Do Portal PPS
Por William Passos
Salvador/BA - Eram quase 7 e meia da noite desta quinta-feira (21) quando Elizânia dos Santos Evangelista Reis contou aos integrantes da CPI da Câmara que investiga o tráfico de pessoas que as jovens baianas libertadas de um prostíbulo na Espanha no início do mês eram convidadas no Brasil sob a promessa de irem trabalhar numa “boate”.
Elizânia foi interrogada pela Comissão Parlamentar de Inquérito em Salvador. Ela e o marido, Denílson Costa Pereira Reis, foram presos pela Polícia Federal sob a acusação de recrutarem mulheres em Salvador para atuarem como prostitutas em um bordel localizado na cidade espanhola de Salamanca.
A depoente disse que o marido foi contratado para ser motorista na capital baiana do espanhol Angel Bermudez Motos. O estrangeiro, conhecido como Cigano, é o dono da boate, onde foram libertadas brasileiras e mulheres de outras nacionalidades mantidas em cárcere privado.
“As garotas foram livres e por espontânea vontade. Ninguém forçou nada. Uma delas até arrumou um gringo e ficou lá”, confessou Elizânia. Quando a mulher avançava no depoimento, o advogado de defesa a interrompeu. E disse que sua cliente estava confusa e que nada mais falaria.
“A senhora resolveu silenciar, o que lamento e torço para que a senhora faça isso em juízo. Era uma oportunidade para a senhora fazer a sua defesa”, disse o presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), se referindo a interferência do advogado.
Momentos antes, o marido de Elizânia havia negado que soubesse o que as meninas, que ajudou a contatar para o “Cigano”, fossem fazer na Espanha. Denílson contou que o espanhol é casado com sua prima, conhecida como Renata. Ela é brasileira e está sendo investigada por suspeita de fazer parte da rede que levava as garotas para o exterior. Foi Renata quem intermediou o contato entre Denílson e Cigano.
O brasileiro disse que acompanhou o espanhol quando ele esteve no Brasil em outubro do ano passado. E que o levou a restaurantes, churrascarias e até boates de prostituição, mas que não desconfiava dos objetivos do marido da prima com as garotas que pediu os contatos. Disse que foi contratado para ser motorista e que receberia R$ 2 mil por estes serviços, mas que Cigano pagou apenas a metade, já que deixou o Brasil de forma inesperada.
A depoente disse que o marido foi contratado para ser motorista na capital baiana do espanhol Angel Bermudez Motos. O estrangeiro, conhecido como Cigano, é o dono da boate, onde foram libertadas brasileiras e mulheres de outras nacionalidades mantidas em cárcere privado.
“As garotas foram livres e por espontânea vontade. Ninguém forçou nada. Uma delas até arrumou um gringo e ficou lá”, confessou Elizânia. Quando a mulher avançava no depoimento, o advogado de defesa a interrompeu. E disse que sua cliente estava confusa e que nada mais falaria.
“A senhora resolveu silenciar, o que lamento e torço para que a senhora faça isso em juízo. Era uma oportunidade para a senhora fazer a sua defesa”, disse o presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), se referindo a interferência do advogado.
Momentos antes, o marido de Elizânia havia negado que soubesse o que as meninas, que ajudou a contatar para o “Cigano”, fossem fazer na Espanha. Denílson contou que o espanhol é casado com sua prima, conhecida como Renata. Ela é brasileira e está sendo investigada por suspeita de fazer parte da rede que levava as garotas para o exterior. Foi Renata quem intermediou o contato entre Denílson e Cigano.
O brasileiro disse que acompanhou o espanhol quando ele esteve no Brasil em outubro do ano passado. E que o levou a restaurantes, churrascarias e até boates de prostituição, mas que não desconfiava dos objetivos do marido da prima com as garotas que pediu os contatos. Disse que foi contratado para ser motorista e que receberia R$ 2 mil por estes serviços, mas que Cigano pagou apenas a metade, já que deixou o Brasil de forma inesperada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário