A oposição bem que tentou evitar que os trabalhadores continuassem a sacar seus recursos depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS, ao obstruir, no plenário da Câmara, sessão de votação da MP 763/2016. Mas a manobra durou pouco tempo, a proposta original foi aprovada na noite desta quarta-feira. Faltam ser votados os destaques.
A bancada do PPS votou favoravelmente ao texto-base do governo. Havia um risco de a medida provisória caducar e o povo brasileiro não poder mais ir às agências bancárias sacar os recursos de contas inativas do Fundo.
Pelas regras da MP, as retiradas podem ser feitas em contas, sem a carência de três anos exigida pela lei, beneficiando trabalhadores que pediram demissão até 31 de dezembro de 2015 ou que não tenham conseguido sacar os recursos da conta vinculada no caso de demissão por justa causa.
Ao encaminhar a matéria, o líder do PPS, Arnaldo Jordy (PA), pediu agilidade na aprovação do projeto.
“Temos que agilizar esta votação. Esta matéria não pode ser uma questão de governo e oposição. É uma matéria de interesse dos trabalhadores, do menos favorecidos. Precisamos responder positivamente a este clamor do povo que pede esta aprovação. Os trabalhadores que estão esperando estes recursos são maiores que qualquer crise, que qualquer presidente e que qualquer deputado”, disse Jordy.
A Caixa já pagou quase R$ 30 bilhões nas três primeiras rodadas de saques do FGTS.
Foto: Robson Gonçalves
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