quarta-feira, 23 de abril de 2014

Seminário na Câmara vai debater matriz energética nacional

 
Brasília/DF - A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal, aprovou na manhã desta quarta-feira (23), requerimento para a realização de seminário, em conjunto com a Comissão de Minas e Energia, para debater a matriz energética brasileira, proposta pelo presidente da CMADS, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA).
  
De acordo com a proposição aprovada, o objetivo do seminário será o de analisar soluções que permitam explorar os diversos potenciais energéticos brasileiros, e que causem o menor impacto ambiental possível. Segundo o Boletim Mensal de Energia publicado pelo Ministério de Minas e Energia, referente a dezembro de 2013, a participação relativa do petróleo na matriz energética brasileira foi de 38,8% e a principal destinação do óleo consumido no país é para o setor de transporte, seguido do consumo não energético e do industrial.
  
Já o gás natural, tem participação de 13%, consumidos pela indústria e utilizado na geração de energia elétrica. As outras energias não renováveis componentes de nossa matriz energética são o carvão mineral, que representa 5,7%, e a energia nuclear, com o tratamento de urânio, com participação de 1,4%.
  
Para Arnaldo Jordy, é necessário conhecer e debater as fontes energéticas nacionais e as possibilidades e viabilidades de fontes energéticas renováveis e limpas, que gerem danos ambientais mínimos ou nenhum. “A participação das fontes renováveis na oferta de energia brasileira, ao final de 2013, era de 41,1%. Porém, dentre as energias renováveis, a metade é proveniente da energia hidráulica, de lenha e carvão vegetal, que geram impactos ambientais significativos.”
  
Dados da Aneel – Agencia Nacional de Energia Elétrica, revelam que a energia eólica (2,4 GW) e a energia fotovoltaica (0,006 GW) somada, respondem por apenas 1,9% da geração de energia brasileira. Para o parlamentar paraense, “esse quadro é consequência da falta investimentos e pesquisa em geração de energia limpa, nas últimas décadas”.
  
A Associação Brasileira de Energia Eólica prevê que até 2017 a geração de energia com o vento será triplicada, com capacidade instalada estimada de 8,7 GW, porém os principais entraves para o crescimento das fontes alternativas de energia no país tem sido o custo das tecnologias e a falta de políticas oficiais de incentivos ou subsídios.
 
O seminário, cuja data para realização ainda não foi definida, deverá contar com representantes do governo federal, do empresariado e da academia.
 
 
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
(61) 3215-1376 / 8276-7807
 
 
 

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