banco com empresas. O procurador garantiu, durante encontro com membros da CPI do BNDES, que há muita obscuridade nos contratos de exportação e serviços. E que, da forma como opera hoje, é “melhor que a instituição não existisse”. Disse que a política de crédito do banco é perniciosa para a economia do país, pois toma dinheiro do Tesouro Nacional e o empresta a empresas de forma subsidiada. Também disse que são duvidosas as garantias dadas por governos estrangeiros para a obtenção de financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
  
O procurador contou aos deputados federais que as apurações na Corte atrasaram por conta da sonegação de documentos por parte do banco de fomento.
  
“Sabemos agora porque os governistas impediram a ida de vossa senhoria à CPI do BNDES. O senhor tomou medidas duras, ao suspender os novos empréstimos. Deve haver razões suficientes para isto. Estamos convencidos disto”, disse Jordy ao procurador.
   
O impedimento a que se refere o deputado do PPS decorre dos deputados da base aliada ao Palácio do Planalto, que rejeitaram, há 15 dias, convite feito pelo próprio Jordy para que Marsico fosse à CPI prestar esclarecimentos sobre os contratos do BNDES.
  
Jordy disse ainda que “dificilmente” a comissão parlamentar de inquérito será prorrogada pela Câmara. Pelo calendário atual, os trabalhos da comissão vão até o dia 06 de dezembro. "Viemos aqui pedir socorro ao TCU", acrescentou o parlamentar do PPS.
  
Parlamentares querem que o procurador vá à CPI para apresentar detalhes do trabalho que vem realizando para investigar os contratos do BNDES.
  
  

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