Foto: Robson Gonçalves
Jordy vai procurar MPF, Justiça, CNJ e embaixada
do Canadá para alertar sobre a situação
Do Portal PPS
Por Valéria de Oliveira
Por Valéria de Oliveira
O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) protestou, nesta terça-feira, contra a repressão ao protesto que cerca de 7 mil garimpeiros de Serra Pelada fizeram em frente ao prédio da empresa canadense Colossus Minerals no último domingo. O parlamentar esteve presente à assembleia que decidiu pela manifestação e presenciou a reação da empresa e da polícia. “Foi uma das cenas mais brutais e injustas que vi nos últimos tempos”, disse.
Os trabalhadores reivindicavam a revisão do contrato feito entre a multinacional e a diretoria afastada da cooperativa de garimpeiros que destina a eles apenas 25% da extração de ouro e outros minérios da mina e os 75% restantes à empresa. “Houve uma repressão absurda por parte da guarda armada da Colossus e também da Polícia Militar à manifestação pacífica dos trabalhadores”.
Feridos
Jordy considerou a atitude inaceitável porque “os garimpeiros estavam apenas protestando, em um país democrático, contra o aviltamento de que são vítimas”. Segundo o parlamentar, 22 pessoas ficaram feridas, algumas delas até chegaram a ser hospitalizadas, por causa da ação da guarda da empresa e da PM, que foi distinta da que estava prevista em acordo firmado com os garimpeiros momentos antes.
O deputado ressaltou que vem pedindo providências ao Ministério Público Federal, que entrou com ação civil pública questionando a legitimidade do contrato e à Justiça Federal, para que seja ágil no julgamento da questão.
Jordy informou que solicitou ainda audiência com o presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Joaquim Barbosa, que está ciente do problema, para pedir que ele tome medidas contra os abusos da Colossus.
“Estamos procurando, também, a embaixada do Canadá, para dar conhecimento às autoridades daquele país dos fatos que vêm ocorrendo com os garimpeiros de Serra Pelada, que têm direitos legítimos, garantidos ao longo de 40 anos e das atitudes da empresa, que chegou aqui há pouco tempo (ela atua no Brasil desde 2007) e usurpa o direito de mais de 40 mil homens e mulheres que dedicaram boa parte de suas vidas ao garimpo naquela que é uma das maiores províncias minerais do mundo”, afirmou o parlamentar.
Para Jordy, os trabalhadores “são vítimas de uma articulação envolvendo a multinacional”. De acordo com ele, os garimpeiros protestaram contra “um embuste, uma pirataria por parte de uma empresa de postura duvidosa, que tem posicionamentos amolecados porque publica, na imprensa nacional e do Pará, notícias mentirosas para tentar iludir a opinião pública”. O deputado insistiu que os trabalhadores são titulares legítimos dos direitos de exploração de Serra Pelada.
Os trabalhadores reivindicavam a revisão do contrato feito entre a multinacional e a diretoria afastada da cooperativa de garimpeiros que destina a eles apenas 25% da extração de ouro e outros minérios da mina e os 75% restantes à empresa. “Houve uma repressão absurda por parte da guarda armada da Colossus e também da Polícia Militar à manifestação pacífica dos trabalhadores”.
Feridos
Jordy considerou a atitude inaceitável porque “os garimpeiros estavam apenas protestando, em um país democrático, contra o aviltamento de que são vítimas”. Segundo o parlamentar, 22 pessoas ficaram feridas, algumas delas até chegaram a ser hospitalizadas, por causa da ação da guarda da empresa e da PM, que foi distinta da que estava prevista em acordo firmado com os garimpeiros momentos antes.
O deputado ressaltou que vem pedindo providências ao Ministério Público Federal, que entrou com ação civil pública questionando a legitimidade do contrato e à Justiça Federal, para que seja ágil no julgamento da questão.
Jordy informou que solicitou ainda audiência com o presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Joaquim Barbosa, que está ciente do problema, para pedir que ele tome medidas contra os abusos da Colossus.
“Estamos procurando, também, a embaixada do Canadá, para dar conhecimento às autoridades daquele país dos fatos que vêm ocorrendo com os garimpeiros de Serra Pelada, que têm direitos legítimos, garantidos ao longo de 40 anos e das atitudes da empresa, que chegou aqui há pouco tempo (ela atua no Brasil desde 2007) e usurpa o direito de mais de 40 mil homens e mulheres que dedicaram boa parte de suas vidas ao garimpo naquela que é uma das maiores províncias minerais do mundo”, afirmou o parlamentar.
Para Jordy, os trabalhadores “são vítimas de uma articulação envolvendo a multinacional”. De acordo com ele, os garimpeiros protestaram contra “um embuste, uma pirataria por parte de uma empresa de postura duvidosa, que tem posicionamentos amolecados porque publica, na imprensa nacional e do Pará, notícias mentirosas para tentar iludir a opinião pública”. O deputado insistiu que os trabalhadores são titulares legítimos dos direitos de exploração de Serra Pelada.
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