segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Com prejuízo apontado pelo TCU nos empréstimos do BNDES para JBS, deputado quer convocar sócios do frigorífico

 
 
Do Portal PPS
  
Integrante da CPI do BNDES, o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) afirmou nesta segunda-feira (30) que vai protocolar, no colegiado, novo pedido de convocação dos sócios controladores do grupo JBS/Friboi.
  
De acordo com reportagem publicada pelo Jornal Folha de S.Paulo, o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social teria tido um prejuízo de quase R$ 1 bilhão com operações de empréstimos feitas com o JBS.
  
O jornal se baseia em auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Auditores encontraram indícios de que o apoio do banco estatal ao frigorífico pode ter lesado a instituição financeira em pelo menos R$ 847,7 milhões.
  
Entre 2006 e 2014, a JBS recebeu R$ 8,1 bilhões para comprar companhias no exterior e se tornar uma gigante no setor de carnes. Em troca, o banco se tornou sócio da empresa. A fatia acionária foi adquirida pela BNDESPAR.
  
“É imprescindível que tomemos o depoimento dos donos do JBS. Há fatos novos que precisamos esclarecer na CPI, como este apontado pelo Tribunal de Contas. Em outra oportunidade, os governistas blindaram os empresários desta companhia, algo que prejudicou os trabalhos do colegiado. Agora, temos a constatação de uma auditoria que reforça a necessidade de os sócios daquele grupo serem ouvidos no colegiado”, disse Jordy.
   
O deputado do PPS anunciou ainda que pedirá uma audiência com o ministro do TCU, Augusto Sherman, que foi relator da auditoria dos empréstimos ao JBS.
  
  
Foto: Robson Gonlçaves
  
  

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Projeto de Jordy obriga elaboração um Plano de Ação de Emergência para todas as barragens

  
O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) apresentou nesta quinta-feira, 26, projeto que altera a atual Lei da Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei n° 12.334/2010), para aprimorar os requisitos de elaboração e os critério para implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE), em caso de tragédias como a que ocorreu em Mariana (MG), em que uma barragem de resíduos se rompeu, provocando danos praticamente insanáveis ao rio Doce e atingindo o litoral do Espírito Santo, naquele que talvez seja o maior crime ambiental já cometido no Brasil.
  
A iniciativa, de acordo com Jordy, teve boa acolhida entre os deputados responsáveis pela elaboração  do novo Código de Mineração, cuja tramitação, aliás, ganhou força após a tragédia de Mariana, que revelou a importância de se ter maior segurança nas barragens de resíduos minerais. "Esse projeto foi considerado o mais apropriado", disse Jordy sobre o tema. Por causa de Mariana, o novo Código de Mineração, que vinha sendo debatido há um ano e meio, ganhou importância ainda maior.
   
O projeto de Jordy estabelece que o órgão fiscalizador determinará a elaboração de um PAE para todas as barragens, independentemente da classificação de risco dessas construções. Esse PAE deverá conter todas as ações a serem executadas pelo empreendedor da barragem em caso de acidente, bem como identificará os agentes a serem notificados imediatamente a cada ocorrência.
  
O PAE terá que identificar e avaliar os riscos, definir hipóteses e cenários de possíveis acidentes, o mapeamento e caracterização das áreas vulneráveis, considerando o pior cenário identificado. O plano também deverá incluir procedimentos para identificação e notificação de mau funcionamento ou de condições potenciais de ruptura da barragem, procedimentos preventivos e corretivos a serem adotados em situações de emergência, com indicação do responsável pela ação, bem como o dimensionamento dos recursos humanos e de materiais necessários à resposta ao pior cenário identificado.
  
O plano também terá que incluir estratégia e meio de divulgação e alerta para as comunidades potencialmente afetadas em situação de emergência, com uso de sistema de alerta sonoro sempre que houver risco de dano a seres humanos e aos animais; e preparação das comunidades e autoridades locais para resposta rápida em caso de ocorrência de desastre.
  
O empreendedor, ou seja, o responsável pela barragem, terá que fazer a imediata implantação do PAE antes do início da operação da barragem, incluindo obras de adaptação, treinamento dos responsáveis e das populações afetadas, assim como a realização de simulações periódicas dos procedimentos previstos no PAE, trabalho a ser desenvolvido em conjunto com as prefeituras e defesa civil. O PAE também deve estar disponível na Internet, no empreendimento e nas prefeituras envolvidas, bem como ser encaminhado às autoridades competentes e aos organismos de defesa civil, e terá que ser revisado a cada cinco anos, ou quando for necessário, de acordo com a avaliação dos órgãos fiscalizadores, ou quando houver mudanças na estrutura do projeto.
  
Ocorrendo situação de emergência, será instalada Sala de Situação, responsável pelo encaminhamento das ações de emergência e pela comunicação transparente com a sociedade, com participação de representantes do empreendimento, da defesa civil, dos órgãos fiscalizadores da atividade e do meio ambiente, dos sindicatos dos trabalhadores, assim como dos municípios afetados.
Na justificativa do projeto, Jordy destaca que os recentes eventos ocorridos no município de Mariana demonstraram que a Lei de Segurança de Barragens necessita de melhorias que promovam maior confiança para as comunidades e garantia para os ambientes potencialmente impactados em caso de incidentes em barragens.
  
"O rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, deixa um passivo socioambiental de graves proporções e perdas irrecuperáveis. Sem dúvidas, o prejuízo poderia ser significativamente menor se houvesse um plano mais adequado para as providências a serem tomadas em caso de incidente de emergência", destacou Jordy. "Nesse texto, propomos que o PAE seja obrigatório para todas as barragens, independentemente de classificação de risco ou potencial de dano associado, uma vez que, havendo riscos de qualquer vulto, estes devem ser identificados, analisados e tratados na forma de um plano de ação", completa o deputado.
    
Comissão Externa
  
Jordy se reuniu nesta quinta-feira, 27, da discussão sobre propostas para alteração da Lei de segurança das barragens. Com parlamentares membros da Comissão Externa na Câmara, que acompanha as investigações do rompimento de barragens em Mariana (MG), Jordy debateu propostas de cunho socioambiental com o relator do novo Código de Mineração, deputado Leonardo Quintão (PMDB/MG).
    
