Por Karla Alessandra
Da Agência Câmara
Foto Lucio Bernardo Jr.
O Brasil é o país que mais utiliza defensivos agrícolas no mundo, com um consumo de um milhão de toneladas anual. Para discutir formas de garantir a segurança no uso desses produtos, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realizou audiência pública nesta terça-feira (8) para ouvir representantes do governo, da indústria e dos produtores.
O presidente da comissão, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), afirmou que o colegiado vai reunir as propostas em tramitação na Casa para compor um projeto que possa minimizar o uso desses produtos no Brasil.
"O que nós precisamos fazer é a racionalização desse uso, que me parece que está em excesso. Eu não vejo razão alguma para alguns produtos, alguns princípios ativos que são proibidos nos Estados Unidos, na Europa, na China, serem permitidos no Brasil”, disse Jordy.
Já o representante do Ministério da Agricultura, Júlio Sérgio de Brito, afirmou que os defensivos agrícolas são analisados pelos órgãos competentes e só então liberados para uso. Ele informou que o ministério tem investido no aumento da produção orgânica, enquanto trabalha no registro de defensivos agrícolas menos tóxicos.
"Nós temos priorizado hoje, dentro dos órgãos avaliadores, uma agilização maior nos processos de produtos de controle biológico. São produtos com perfis melhores do ponto de vista ambiental e toxicológico”, afirmou.
A representante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg), Sílvia Fagnani, acredita que é preciso enfrentar o preconceito em relação aos defensivos agrícolas, que são insumos importantes para os produtores. Ela lembrou que a legislação brasileira não permite produtos que causem câncer, mutações ou deformidades para quem aplica o defensivo.
"O processo regulatório já é bastante rígido para fazer com que produtos cada vez menos tóxicos sejam utilizados pelo agricultor. Depois que esse produto vai para o campo, nós trabalhamos na educação e na extensão rural com os produtores”, afirmou.
Antes de chegar às lavouras, os defensivos precisam ser registrados para uso no Brasil. A análise passa pelo Ibama, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Agricultura.
Da Agência Câmara
Foto Lucio Bernardo Jr.
O Brasil é o país que mais utiliza defensivos agrícolas no mundo, com um consumo de um milhão de toneladas anual. Para discutir formas de garantir a segurança no uso desses produtos, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realizou audiência pública nesta terça-feira (8) para ouvir representantes do governo, da indústria e dos produtores.
O presidente da comissão, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), afirmou que o colegiado vai reunir as propostas em tramitação na Casa para compor um projeto que possa minimizar o uso desses produtos no Brasil.
"O que nós precisamos fazer é a racionalização desse uso, que me parece que está em excesso. Eu não vejo razão alguma para alguns produtos, alguns princípios ativos que são proibidos nos Estados Unidos, na Europa, na China, serem permitidos no Brasil”, disse Jordy.
Já o representante do Ministério da Agricultura, Júlio Sérgio de Brito, afirmou que os defensivos agrícolas são analisados pelos órgãos competentes e só então liberados para uso. Ele informou que o ministério tem investido no aumento da produção orgânica, enquanto trabalha no registro de defensivos agrícolas menos tóxicos.
"Nós temos priorizado hoje, dentro dos órgãos avaliadores, uma agilização maior nos processos de produtos de controle biológico. São produtos com perfis melhores do ponto de vista ambiental e toxicológico”, afirmou.
A representante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg), Sílvia Fagnani, acredita que é preciso enfrentar o preconceito em relação aos defensivos agrícolas, que são insumos importantes para os produtores. Ela lembrou que a legislação brasileira não permite produtos que causem câncer, mutações ou deformidades para quem aplica o defensivo.
"O processo regulatório já é bastante rígido para fazer com que produtos cada vez menos tóxicos sejam utilizados pelo agricultor. Depois que esse produto vai para o campo, nós trabalhamos na educação e na extensão rural com os produtores”, afirmou.
Antes de chegar às lavouras, os defensivos precisam ser registrados para uso no Brasil. A análise passa pelo Ibama, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Agricultura.
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