O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) deu entrada na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, em pedido de audiência para debater o aliciamento, a exploração sexual e situações análogas à escravidão praticada contra crianças e adolescentes, por falsos olheiros de clubes de futebol.

No entanto, Ronildo Borges de Souza era um aliciador, que tinha prometido levar os melhores deles para equipes paulistas, por R$ 1.000 por atleta, para os custos de viagem e estadia. Após ser preso, a polícia achou com Ronildo um kit de golpista futebolístico: um histórico escolar em branco da Secretaria de Educação de Ituporanga, no Pará, três certidões de nascimento em branco, seis carimbos de cartório – quatro com nomes de escrivães, um identificado como de um gestor escolar e outro de uma escola municipal de ensino fundamental. Material básico para falsificar a idade dos meninos e ludibriar clubes.
Ronildo foi acusado, no 48º Distrito Policial, de abuso sexual e de manter os garotos em condições análogas à escravidão. Cinco deles disseram à polícia terem sido estuprados por Ronildo.
“Esta rotina de mentiras, violência e exploração contra menores acontece todos os dias, nas mais diversas regiões”, afirmou Arnaldo Jordy, que pediu a audiência para discutir com representantes de entidades como CBF, Ministério Público Federal e Ministério Público Trabalho, providências e medidas preventivas que possam ser tomadas para que estas absurdas situações, em que pessoas inescrupulosas se valem do sonho de jovens e suas famílias para perpetrarem seus intuitos dantescos, não mais ocorram.
Por: Assessoria Parlamentar
Nenhum comentário:
Postar um comentário