Dentre as propostas apresentadas, está a que impõe às mineradoras  a responsabilidade pela mitigação e compensação dos seus impactos ambientais e pela prevenção de desastres ambientais; a exigência de garantias financeiras para execução do Plano de Fechamento de Mina, bem como a manutenção das garantias durante o tempo em que a mineradora explorar a mina, bem como a preferência pela contratação de mão de obra local e o uso de tecnologias de menor risco ambiental.
  
  

Saúde: Ministro recebe demandas do Pará

  
  
O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, recebeu uma comitiva de parlamentares e representantes do governo do Pará, nesta quarta-feira (25), para tratar de temas de interesse do Estado. A reunião, solicitada pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), contou com a presença do Secretário Estadual de Saúde, Vitor Manoel Mateus; da presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Rosângela Monteiro; do chefe da representação do Pará em Brasília, Ophir Cavalcante Jr.; de Arthur Lobo, da Casa Civil e do deputado Nilson Pinto (PSDB/PA).
   
O secretário de Saúde, afirmou ao Ministro que o Pará é a 4ª unidade federativa que mais investe em saúde, e explanou as experiências do Estado, por exemplo, no combate à malária. Foram registrados 10 mil casos da doença em 2014 e e 7.700 neste ano, uma significativa redução de 30%, que contou com ações como a distribuição de 180 mil mosquiteiros impregnados com inseticida para a população. Vitor Mateus também relatou as Parceiras Públicos Privadas (PPP´S) realizadas pelo Estado no segmento e os estudos para a viabilização dos Consórcios Inter federativos de Saúde, onde o governo e prefeitos de uma região, poderão compor consórcio como uma associação pública, ou então como pessoa jurídica sem fins econômicos.
   
Segundo Arnaldo Jordy, o Pará vem cumprindo o dever de casa, com investimentos em alta e com a construção de ao menos um hospital por ano. O deputado levantou a questão para a readequação nas planilhas de custos do ministério, que define repasse de valores com padrões incompatíveis com a realidade e os custos amazônicos, “que não levam em conta as dimensões, as distâncias continentais e os problemas específicos da região”.
   
Jordy também afirmou que várias prefeituras aguardam a publicação de portarias de liberação de verbas, onde em alguns casos, obras de infraestrutura inclusive já foram executadas. “Num estado pobre como o Pará, a injustiça federativa penaliza ainda mais àqueles que pouco tem para investir. É quase uma punição”, completou o parlamentar paraense.
   
Rosângela Monteiro, cobrou do ministério a habilitação de serviços, de modo que a Santa Casa do Pará, um dos maiores hospitais materno-infantil do mundo em sua categoria, possa receber recursos. Ela apresentou e protocolou documentos que possibilitarão que o órgão inicie serviços de neurologia e neurocirurgia; que ofereça mais 22 leitos de UTI neonatal; que possibilite o início dos atendimentos de nefrologia e terapia renal pediátrica e que integre o Projeto Casa da Gestante.
     
O Ministro afirmou que reconhece as ações executadas no Pará na saúde, bem como as demandas necessárias. Porém, segundo ele, a saúde no país pode ter um corte de até R$ 7,5 bilhões no orçamento para 2016, devido à crise e queda na receita do governo. Ele reconhece que Estados mais carentes, como Pará, Maranhão e o seu Piauí, que apresentam menor renda per capita, “deveriam que ser os que mais recebem investimentos percentualmente para a saúde pública”.
    
  

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Jordy diz espera que PGR acolha pedido de afastamento de Cunha

  
  
Do Portal PPS
  
Vice-líder do PPS, o deputado Arnaldo Jordy (PA) afirmou que tem esperança de que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, acolha pedido feito por um grupo de deputados federais para que Eduardo Cunha (PMDB/RJ) seja afastado da Presidência da Câmara.

Líderes e deputados do PPS, PSDB, Rede, PSOL e PSB protocolaram nesta quarta-feira (25), no gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, documento em que defendem e apontam elementos para o afastamento do peemedebista da Presidência da Câmara. Jordy é um dos que assinaram a petição e também participou do protocolo na Procuradoria.
  
No documento, os parlamentares afirmam que Cunha tem usado o cargo para atrapalhar o andamento do processo contra ele no Conselho de Ética, onde é acusado de quebrar o decoro parlamentar ao afirmar, na CPI da Petrobras, que não tinha contas no exterior. Dias depois a Justiça da Suíça confirmou que Eduardo Cunha e parente tinham mais de R$ 20 milhões depositados no país. Os parlamentares citam ainda a demissão de diretores da Casa como exemplo de perseguições.
  
“O senhor Eduardo Cunha está, de forma acintosa, prejudicando os trabalhos na Casa que visam apurar, no Conselho, sua conduta ética. A situação no país é grave e tenho a esperança de que o PGR vai acolher nosso pedido de afastamento”, disse o deputado paraense.
    
   

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Para Jordy, prisão de Bumlai mostra que há muito o que se investigar no BNDES

   
O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) disse nesta terça-feira (24) que a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, efetuada pela Polícia Federal, mostra que a CPI do BNDES tem muito ainda o que investigar em relação aos empréstimos concedidos pelo banco de fomento.
   
Os contratos de empréstimo do BNDES com empresas de Bumlai estão no alvo da nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça. Policiais federais estiveram na sede do banco e intimaram a presidência a entregar cópias dos contratos e seus processos de aprovação, realizados entre 2005 e 2012.
   
Serão investigados três empréstimos a duas empresas do pecuarista, que é amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: São Fernando Açúcar e Álcool e São Fernando Energia, que somam R$ 518 milhões.
   
“Esta prisão afasta qualquer ilação feita por alguns aqui que não quiseram a convocação do senhor Bumlai. Alguns queriam dizer que era um requerimento gracioso, somente para satanizar o ex-presidente Lula e o próprio governo. A meu ver, esta prisão tem razão de ser à luz das investigações do Judiciário”, afirmou o parlamentar durante reunião do colegiado.
   
José Carlos Bumlai foi preso em Brasília, horas antes de ter que prestar depoimento à CPI do BNDES. A oitiva foi fruto de um requerimento de autoria de Arnaldo Jordy.
   
