Do Portal PPS
O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) afirmou nesta quinta-feira (3) que o partido, do qual é vice-líder, não tolerará e não participou de qualquer procedimento para poupar empresários e políticos de convocações e quebras de sigilos na CPI do BNDES.
“O PPS não participou de nenhum entendimento para proteger quem quer que seja para vir nesta comissão. E antecipo que este não será nosso procedimento: proteger qualquer pessoa que esteja minimamente denunciada, envolvida e investigada. Pelo contrário, elas estão quase que obrigadas a vir a esta CPI, se envolver o objeto desta comissão. O partido rechaça ainda se, eventualmente, tenha ocorrido longe dos olhos do PPS acordo neste sentido”, disse o deputado, que integra o colegiado.
Arnaldo Jordy também criticou eventual interferência do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), nos trabalhos da CPI. “Está parecendo que toda grande decisão que se toma aqui precisa ser consultada pelo presidente da Casa. Este procedimento não cai bem para a soberania que é constitucional, de prerrogativas que tem uma comissão parlamentar de inquérito. Isto é impertinente.”, disse o deputado do PPS.
Oitivas improdutivas
O parlamentar paraense também reclamou do formato colocado pela CPI para a realização das oitivas. “Devemos mudar o tom desta CPI, pois até agora temos visto muita propaganda do BNDES. Os convocados não respondem os questionamentos de forma objetiva. Quando insistimos, o tempo acaba, e todos ficamos com cara de patetas”, protestou Jordy.
Belo Monte
A CPI do BNDES aprovou requerimento de autoria de Jordy, que solicita cópias de documentos e informações sobre os financiamentos concedidos pelo banco para a construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará.
Foto: Robson Gonçalves
Nenhum comentário:
Postar um comentário