Do G1, em Brasília
O vice-líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), protocolou nesta terça-feira (10), na Procuradoria da República do Distrito Federal, uma representação solicitando o acompanhamento e fiscalização das obras de ampliação de um dos anexos da Casa.
No final de outubro, a Mesa Diretora da Câmara decidiu dar início, com recursos próprios, às obras de ampliação da Casa que visam criar novas vagas de garagem e gabinetes de parlamentares. De acordo com o 1º secretário, deputado Beto Mansur (PRB/SP), deverão ser utilizados R$ 400 milhões que a Câmara dos Deputados possui nos cofres do Tesouro Nacional.
A ampliação do Anexo IV faz parte de um conjunto de reformas e construção de prédios que receberam o apelido de “Parlashopping”, por prever a abertura de lojas e restaurantes no local. “É uma coisa absolutamente agressiva ao momento que o cidadão está vivendo, de crise que o país está vivendo. É um desperdício dos recursos do erário”, afirmou Jordy ao protocolar o pedido.
O deputado também contestou a afirmação do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que afirmou que o dinheiro utilizado pertence à Câmara e, por isso, não afetaria o momento econômico do país.
“Isso [de que os recursos são da Câmara] é mais uma das sutilezas cínicas do deputado Eduardo Cunha. Qualquer recurso do Tesouro, seja da Câmara, do Senado, do Executivo, a fonte é uma só: o dinheiro do contribuinte. É uma armadilha do deputado para induzir o cidadão comum a entender de forma equivocada”, declarou Jordy.
O vice-líder do PPS disse ainda que, agora, aguarda que o Ministério Público tome “medidas cabíveis” para evitar a ameaça dos interesses públicos.
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