O juiz Sérgio Moro, responsável pelo mandado de prisão do pecuarista, chegou a se desculpar pelas circunstâncias da detenção de Bumlai e autorizou a ida do convocado à comissão parlamentar de inquérito na próxima terça-feira (1).
   
Jordy sugeriu ao presidente da comissão, deputado Marcos Rotta (PMDB/AM), que marque uma audiência entre os membros do colegiado e o juiz Moro para tratar das denúncias que se referem ao BNDES. O deputado do PPS também quer um encontro com o procurador geral da República, Rodrigo Janot, para também discutir o tema.
  
  

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Solicitado por Jordy, CPI do BNDES ouvirá José Carlos Bumlai na próxima semana

   
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES marcou para a próxima terça-feira (24) a reunião para ouvir o pecuarista José Carlos Bumlai. Amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele foi citado por delatores da Operação Lava Jato como tendo intermediado reuniões de Lula com empresários.
  
A convocação de Bumlai, aprovada pela CPI no último dia 12, foi proposta por cinco deputados, entre eles Arnaldo Jordy (PPS/PA). Em seu requerimento, ele cita notícia veiculada pela imprensa sobre um empréstimo supostamente irregular feito pelo BNDES a Bumlai para a construção da Usina São Fernando, no Mato Grosso do Sul. Essa usina estaria próxima da falência. A dívida de Bumlai com os bancos seria de R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 300 milhões seriam do BNDES e R$ 81 milhões do Banco do Brasil.
   
“A vinculação do senhor Bumlai às questões relativas a empréstimos irregulares ao que parece não se resume a contrato envolvendo o nome do BNDES, mas também a outros fatos que foram destaque na mídia nacional. A CPI avançará bastante se conseguir esclarecer boa parte das denúncias que fartamente circulam nos veículos de comunicação”, afirmou o vice-líder do PPS.
  
Na semana passada, o deputado Carlos Zarattini (PT/SP) apresentou questão de ordem para que a votação de requerimento que convocava o empresário fosse anulada. Segundo ele, os requerimentos foram aprovados depois que a Ordem do Dia do Plenário já tinha começado. O Regimento Interno da Câmara proíbe votações depois de iniciada a Ordem do Dia. 
  
Porém, o presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB/AM), manteve a convocação, justificando que a inclusão do requerimento de Arnaldo Jordy na pauta foi feita com a concordância do Plenário da comissão. “Em função da aprovação, todos os requerimentos relacionados ao mesmo assunto foram aprovados”, disse.
  
Além de Jordy, também pediram a convocação de Bumlai os deputados Augusto Coutinho (SD/PE), João Gualberto (PSDB/BA), Miguel Haddad (PSDB/SP) e Sergio Vidigal (PDT/ES).

A reunião está marcada para 14h30, em local a ser definido e será transmitida pela TV Câmara, através da Internet.
  
  
Com informações da Agência Câmara
  
  

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Jordy diz que Eduardo Cunha é um “déspota em declínio”

 
     
“A casa de Eduardo Cunha caiu”. A frase é do vice-líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), para quem o presidente da Casa é um “déspota em declínio”. O parlamentar paraense avaliou que a manobra de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para atrapalhar o andamento dos trabalhos no Conselho de Ética foi um tiro no pé.
    
“Hoje o senhor Eduardo Cunha tentou sabotar a reunião do Conselho impedindo, inclusive, de liberar espaço físico para que seus membros pudessem deliberar. Não satisfeito com isto, resolveu fazer a mais longa sessão deliberativa de quinta-feira do parlamento, ou seja, um déspota que acha que os deputados e instituições da República são seus vassalos, mas isto não se consagrou”, afirmou o deputado do PPS.
   
Na avaliação do Arnaldo Jordy, o esvaziamento do plenário da Casa que foi promovido por deputados de nove partidos políticos (PMDB, PSol, Rede, PPS, DEM, PT, PSDB, PRB e PCdoB) é um ato histórico. Revoltados com a decisão do presidente em exercício da Câmara, Felipe Bornier (PSD/RJ), que minutos antes havia cancelado a sessão do Conselho de Ética, deputados passaram a deixar o plenário da Casa aos gritos de “vergonha!” e “fora, Cunha!”.
  
O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD/BA), chamou os parlamentares a se reunirem no plenário 9, para, assim que encerrada a ordem do dia, se iniciasse a sessão do colegiado destinada à leitura do relatório do deputado Fausto Pinato (PRB/SP) sobre a continuidade do processo de cassação de Cunha.
   
“Este 19 de novembro entra para história do país, entra para a história do parlamento, onde surge o grito de liberdade, a carta de alforria diante de um presidente déspota que faz tudo para favorecer seus mandatos e seus negócios”, finalizou o parlamentar paraense.
  
Linha de Frente
  
O PPS foi o primeiro partido a pedir a saída de Eduardo Cunha. Jordy foi autor de uma representação formal protocolada contra o Cunha na Corregedoria da Câmara, assim que seu nome começou a ser citado em delações da Operação Lava Jato e em investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O documento, assinado por 35 parlamentares de seis legendas, pede que a Câmara abra uma sindicância e apure a quebra de decoro.
  
Com informações do Portal PPS  
  
  

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Jordy concorda com procurador em pedido suspensão de financiamentos do BNDES



Do Portal PPS
    
Vice-líder do PPS, o deputado Arnaldo Jordy (PA) disse hoje (18) em encontro com o procurador do Ministério Público no TCU, Marinus Marsico, que está convencido de que há total razão para que a Corte pedisse a suspensão de novos financiamentos do BNDES.
  
Marsico investiga contratos de financiamento do banco com empresas. O procurador garantiu, durante encontro com membros da CPI do BNDES, que há muita obscuridade nos contratos de exportação e serviços. E que, da forma como opera hoje, é “melhor que a instituição não existisse”. Disse que a política de crédito do banco é perniciosa para a economia do país, pois toma dinheiro do Tesouro Nacional e o empresta a empresas de forma subsidiada. Também disse que são duvidosas as garantias dadas por governos estrangeiros para a obtenção de financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
  
O procurador contou aos deputados federais que as apurações na Corte atrasaram por conta da sonegação de documentos por parte do banco de fomento.
  
