Da Agência Câmara
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas no Brasil tentará ouvir nesta terça-feira (13) a ex-vereadora Maria Elisabete de Abreu Rosa e Carmen Kiechofer Topschal, acusadas de agir no interior da Bahia para que crianças de lá sejam adotadas por famílias de outros estados. Também foi convidado a prestar depoimento o marido de Carmen, o alemão Bernhard Michael Topschall.
O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), informou que já pediu à polícia a condução coercitiva de Carmen que, nos anos 90, se mudou para a Alemanha e voltou casada com Topschall. Carmen chegou a ser convocada pela comissão, mas não compareceu ao depoimento que estava marcado para a semana passada.
Um dos casos mais emblemáticos de tráfico ocorreu em Monte Santo, onde cinco crianças de uma mesma família foram tiradas da guarda dos pais por decisão do juiz Vitor Bizerra. As adoções teriam tido a intermediação de Carmen, que teria indicado os casais que obtiveram a guarda provisória desses meninos e meninas. A mãe das crianças, Silvânia Maria da Silva, disse que os filhos foram retirados à força de casa por ordem de Vitor Bizerra. O juiz foi ouvido pelos integrantes da CPI e negou que tenha agido por outros interesses que não o de propiciar o bem estar das crianças. Segundo Bizerra, elas estariam em situação de extremo risco de acordo com relatos do Conselho Tutelar local. Essas informações teriam embasado sua sentença.
O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), informou que já pediu à polícia a condução coercitiva de Carmen que, nos anos 90, se mudou para a Alemanha e voltou casada com Topschall. Carmen chegou a ser convocada pela comissão, mas não compareceu ao depoimento que estava marcado para a semana passada.
Um dos casos mais emblemáticos de tráfico ocorreu em Monte Santo, onde cinco crianças de uma mesma família foram tiradas da guarda dos pais por decisão do juiz Vitor Bizerra. As adoções teriam tido a intermediação de Carmen, que teria indicado os casais que obtiveram a guarda provisória desses meninos e meninas. A mãe das crianças, Silvânia Maria da Silva, disse que os filhos foram retirados à força de casa por ordem de Vitor Bizerra. O juiz foi ouvido pelos integrantes da CPI e negou que tenha agido por outros interesses que não o de propiciar o bem estar das crianças. Segundo Bizerra, elas estariam em situação de extremo risco de acordo com relatos do Conselho Tutelar local. Essas informações teriam embasado sua sentença.
Bizerra chegou a dizer que a imprensa criou uma "história fictícia" em relação à adoção dos cinco irmãos. Segundo a denúncia que chegou à CPI, as crianças foram adotadas em processo sumário, em 24 horas, sem chance de defesa dos pais. De acordo com o depoimento do juiz, ele não autorizou a adoção e sim a guarda provisória, que pode ser revogada a qualquer momento. Bizerra afirmou também que o processo correu por mais de um ano sem que os pais e nenhum outro membro da família mostrasse interesse em ficar com as crianças, que estavam "abandonadas à própria sorte, cuidando umas das outras".
Vitor Bizerra leu ainda trecho de depoimentos de um conselheiro tutelar e de um oficial de justiça segundo os quais os pais das crianças eram alcoólatras. Os relatos contidos no processo atestariam, segundo o juiz, também que a mãe era usuária de drogas e se prostituía, além de ter admitido que mantinha relações sexuais com o marido na frente dos filhos.
Segundo o juiz, o próprio Gerôncio Souza, que é pai de duas das cinco crianças, procurou o Conselho Tutelar para denunciar a mulher, Silvânia da Silva, por abandono dos filhos. Silvânia, por sua vez, disse ao Conselho Tutelar que o marido bebia muito e batia nela quando chegava em casa.
A CPI ouviu Silvânia em audiência na semana passada. Na reunião, ela contou que, em nenhum momento, foi ouvida, nem recebeu explicações sobre o processo.
Arnaldo Jordy disse considerar o depoimento de Carmen essencial para esclarecer o que está por trás da suspeita de adoções indevidas naquela região. "Qual o interesse desta senhora nisto? É por isso que já pedimos a condução coercitiva para ela ser ouvida pela CPI. As coisas até agora ainda estão muito estranhas envolvendo estas ações", justificou o parlamentar. Os depoimentos estão marcados para as 10 horas.
Arnaldo Jordy disse considerar o depoimento de Carmen essencial para esclarecer o que está por trás da suspeita de adoções indevidas naquela região. "Qual o interesse desta senhora nisto? É por isso que já pedimos a condução coercitiva para ela ser ouvida pela CPI. As coisas até agora ainda estão muito estranhas envolvendo estas ações", justificou o parlamentar. Os depoimentos estão marcados para as 10 horas.
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