Do Portal PPS
Por William Passos
Agora é com a Justiça Federal. Os donos da boate Xingu e os aliciadores presos, no início de fevereiro deste ano, numa boate do Pará responderão à ação criminal por trabalho escravo, tráfico de pessoas e exploração sexual. O Ministério Público Federal no Pará ofereceu, na noite da última sexta-feira (22), denúncia contra a quadrilha, que tem seis integrantes, e atuava na área da usina de Belo Monte.
Com a descoberta do caso, à época, o presidente da CPI do Tráfico de Pessoas, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), acompanhado de comitiva, fez diligência no local e declarou que “era impossível o consórcio responsável pela construção da usina de Belo Monte não ter conhecimento do bordel”.
O presidente da CPI confirmou que a boate, que mantinha mulheres em cárcere privado para exploração sexual, ficava dentro do perímetro sob a responsabilidade da Norte Energia, já que a comitiva de deputados teve de passar por duas guaritas do consórcio, antes de chegar ao estabelecimento.
O MPF no Pará instaurou uma investigação separada para apurar a denúncia de que a exploração sexual ocorria dentro da área declarada de utilidade pública pelo Governo Federal para a construção da usina hidrelétrica.
O grupo denunciado vai responder pelos crimes de trabalho escravo, tráfico de pessoas, exploração sexual, corrupção de menor e formação de quadrilha. A CPI já decidiu que ouvirá, após a Semana Santa, os responsáveis por Belo Monte em audiência pública a ser realizada em Brasília.
“Dependendo das explicações, vamos avaliar que procedimentos tomar, dentre eles, inclusive, a paralisação da obra até que as condicionantes possam ser observadas”, explica Arnaldo Jordy.
Aliciamento no Sul
As vítimas foram levadas de van de Santa Catarina até Altamira, uma viagem de cerca de 4 mil quilômetros. Ao chegarem à boate, foram recebidas pelo acusado Adão Rodrigues (dono do bordel) e pela mulher dele, Solide Fátima Triques. Elas foram colocadas em quartos precários, alguns com trancas do lado de fora. Adão e Solide estão presos desde fevereiro em Altamira.
O presidente da CPI confirmou que a boate, que mantinha mulheres em cárcere privado para exploração sexual, ficava dentro do perímetro sob a responsabilidade da Norte Energia, já que a comitiva de deputados teve de passar por duas guaritas do consórcio, antes de chegar ao estabelecimento.
O MPF no Pará instaurou uma investigação separada para apurar a denúncia de que a exploração sexual ocorria dentro da área declarada de utilidade pública pelo Governo Federal para a construção da usina hidrelétrica.
O grupo denunciado vai responder pelos crimes de trabalho escravo, tráfico de pessoas, exploração sexual, corrupção de menor e formação de quadrilha. A CPI já decidiu que ouvirá, após a Semana Santa, os responsáveis por Belo Monte em audiência pública a ser realizada em Brasília.
“Dependendo das explicações, vamos avaliar que procedimentos tomar, dentre eles, inclusive, a paralisação da obra até que as condicionantes possam ser observadas”, explica Arnaldo Jordy.
Aliciamento no Sul
As vítimas foram levadas de van de Santa Catarina até Altamira, uma viagem de cerca de 4 mil quilômetros. Ao chegarem à boate, foram recebidas pelo acusado Adão Rodrigues (dono do bordel) e pela mulher dele, Solide Fátima Triques. Elas foram colocadas em quartos precários, alguns com trancas do lado de fora. Adão e Solide estão presos desde fevereiro em Altamira.
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