“Sabemos agora porque os governistas impediram a ida de vossa senhoria à CPI do BNDES. O senhor tomou medidas duras, ao suspender os novos empréstimos. Deve haver razões suficientes para isto. Estamos convencidos disto”, disse Jordy ao procurador.
   
O impedimento a que se refere o deputado do PPS decorre dos deputados da base aliada ao Palácio do Planalto, que rejeitaram, há 15 dias, convite feito pelo próprio Jordy para que Marsico fosse à CPI prestar esclarecimentos sobre os contratos do BNDES.
  
Jordy disse ainda que “dificilmente” a comissão parlamentar de inquérito será prorrogada pela Câmara. Pelo calendário atual, os trabalhos da comissão vão até o dia 06 de dezembro. "Viemos aqui pedir socorro ao TCU", acrescentou o parlamentar do PPS.
  
Parlamentares querem que o procurador vá à CPI para apresentar detalhes do trabalho que vem realizando para investigar os contratos do BNDES.
  
  

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Para Jordy, Eike foi a maior fraude que o Brasil já teve

 
    
Do Portal PPS
    
Autor do pedido de convocação que levou Eike Batista a depor na CPI do BNDES, o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) afirmou hoje (17) que o empresário teria sido a maior fraude comercial que o país já teve.
  
Foi durante a oitiva daquele que já foi considerado o 8º homem mais rico do planeta. Hoje não detém o controle de uma única empresa sequer. O ex-grupo empresarial de Eike tomou empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento e Econômico que chegaram a R$ 10 bilhões.
    
“Suas respostas não me convencem. Em uma determinada época, o senhor virou o maior garoto-propaganda do empreendedorismo do Brasil e, de repente, desmoronou. Do nada, despencou. O senhor fica parecendo como a maior fraude do brasil. O senhor de desfez de tudo. O senhor vem aqui que não sabia de nada e que tudo foi certinho, tudo bacana”, reagiu Jordy, às respostas vazias do depoente.
    
Jordy chegou a questionar Eike se o BNDES teve conhecimento dos desvios de finalidade praticados pelas empresas dele, ao usar dinheiro do financiamento obtido no banco em projetos diversos daqueles informados para a obtenção do crédito.
  
“O senhor mentiu para o BNDES: O banco fiscalizou como estes recursos eram usados? O senhor fraudou?“, perguntou o parlamentar ao ex-dono das empresas X.
Eike negou que tivesse cometido irregularidades neste sentido.
  
Bumlai
  
O deputado Arnaldo Jordy também quis saber das relações entre Eike Batista e o empresário José Carlos Bumlai. Em delação feita a investigadores da operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano afirmou que o ex-presidente Lula se reuniu pelo menos duas vezes com Bumlai e com João Carlos Ferraz, então presidente da Sete Brasil – companhia criada pela Petrobrás para construção de um pacote de 28 navios-sondas com conteúdo nacional -, para tratar de negócios intermediados por ele, em nome do grupo OSX – do empresário Eike Batista.
  
“Qual a sua relação com o senhor Bumlai? Quanto pagou de comissão para a construção de navios-sonda?”, perguntou o parlamentar do PPS.
  
Eike Batista disse que havia se encontrado por pelo menos duas vezes com o pecuarista amigo de Lula, mas que “nunca pagou nada a ele”
  
  

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Jordy se reúne com lideranças em Cametá e Limoeiro do Ajuru

  
  
O deputado Arnaldo Jordy esteve no sábado (14), nos municípios de Cametá e Limoeiro do Ajuru. Nos dois municípios, o parlamentar se reuniu com lideranças, fez a prestação de contas das ações de seu mandato, agradeceu pelos votos recebidos e recebeu novas filiações ao PPS, partido que se fortalece para as eleições municipais do próximo ano. 
  
Jordy falou para mais de uma centena de pessoas na sede da Câmara de Cametá, no sábado à tarde, e recebeu sugestões de emendas nas áreas de Educação e de Esporte e Lazer. Também em Cametá, o PPS recebeu adesões de lideranças no município.
  
À noite, em Limoeiro do Ajuru, Jordy se reuniu com a comissão provisória do PPS no município e com lideranças quilombolas da região. Ele ouviu as demandas dos cidadãos de Limoeiro e pôs seu mandato à disposição. Veja as fotos (clique para ampliar).
  
  
    
   
 
Por Assessoria Parlamentar
 
  

No MPF, Jordy pede compensações aos atingidos por desastre ambiental em Barcarena

   
  
O deputado federal Arnaldo Jordy participou de reunião, nesta sexta (13), na sede do Ministério Público Federal em Belém (PA), que tratou do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) a ser proposto aos envolvidos no desastre ambiental em Barcarena, por conta do naufrágio de um navio com 5 mil bois vivos.
  
Jordy defendeu o pagamento de indenizações e outras medidas compensatórias para as famílias atingidas pela contaminação em comunidades de vários municípios da região.
   
    
Por Assessoria Parlamentar
  
  

Apoio ao samba rende reconhecimento a Arnaldo Jordy

   

O apoio do deputado Arnaldo Jordy ao samba paraense, foi reconhecido nesta sexta-feira (13), quando o parlamentar recebeu um diploma do projeto Samba de Artista, pelo incentivo aos artistas paraenses, entregue pelo organizador, Neno Freitas. Foi no restaurante Parrilla em Belém/PA.
  
Na foto com Jordy, também estão Jesus Lopes e Joice do Cavaco, atração nacional da noite de premiações.
   
  
Por Assessoria Parlamentar
   
  

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

CPI do BNDES realiza reunião para ouvir Eike Batista, a pedido de Jordy

   
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades na gestão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realiza audiência pública para ouvir o empresário Eike Batista, fundador do Grupo EBX, na próxima terça-feira (17).
   
A reunião será realizada a pedido do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), que querem informações sobre os investimentos feitos pelo BNDES nas empresas de Eike Batista, que enfrentam crise financeira.
    
No requerimento de convocação, Arnaldo Jordy afirma que o empresário recebeu mais de R$ 10 bilhões em crédito para suas companhias por terem sido “selecionadas” pelo governo federal para ser tornarem “gigantes em seus setores” e capazes de “competir globalmente”.
  
