Da Rádio Câmara
Reportagem Geórgia Moraes
A população do Pará poderá opinar, ainda neste ano, sobre a divisão do Estado e a criação de duas novas unidades da federação: Tapajós e Carajás. Projeto que prevê a realização de plebiscito sobre a questão foi aprovado pelo Congresso.
O Estado de Tapajós seria criado em uma área onde atualmente se situam 27 municípios na parte oeste do Pará. Carajás, por sua vez, ficaria no sul e sudeste do Estado, e reuniria 39 municípios.
O deputado Giovanni Queiroz, do PDT do Pará, é um dos defensores da divisão do Estado. Ele cita exemplos desse tipo que na sua opinião deram certo.
"O exemplo do Tocantins e do Mato Grosso do Sul que foram os dois Estados mais recentemente criados e cujo sucesso foi extraordinário. Não só no ganho econômico, mas na inserção social, no ganho da população que ali estava e que pra lá migrou"
Já o deputado Arnaldo Jordy, do PPS do Pará, é contrário a idéia. Ele lembra que hoje o Pará apresenta um dos piores índices de desenvolvimento social do país.
"Quer dizer, nós vamos dividir exatamente a pobreza, nós vamos dividir a miséria, nós vamos dividir o subdesenvolvimento, e não creio que abrir mão da unidade política e territorial do Estado do Pará possa nos ajudar a romper essa fronteira da exclusão social e da marginalidade no processo de desenvolvimento nacional com um pacto federativo absolutamente disforme que não responde às necessidades regionais de forma equilibrada"
Pelo texto, o plebiscito deverá ser realizado em novembro, seis meses após a promulgação dos decretos legislativos. O Tribunal Regional do Pará, instruído pelo Tribunal Superior Eleitoral, será responsável pelo pleito.
Dois meses após a proclamação do resultado do plebiscito, caso se aprove a criação de Tapajós e Carajás, a Assembleia Legislativa do Pará deverá submeter a medida aos deputados estaduais para então informar o resultado dessa consulta ao Congresso Nacional.
O Estado de Tapajós seria criado em uma área onde atualmente se situam 27 municípios na parte oeste do Pará. Carajás, por sua vez, ficaria no sul e sudeste do Estado, e reuniria 39 municípios.
O deputado Giovanni Queiroz, do PDT do Pará, é um dos defensores da divisão do Estado. Ele cita exemplos desse tipo que na sua opinião deram certo.
"O exemplo do Tocantins e do Mato Grosso do Sul que foram os dois Estados mais recentemente criados e cujo sucesso foi extraordinário. Não só no ganho econômico, mas na inserção social, no ganho da população que ali estava e que pra lá migrou"
Já o deputado Arnaldo Jordy, do PPS do Pará, é contrário a idéia. Ele lembra que hoje o Pará apresenta um dos piores índices de desenvolvimento social do país.
"Quer dizer, nós vamos dividir exatamente a pobreza, nós vamos dividir a miséria, nós vamos dividir o subdesenvolvimento, e não creio que abrir mão da unidade política e territorial do Estado do Pará possa nos ajudar a romper essa fronteira da exclusão social e da marginalidade no processo de desenvolvimento nacional com um pacto federativo absolutamente disforme que não responde às necessidades regionais de forma equilibrada"
Pelo texto, o plebiscito deverá ser realizado em novembro, seis meses após a promulgação dos decretos legislativos. O Tribunal Regional do Pará, instruído pelo Tribunal Superior Eleitoral, será responsável pelo pleito.
Dois meses após a proclamação do resultado do plebiscito, caso se aprove a criação de Tapajós e Carajás, a Assembleia Legislativa do Pará deverá submeter a medida aos deputados estaduais para então informar o resultado dessa consulta ao Congresso Nacional.
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