quinta-feira, 3 de abril de 2014

Jordy pede auditoria em contratos da Confederação Brasileira de Vôlei com órgãos federais

 
Do Portal PPS
Por William Passos
 
O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) entrou nesta quarta-feira (2) com pedido para que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça auditoria em todos os contratos ou convênios firmados desde 2003 entre a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e órgãos federais.
   
A proposta do parlamentar ocorre após a divulgação de denúncias que vem sendo feitas desde o mês passado pela ESPN Brasil, revelando que empresas de dirigentes da própria CBV e da FIVB (Federação Internacional de Vôlei), então presidida pelo brasileiro Ary Graça Filho, receberam R$ 10 milhões cada uma delas para prestação de serviços – ou seja, comissões – em cima de contrato negociado diretamente com o Banco do Brasil (BB).
 
Após o caso se tornar público, Ary Graça renunciou ao cargo. Ele também presidiu a Confederação Brasileira de Vôlei. O BB repassa anualmente para a CBV cerca de R$ 24 milhões a título de patrocínio. “Todos os setores do desporto deveriam estar focados prioritariamente, com rigor, na formação de potências olímpicas. Infelizmente, essas notícias demostram que nem mesmo às entidades esportivas têm compromisso com um projeto olímpico”, lamenta o autor do pedido de fiscalização ao Tribunal de Contas.
 
Arnaldo Jordy considera que são “graves as denúncias de corrupção envolvendo a CBV e recursos públicos”. Antes de ser encaminhada ao Tribunal de Contas da União, a proposta de auditoria precisa ser aprovada pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara sem passar pelo plenário da Casa. Ainda não há data para que a matéria seja votada.
  
Audiência
  
O deputado Arnaldo Jordy também teve aprovada nesta quarta, na Comissão de Esporte a realização de audiência pública para debater as denúncias que recaem sobre a CBV e seus ex-dirigentes. Serão convidados o presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, o Diretor de Marketing do Banco do Brasil, Hayton da Rocha e o jornalista Lúcio de Casto, que primeiramente divulgou as acusações. A data da realização da audiência, ainda não foi agendada.
  
 

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