No documento, o vice-líder do PPS afirma que os problemas financeiros enfrentados, posteriormente, por parte das empresas de Eike justificaram a convocação do empresário.
  
“A partir dos indícios divulgados por meios de comunicação e em função das dificuldades que passaram a ser enfrentadas pelas empresas de Eike Batista, surge a necessidade de investigar em quais circunstâncias ocorreram os pagamentos relatados, bem como a real existência e de que forma o banco oficial vem recuperando os recursos emprestados”, disse o parlamentar paraense.
   
A reunião está marcada para começar às 9h30, no plenário 14 do anexo II da Câmara Federal e será transmitida pela TV Câmara, através da Internet.
    
  
Com informações da Agência Câmara e Portal G1
  
  

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A partir de requerimento de Jordy, CPI do BNDES convoca Bumlai, amigo de Lula

  
   
Do Portal PPS
  
A CPI do BNDES aprovou nesta quinta-feira (12) a convocação do empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula para prestar esclarecimentos sobre denúncia de tráfico de influência para beneficiar empresas que tomaram empréstimos do banco de fomento. O requerimento é de autoria do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA).
  
Bumlai também é alvo da Lava Jato. Foi apontado pelo delator Fernando Soares como alguém que intermediou encontros entre representantes da Sette Brasil e o presidente Lula para favorecer negócios da empreiteira que está envolvida no esquema de desvios de recursos da Petrobras.
  
A convocação de Bumlai foi aprovada por 13 votos favoráveis e três contrários. O governo tentou evitar a aprovação do pedido, mas foi derrotado pelo plenário da CPI.
  
“A vinculação do senhor Bumlai às questões relativas a empréstimo irregular ao que parece não se resume a contrato envolvendo o nome do BNDES, mas também a outros fatos que foram destaque na mídia nacional. A CPI avançará bastante se conseguir esclarecer boa parte das denúncias que fartamente circulam nos veículos de comunicação”, disse o deputado.
  
A CPI do BNDES também aprovou a convocação de Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava-Jato, que esteve na direção da Sete Brasil, formada para fornecer sondas de exploração para a Petrobras e que conta com empréstimos do banco.
  
  
Foto: Robson Gonçalves
  


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Jordy participa de homenagem ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré, na Câmara dos Deputados

  
  
O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) participou, nesta quarta-feira (11), de sessão solene em homenagem ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré, realizada no plenário Ulysses Guimarães, da Câmara Federal.
  
“Nós nos encantamos, mesmo aqueles que participam anualmente de uma das maiores manifestações religiosas do mundo, que é a procissão do Círio de Nazaré, este ano novamente nos encheu de emoção”, afirmou Jordy. Segundo o parlamentar, o Círio extrapola o conceito religioso, pois representa uma grande confraternização das famílias paraenses.
  
O vice-líder do PPS lembrou do reconhecimento do Círio de Nazaré pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2004 como Patrimônio Cultural Brasileiro e em 2014 pela Unesco, como Patrimônio Cultural da Humanidade. Por iniciativa de Jordy, em 2011 a Câmara Federal promoveu a exposição dos Mantos de Nazaré, um dos principais símbolos do Círio, com grande repercussão.
    
O Círio de Nazaré, instituído em 1793, acontece no segundo domingo de outubro na capital do Pará, Belém, em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, reunindo cerca de dois milhões de pessoas em todos os cultos e procissões.
    
  
Por Assessoria Parlamentar
  
  

Por iniciativa de Jordy, Câmara realizará comissão geral para discutir rompimento de barragem em MG

  
  
Do Portal PPS 
   
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (10) requerimento do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) que transforma o plenário da Casa em comissão geral para debater os impactos ambientais e sociais após o rompimento de uma barragem de contenção da mineradora Samarco, ocorrido no município mineiro de Mariana.
  
O acidente ocorreu na quinta-feira passada (5). As barragens de Fundão e Santarém se romperam, despejando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e água no vale onde estão diversos distritos.
  
A lama atingiu o Rio Doce e afetou dezenas de cidades no Leste de Minas e Espírito Santo. Seis pessoas morreram e dois corpos ainda aguardam identificação. Vinte e uma pessoas estão desparecidas.
  
O prefeito de Mariana, Duarte Júnior (PPS), estima em R$ 100 milhões o prejuízo com a tragédia. A convite de Jordy, ele participará da audiência na Câmara dos Deputados, que ainda não tem data marcada para ocorrer.
  
“É importante que esta Casa promova o debate sobre o caso, tornando possível a adoção de medidas de segurança e de fiscalização e controle mais efetivas, que previnam tragédias como essa”, justifica o autor do pedido de comissão geral.
  
Arnaldo Jordy aponta ainda que, além da contaminação dos rios, todo esse sedimento tóxico causará assoreamento, prejudicando o curso dos rios. Como consequência, haverá prejuízos ainda incalculáveis para a fauna e flora locais.
 

A pedido de Jordy, plenário aprova comissão geral para debater tragédia em MG

    
   
Do Portal PPS
 
O plenário da Câmara aprovou, nesta terça-feira (10), requerimento apresentado pelo vice-líder do PPS, deputado Arnaldo Jordy (PA), que pede a realização de comissão geral para debater a situação social da região de Mariana (MG), impactada pelo rompimento de duas barragens da mineradora Samarco.
 
Ao defender a aprovação da proposta, Jordy disse que é preciso apurar as responsabilidades pela tragédia.
 
“Esperamos que no debate possa se apurar as responsabilidades por toda essa tragédia, que impacta não só Minas Gerais, como o estado do Espírito Santo. A maioria dos acidentes desta natureza geralmente ficam impunes e são relativamente previsíveis”, afirmou.
 
O parlamentar também manifestou solidariedade às famílias das vítimas e ao prefeito de Mariana, Duarte Junior, também do PPS.
  
  

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Jordy pede que MPF fiscalize projeto de novo anexo da Câmara

   
  

Do G1, em Brasília
    
O vice-líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), protocolou nesta terça-feira (10), na Procuradoria da República do Distrito Federal, uma representação solicitando o acompanhamento e fiscalização das obras de ampliação de um dos anexos da Casa.
  
