Do Portal PPS
Ao comentar a notícia de que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), é alvo da terceira denúncia no Supremo Tribunal Federal, o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) disse nesta sexta-feira (1º) que o peemedebista é um “delinquente compulsivo”. Desta vez, a acusação é de que o deputado carioca teria recebido propina de um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal. De acordo com a imprensa, o ex-vice-presidente da instituição financeira acusa Cunha, em delação premiada e homologada pelo STF, de receber vantagens indevidas no esquema.
“O senhor Eduardo Cunha é um delinquente compulsivo que não vai parar nunca. Ele não resiste a estas coisas (corrupção). Sem dúvida, o STF e o Ministério Público Federal têm suprido aquilo que, infelizmente, a Câmara não consegue fazer que é investigar e responsabilizar o deputado do PMDB que é alvo de um processo de cassação na Casa”, afirmou Jordy.
O vice-líder do PPS reiterou posição da bancada do partido que, por meio de nota, rechaçou qualquer possibilidade de participar de acordo para livrar o presidente afastado da Câmara da perda de mandato.
“O PPS não participou e não participará de nenhum acordo neste sentido até porque o partido foi o primeiro a comprar brigar com Cunha após as primeiras denúncias contra ele virem à tona. Articulação para salvar o peemedebista é algo que repelimos de forma veemente”, acrescentou.
Grupo JBS
O deputado também comentou as ações da Polícia Federal empreendidas nesta sexta-feira que têm como alvo o grupo frigorífico JBS/Friboi.
O vice-líder do PPS observou que hoje compreende os reais motivos do acordo entre o PT e Eduardo Cunha na CPI do BNDES que funcionou até fevereiro deste ano na Câmara dos Deputados. Durante os trabalhos da Comissão, parlamentares do PT e de partidos que apoiavam o peemedebista conseguiram evitar que o colegiado convocasse os donos da empresa.
Foto: Robson Gonçalves
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