Da Assessoria de Comunicação da UFPA
Por Ericka Pinto
Fotos Alexandre Moraes
Uma comissão formada por representantes da Universidade Federal do Pará, Movimento Marajó Forte, Câmara Federal e Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM) estará responsável pela elaboração de um plano emergencial de oferta de cursos de nível superior para atender os 16 municípios que compõem a região do Marajó (PA). A proposta é resultado da reunião realizada nesta segunda-feira, 9, no gabinete do reitor da UFPA.
“Essa comissão estará trabalhando em duas frentes. Uma no projeto de criação da Universidade Federal do Marajó, seguindo a mesma linha das universidades criadas recentemente. Outro projeto seria de interiorização da universidade, semelhante ao programa Parfor, numa espécie de consórcio entre as instituições, de modo que se possa ofertar o maior número possível de cursos”, afirmou o reitor Carlos Maneschy.
Pior IDH do Brasil - Para o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), membro da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra), o plano emergencial é uma tentativa de superar os entraves que colocam os municípios marajoaras com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os piores do Brasil.
“A constituição da Universidade Federal do Marajó, que é um pleito antigo, mas como a gente sabe que isso não sai a curto e, talvez a médio ou a longo prazo, o reitor da UFPA junto com o Movimento do Marajó Forte, Câmara Federal e AMAM estão discutindo um plano emergencial que consiste na oferta, em nível superior, de vários cursos que possam atender à demanda do Marajó, de acordo com o perfil e com as vocações de cada um dos municípios”, ressaltou o deputado.
De acordo com o coordenador geral do Movimento Marajó Forte, Ricardo Fialho, o censo escolar de 2012 apontou 16 mil alunos matriculadas nas escolas de ensino médio da região, enquanto a oferta atual de vagas no campus da UEPA em Salvaterra e nos campi da UFPA em Soure e Breves soma apenas 360. “Esta é a terceira reunião que nós temos com o reitor e estamos otimistas, pois a UFPA vem somar nessa campanha e, principalmente, contribuir para a oferta do ensino superior na região.”
A reunião contou, ainda, com a presença dos representantes do Movimento Marajó forte, Marlute Fialho e Sidney Gouveia; do vereador de Portel, João Denis (Preto); do professor da UFPA, Alberto Teixeira, e de representantes da AMAM.
Na próxima semana, a comissão juntamente com o reitor Carlos Maneschy, reunirá com o Ministro da Educação, Aloísio Mercadante, para apresentar o plano emergencial de oferta de cursos no Marajó.
Nenhum comentário:
Postar um comentário