No final de outubro, a Mesa Diretora da Câmara decidiu dar início, com recursos próprios, às obras de ampliação da Casa que visam criar novas vagas de garagem e gabinetes de parlamentares. De acordo com o 1º secretário, deputado Beto Mansur (PRB/SP), deverão ser utilizados R$ 400 milhões que a Câmara dos Deputados possui nos cofres do Tesouro Nacional.
  
A ampliação do Anexo IV faz parte de um conjunto de reformas e construção de prédios que receberam o apelido de “Parlashopping”, por prever a abertura de lojas e restaurantes no local. “É uma coisa absolutamente agressiva ao momento que o cidadão está vivendo, de crise que o país está vivendo. É um desperdício dos recursos do erário”, afirmou Jordy ao protocolar o pedido.
  
O deputado também contestou a afirmação do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que afirmou que o dinheiro utilizado pertence à Câmara e, por isso, não afetaria o momento econômico do país.
  
“Isso [de que os recursos são da Câmara] é mais uma das sutilezas cínicas do deputado Eduardo Cunha. Qualquer recurso do Tesouro, seja da Câmara, do Senado, do Executivo, a fonte é uma só: o dinheiro do contribuinte. É uma armadilha do deputado para induzir o cidadão comum a entender de forma equivocada”, declarou Jordy.
  
O vice-líder do PPS disse ainda que, agora, aguarda que o Ministério Público tome “medidas cabíveis” para evitar a ameaça dos interesses públicos.

  

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Jordy se reúne com lideranças de Acará

   

O deputado Arnaldo Jordy esteve no sábado, 10, na Câmara de Vereadores de Acará, onde se reuniu com parlamentares, lideranças e a população do município. Jordy agradeceu pelo apoio recebido em sua mais recente eleição, e também ouviu agradecimentos pelo seu empenho em favor do asfaltamento da rodovia PA 252.
    
Participaram do encontro o vereador Iran (Rede), vereador Oséias (PDT), vereador Nelson (PDT), vereador Jariedson (PSC), vereador Raimundo (PSOL) e a presidente da Câmara, vereadora Antônia. Presente também a diretora da Regional da Sespa, sra. Elizabete, e o presidente do Fórum de Comunidades Quilombolas, sr. José. Na ocasião, houve também ato de filiação de novas lideranças ao partido.

Da Assessoria Parlamentar
    
    
 
 
  
  

ARTIGO - País precisa de reformas estruturais para superar a crise

  
* Arnaldo Jordy
   
A cada momento, a democracia brasileira dá sinais de que está sendo interditada pelas contradições de um sistema de poder carcomido pela corrupção, incompetência e a necessidade de reformas estruturais para superar a crise na qual o país mergulhou. De um lado, as forças políticas que controlam o governo Dilma e boa parte do Congresso, de outro, a imensa maioria da população e os agentes econômicos, que sofrem as consequências dessa interdição que lançou o país, depois de mais de oito décadas, a uma recessão de dois anos consecutivos, chegando a 3% do PIB neste ano. E em consequência deixa 9,6 milhões de brasileiros desempregados, mais de 500 mil sem seguro-saúde, liquida médios e pequenos empreendimentos e sucateia a indústria nacional, dentre outros males.
  
Todos os diagnósticos sobre a situação da economia convergem para a tese de que o Estado brasileiro é anacrônico, ineficiente e perdulário e que a sociedade já não consegue sustentar um governo capaz de provocar só neste ano um déficit fiscal de R$ 117 bilhões, e pagar juros e serviços da dívida pública de mais de 450 bilhões para a agiotagem dos banqueiros. 
  
Nada indica, no entanto, que o que está grave não possa piorar. E por que não há mudanças de rumo como seria em qualquer outra situação, diante da demanda da sociedade? Acontece que além da fragilidade e incapacidade política da presidente Dilma, três motivos centrais são bastante nítidos: O primeiro é de ordem objetiva: ela é refém do sistema de forças políticas que a levou ao poder, notadamente o PMDB; o segundo é subjetivo: suas concepções voluntaristas e autoritárias, que nos trouxeram a esse estado de coisas, não mudaram; e o terceiro foi o imponderado, o 'Mensalão' e a 'Lava Jato' mergulham várias lideranças do seu partido, o PT, e do governo, nesse lamaçal de corrupção jamais visto antes na história brasileira, destituindo-a do mínimo de credibilidade para propor sacrifício ao país.
  
Só na Lava Jato, até agora, já são 62 parlamentares, ex-parlamentares, dirigentes de partidos, ministros e governadores. São 31 políticos do PP, 12 do PT, 12 do PMDB, dois do PSB, um do PSDB, um do PTB, um do Solidariedade e dois sem partido. 
  
E por que as forças políticas no Congresso, institucionais (governadores e prefeitos) e na sociedade, não são capazes de promover uma ruptura com tudo isso? Porque, dentre outros fatores, a democracia brasileira está bloqueada pelos grandes partidos. Todas as tentativas de mudança feitas no Congresso, sob pressão da opinião pública, para arejar e ampliar o sistema político, fracassaram. Esses grandes partidos no governo e na oposição temem o surgimento de uma alternativa de poder à margem deles, embora esteja evidente, pelas manifestações da sociedade, que isto só contribui para que mobilizações sejam fora do âmbito partidário. 
  
Duas décadas demonstram que a polarização PT/PSDB pode interessar às lideranças de ambos, mas já não é capaz de oferecer uma saída para o atual impasse. Com mais três anos de governo Dilma pela frente, a permanência e o agravamento da crise parece inevitável. Com o agravamento do quadro, o desenlace desse confronto é protagonizado por um partido coadjuvante dessa polarização, o PMDB, cuja missão é dar sustentação a quem está no poder e disso tirar o máximo de proveito, de forma fisiológica e patrimonialista. 
  
Tanto é que os presidentes da Câmara Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, estão na mira da operação Lava Jato, que desnudou a crise ética, apurando esquemas de corrupção montado na Petrobras para financiar o hegemonismo petista. 
  
A solução para o impasse e a interdição do processo democrático brasileiro longe está da simplificação, mas qualquer que seja a saída, ela só se dará com ampla participação da sociedade e da opinião pública mobilizada e atenta, pautada na renovação e em novos valores. 
  
