Do Portal PPS
Por William Passos
Em mais uma demonstração de que pretende manter “o lixo debaixo do tapete”, partidos da base aliada ao Palácio do Planalto ajudaram a rejeitar, nesta quarta-feira (5), requerimentos apresentados pela oposição para ouvir na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara personagens envolvidos na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
O PPS apresentou convite para, em audiência pública na Casa, cobrar explicações a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha; do ex-auditor do Tribunal de Contas da União, Cyonil da Cunha Borges de Faria Júnior; e do ex-adjunto do Advogado-Geral da União, José Weber Holanda, mas a proposta foi rejeitada. Rosemary e José Weber foram indiciados pela PF por participarem do esquema da venda de pareceres técnicos utilizando a estrutura do Governo Federal. Cyonil é responsável por denunciar a ação da quadrilha às autoridades.
Outros dois pedidos do PSDB também foram rejeitados pela Comissão de Fiscalização e Controle.
O vice-líder do PPS e autor de um dos requerimentos, Arnaldo Jordy (PA) criticou a postura do governo, a quem chamou de "esquizofrênico".
“Seria um silêncio absolutamente ensurdecedor esta Casa não ouvir os personagens, muitos deles, inclusive, indiciados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro. O que temos aqui é a base protegendo os acusados que foram objeto de investigação de um órgão do próprio governo. Isso é uma coisa meio esquizofrênica”, criticou Jordy.
O deputado disse não entender porque o mesmo governo que deu explicações sobre a operação policial, por meio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, protege tanto os envolvidos neste novo escândalo de corrupção no seio do governo federal.
“Temos o dever de cobrar explicações desta personagem da República que é senhora Rosemary, além dos demais citados na Porto Seguro, sobre as gravíssimas denúncias que estão aí”, emendou Arnaldo Jordy.
O vice-líder do PPS e autor de um dos requerimentos, Arnaldo Jordy (PA) criticou a postura do governo, a quem chamou de "esquizofrênico".
“Seria um silêncio absolutamente ensurdecedor esta Casa não ouvir os personagens, muitos deles, inclusive, indiciados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro. O que temos aqui é a base protegendo os acusados que foram objeto de investigação de um órgão do próprio governo. Isso é uma coisa meio esquizofrênica”, criticou Jordy.
O deputado disse não entender porque o mesmo governo que deu explicações sobre a operação policial, por meio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, protege tanto os envolvidos neste novo escândalo de corrupção no seio do governo federal.
“Temos o dever de cobrar explicações desta personagem da República que é senhora Rosemary, além dos demais citados na Porto Seguro, sobre as gravíssimas denúncias que estão aí”, emendou Arnaldo Jordy.
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