Com a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN/DF) do processo de cassação, volta à cena a polêmica do voto secreto, o que pode ter contribuido para que a deputada, flagrada em vídeo recebendo dinheiro ilegal ha 5 anos, no escândalo denominado Mensalão dos Democratas. 266 parlamentares foram favoráveis ao arquivamento do processo, fazendo com que a opinião pública se revoltasse contra a decisão, ocorrida na noite desta terça-feira (30).
Para o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), cuja bancada, em forma de protesto se declarou a favor da cassação, bem como para que os votos fossem públicos, o voto secreto é uma aberração no estado democrático, um estratagema dos que querem se esconder da opinião dos eleitores. "Eu e toda bancada do PPS fizemos questão de declarar nossa posição. Já na Assembléia Legislativa de meu Estado, eu já defendia o voto público, como forma da população saber o posicionamento dos parlamentares", reafirma Jordy.
PEC do Voto Secreto
Uma emenda constitucional que acaba com o voto secreto no Congresso Nacional está engavetada há cinco anos. Ela foi apresentada em 2001. Em 2006, chegou a ser aprovada na Câmara em primeiro turno. No entanto, devido ao caso do mensalão, a emenda não foi votada em segundo turno.
Dos 15 deputados processados por quebra de decoro parlamentar no esquema de corrupção, apenas três foram cassados no plenário, onde o voto é secreto.
O fim do voto secreto é uma das prioridades do PPS na Câmara. No início do mês, o partido sugeriu ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), que inclua na pauta de votação do plenário a PEC 349/01, que torna transparentes todas as votações Câmara e do Senado. Ela já foi aprovada em primeiro turno na Casa e, sendo referendada em segunda votação, evitaria, por exemplo, o que aconteceu na noite desta terça-feira.
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Com informações do Portal PPS
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