* Arnaldo Jordy é deputado federal, vice-líder do PPS na Câmara
  

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Para Jordy, governistas tentam impedir avanço da CPI do BNDES

   
  
Do Portal PPS
  
Vice-líder do PPS na Câmara, o deputado Arnaldo Jordy (PA) criticou a blindagem imposta pelos governistas na CPI do BNDES que impediram a convocação do ex-ministro Antônio Palocci para depor no colegiado. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) detectou movimentações financeiras nas contas de Palocci e de suas empresas que chegam aos R$ 215 milhões.
  
A oposição também tentou convocar o pecuarista José Carlos Bumlai, mas os governistas manobraram até que a sessão fosse encerrada em virtude do início da ordem do dia no plenário da Casa. O requerimento, de autoria de Arnaldo Jordy, ficou para ser apreciado na próxima reunião deliberativa da CPI.
  
Os governistas também derrotaram um simples convite feito pelos deputados de oposição para ouvir o procurador Marinus Marsico que chegou a pedir a suspensão de novos empréstimos do BNDES a empresas, alegando gestão temerária da instituição financeira.
  
“Foi uma sessão constrangedora da comissão parlamentar de inquérito. Um técnico do TCU para prestar esclarecimentos sequer pode ser convidado. Não foi convocado o ex-ministro Palocci, não foi convocado o pecuarista Bumlai. Há uma blindagem do PT com apoio da base para encerrar esta CPI”, apontou Jordy.
   
Para o parlamentar, os trabalhos da CPI passam a ficar comprometidos, já que a base governista tem, insistentemente, blindado figuras do meio político e empresarial. Ele citou como exemplos a não convocação de sócios do grupo JBS, do ex-presidente Lula, entre outros.
  
  

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Projeto de Jordy institui pagamento a quem preservar ou recuperar o meio ambiente

    
Proprietários rurais, indígenas, comunidades tradicionais,incluindo pescadores, que usarem suas terras ou atividades em ações de preservação e recuperação ambiental poderão receber recursos financeiros por isso. É o que estabelece o projeto que cria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, uma iniciativa do deputado federal e vice-líder do PPS na Câmara, Arnaldo Jordy, juntamente com o líder do partido na Casa, Rubens Bueno. O projeto (PL 312/2015) foi aprovado nesta quinta-feira, 5 de novembro, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara. É mais um passo para a instituição da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), para incentivar a preservação e a recuperação ambiental no Brasil.
   
Com a política, todos aqueles que estimularem a conservação de ecossistemas, dos recursos hídricos, do solo, da biodiversidade, do patrimônio genético e do conhecimento tradicional associado poderão receber pelos serviços ambientais por meio de pagamento direto, melhorias sociais pactuadas com a comunidade, certificado de redução de emissões por desmatamento e degradação, entre outras modalidades.
   
De acordo com o substitutivo aprovado, os recursos para o pagamento dos serviços virão do Fundo Nacional do Meio Ambiente e também poderão ser captados recursos junto às agências multilaterais e bilaterais de cooperação internacional, de preferência em forma de doações e sem ônus para o Tesouro.
   
Originalmente, o projeto previa a criação de um fundo específico para o pagamento, com recursos captados, por exemplo, de percentuais do faturamento das concessionárias de geração de energia e mineradoras. No entanto, esse ponto foi retirado do projeto, mas pode voltar ao texto, como defende o PPS, já que a matéria ainda passará pelas comissões de Meio Ambiente, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça, antes de seguir para o Senado Federal.
   
O projeto também institui o Cadastro Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (CNPSA) e o Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais (PFPSA).

“Esse debate já está aqui (na Câmara) de 8 a 10 anos, sendo fortemente discutido. O Brasil está extremamente atrasado em relação a isso. Nós não temos como enfrentar a questão do desmatamento sem programas de serviço ambiental. Essa experiência positiva acontece no mundo inteiro. Na Amazônia, de onde eu venho, não tem sentido combater o desmatamento apenas com polícia e com ações repressivas do Ibama, do ICMBio, da Polícia Federal, seja do que for. É preciso criar uma alternativa para aquele cidadão que está lá no mato, com trinta malárias no corpo, tendo que dar o que comer para seus filhos. Se você não oferecer um outro arranjo produtivo, uma outra fonte de renda para que ele se convença que vale a pena manter a floresta em pé, ele vai continuar desmatando”, exemplificou Arnaldo Jordy.
  
"Trata-se de uma estratégia nova que busca garantir a preservação do meio ambiente. Só a punição a quem degrada não resolve o problema. Aqueles que buscam preservar merecem uma compensação e o caminho é esse", afirmou Rubens Bueno ao defender a aprovação do projeto, que teve como origem iniciativa apresentada anteriormente pelo deputado federal licenciado e secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim (PPS/SP).
  
Podem ser beneficiadas pela nova política áreas cobertas por vegetação nativa, de recuperação de cobertura vegetal, de plantio agroflorestal, unidades de conservação, territórios quilombolas, terras indígenas, de exclusão de pesca e de interesse turístico.
  
O pagamento pelos serviços ambientais levará em conta, entre outras coisas, o tamanho da área, o tipo da conservação e da recuperação ambiental e o desempenho socioambiental. Tudo é definido por contrato e submetido à fiscalização dos órgãos ambientais.
    
Com informações do Portal PPS
  
  

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Na Câmara, Jordy pede registro de editorial de O Liberal

  
Nesta quarta-feira (4), o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) solicitou, na tribuna da Câmara Federal, que fosse inserido nos anais da casa o editorial da edição de 3 de novembro de O Liberal, intitulado “Entre a incompetência e a teimosia”, que trata de propostas que objetivam retroagir direitos já garantidos constitucionalmente em vários setores da sociedade, como o Estatuto da Família e o Estatuto do Desarmamento, dentre outros, propostos e patrocinados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, alvo de inúmeras denúncias de improbidade administrativa.
  
    
Confira o editorial.
   
  
Entre a incompetência e a teimosia 
  
Revogar o Estatuto do Desarmamento, reduzir a maioridade penal, restringir os direitos familiares a núcleos formados por um homem e uma mulher, dificultar o acesso de mulheres ao aborto legal em caso de estupro. Todas essas propostas têm algo em comum: elas são bandeiras do atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
   
Há certamente quem defenda algumas delas. Afinal, o deputado deve - espera-se - representar os anseios de pelo menos alguns de seus eleitores. Essas propostas, no entanto, tornam-se problemáticas quando retroagem sobre direitos já garantidos constitucionalmente. No jargão parlamentar, essas são matérias vencidas.
   
Tais propostas grassam entre os parlamentares porque representam o que há de mais conservador e antidemocrático na política institucional brasileira. Mal conseguem dissimular o que são realmente: consequências canhestras de uma democracia dos interesses mesquinhos, que reduz os debates, momentos sociais dos mais produtivos, a simples quedas de braço entre grupelhos de apaniguados.
  
São essas as promessas para um Brasil pós-PT? Criar o estatuto da família é a melhor solução para reduzir as desigualdades, os preconceitos e os crimes de ódio? Armar a população e trancafiar adolescentes é o melhor que conseguem pensar para reduzir a insegurança? Negar às mulheres o direito a um atendimento digno no SUS quando elas mais precisam é alguma piada de mal gosto contra os Direitos Humanos? E a educação? E a saúde?
  
As bancadas chamadas “BBB” (boi, bala e bíblia) têm total legitimidade para levar suas propostas ao parlamento, mas, no Brasil de preços altos, das filas do desemprego cada vez maiores, de um sistema de saúde ineficaz e desrespeitoso, da educação básica e fundamental de péssima qualidade, da insegurança crescente nas ruas, não é possível que não haja proposições voltadas para o que realmente importa.
  
Há, no mínimo, um desvio de foco. E aquelas figuras que poderiam definir as prioridades para começar a tirar o país do buraco - sim, só para começar, pois qualquer recuperação financeira e da credibilidade de um país e de um governo leva tempo - estão ocupadas no jogo do “toma lá, dá cá”. Jogam com duas máscaras: a da situação e a da oposição. E escondem o próprio rosto.
   
Mas o povo já começa a se mobilizar: no último sábado, brasileiros e brasileiras foram à Avenida Paulista contra esse tipo de discurso, contra esse tipo de política. E as máscaras começam a cair: a Procuradoria Geral da República descobriu contas na Suíça, delatores começam a apontar os beneficiários de propinas...
  
Nada disso importa. Esse tipo de política é aquela do “quanto pior, melhor”. Mesmo contra os anseios de metade do parlamento, mesmo debaixo da enxurrada de acusações, só o poder importa. E, enquanto puder achacar e tumultuar o que já está bastante deteriorado, essa política não vai desistir. O País está entre a incompetência e a teimosia.
 
 

Jordy pede convocação de Palocci e Erenice Guerra na CPI do BNDES

 
  
Do Portal PPS
     
Vice-líder do PPS na Câmara, o deputado Arnaldo Jordy (PA) entrou nesta terça-feira (3), na CPI do BNDES, com requerimentos de convocação dos ex-ministros Antônio Palocci e Erenice Guerra.
    
De acordo com reportagem publicada pela Revista Época, no último fim-de-semana, Palocci e Guerra fizeram transações bancárias suspeitas que totalizam R$ 242 milhões. As informações fazem parte de um relatório do Coaf – Conselho de Controle de Atividades Financeiras – e mostram operações de entrada e saída de dinheiro em contas pessoais e de empresas ligadas aos ex-ministros. Palocci fez a maior movimentação: cerca de R$ 215 milhões. O petista foi ministro da Casa Civil e da Fazenda nos governos Lula/Dilma.
  
A revista informa que os dados do Coaf foram remetidos à CPI do BNDES.
  
“As operações financeiras envolvendo Palocci foram enquadradas pelo Coaf como movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira do cliente. Em vista do exposto, entendemos indispensável a oitiva do ex-ministro”, justifica Jordy em um dos trechos do pedido de oitiva.
  
Entre as consultorias prestadas por Antônio Palocci estão grandes tomadores de empréstimo do BNDES como o frigorífico JBS/Friboi e a revendedora de veículos CAOA.
  
Palocci também foi coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Ele é uma das 50 pessoas contra as quais o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, determinou a abertura de apuração criminal em razão de citações feitas pelos delatores da Lava Jato de que o petista recebeu dinheiro sujo do esquema de corrupção da Petrobras para o pleito eleitoral.
  
  
Foto: Robson Gonçalves
  
  

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dirigente da JPS critica aparelhamento de movimentos sociais pelo governo do PT


    
Do Portal PPS
 
Em pronunciamento na comissão geral da Câmara dos Deputados que debateu, nesta terça-feira (3), políticas públicas para a juventude, o representante da Juventude Popular Socialista (JPS) no evento, Raphael Furtado Gonçalves, criticou duramente a manipulação dos movimentos sociais pelo governo do PT. Para o dirigente, que é Conselheiro Estadual da Juventude no Pará, ao invés de avançar em ações para o setor, o governo, ao manipular esses segmentos, deixa de investir em políticas que levem os jovens brasileiros a sair da situação em que se encontram.
  
“Nós precisamos resgatar o nosso protagonismo dentro da sociedade mais justa, igualitária e humana para todos. Para isso, é preciso fazer com que os movimentos sociais se libertem desse atavismo político para que possam trabalhar de fato para os jovens deste país. A juventude precisa ser vista com toda a sua complexidade: juventude negra, juventude LGBT”, alertou.
  
Apesar das críticas, o dirigente destacou o trabalho que vem sendo feito por alguns estados, como o Pará, que realizou, neste fim de semana, uma conferência para debater questões relacionadas aos jovens paraenses.
   
“No nosso Estado, a luta pela garantia de direitos para os jovens vem sendo construída. É preciso caminhar na busca de políticas para que a juventude deixe de ser vista com algoz. Somos, sim, vítimas desse fracasso por que passa o país, diante dos problemas de corrupção e de crise econômica, moral e ética no Brasil”, disse.
  
Raphael Furtado destacou ainda a atuação do PPS no Parlamento. “O meu partido vem tomando posições firmes na busca da afirmação da cidadania e da garantia de direitos para todos”, afirmou o dirigente JPS.
  
  
Foto: Robson Gonçalves