Da Agência Câmara
A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o tráfico de pessoas no Brasil poderá criar um grupo governamental para acompanhar o destino de cada jovem atleta enviado para o exterior. A sugestão foi dada pela jornalista paraense Dayse Cristina Costa em audiência.
Em audiência pública a jornalista expôs informações sobre o tráfico de jovens no meio esportivo. Um dos casos relatados é o de dois jovens do Piauí que foram para os Emirados Árabes Unidos com a promessa de fecharem contrato com clubes de futebol, mas que acabaram abandonados no meio do processo e induzidos a se prostituírem.
Dayse afirmou também que 19 meninos do estado do Pará estão neste momento em clubes goianos prestes a serem enviados para o exterior.
Investigação
A jornalista pediu apoio para a sua investigação, pois atua com a ajuda de colaboradores. Segundo ela, é difícil provar o tráfico de jovens. "A atividade existe. Aparentemente é legal porque eles confirmam que os meninos são contratados e se você não tiver uma prova concreta, não for à pessoa certa, no lugar certo e na hora certa, passará despercebido e assim esse crime está indo cada vez mais longe”, relatou.
Para Dayse, é preciso que uma comissão fiscalize a questão. “Precisamos de uma investigação sobre o destino desses meninos, tanto dos contratos no Brasil quanto fora”, defendeu.
Aliciamento
O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), explicou que os aliciados são enganados por supostos "olheiros". "Muitos jovens, principalmente da região amazônica, do Nordeste e do Centro-Oeste, são capturados por essa ideia sedutora da fama, do sucesso, da riqueza fácil, do glamour que geralmente ronda a imagem desses jogadores profissionais bem sucedidos no futebol brasileiro”, explicou. O parlamentar acrescenta, no entanto, que existem casos concretos para provar que muitos desses jovens são aliciados para fins de tráfico de pessoas.
A jornalista disse ainda que os casos de exploração e tráfico de pessoas são mais comuns no futebol, mas que também ocorrem na ginástica olímpica e grupos de danças folclóricas.
Projeto
Em audiência pública a jornalista expôs informações sobre o tráfico de jovens no meio esportivo. Um dos casos relatados é o de dois jovens do Piauí que foram para os Emirados Árabes Unidos com a promessa de fecharem contrato com clubes de futebol, mas que acabaram abandonados no meio do processo e induzidos a se prostituírem.
Dayse afirmou também que 19 meninos do estado do Pará estão neste momento em clubes goianos prestes a serem enviados para o exterior.
Investigação
A jornalista pediu apoio para a sua investigação, pois atua com a ajuda de colaboradores. Segundo ela, é difícil provar o tráfico de jovens. "A atividade existe. Aparentemente é legal porque eles confirmam que os meninos são contratados e se você não tiver uma prova concreta, não for à pessoa certa, no lugar certo e na hora certa, passará despercebido e assim esse crime está indo cada vez mais longe”, relatou.
Para Dayse, é preciso que uma comissão fiscalize a questão. “Precisamos de uma investigação sobre o destino desses meninos, tanto dos contratos no Brasil quanto fora”, defendeu.
Aliciamento
O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), explicou que os aliciados são enganados por supostos "olheiros". "Muitos jovens, principalmente da região amazônica, do Nordeste e do Centro-Oeste, são capturados por essa ideia sedutora da fama, do sucesso, da riqueza fácil, do glamour que geralmente ronda a imagem desses jogadores profissionais bem sucedidos no futebol brasileiro”, explicou. O parlamentar acrescenta, no entanto, que existem casos concretos para provar que muitos desses jovens são aliciados para fins de tráfico de pessoas.
A jornalista disse ainda que os casos de exploração e tráfico de pessoas são mais comuns no futebol, mas que também ocorrem na ginástica olímpica e grupos de danças folclóricas.
Projeto
Tramita na Câmara projeto de lei (PL 2081/11) que exige ensino médio completo dos menores de idade que são enviados para clubes de futebol no exterior. O autor do projeto é o deputado Darnlei de Deus Hinterholz (PSD-RS). Na opinião dele, o caso de sucesso do jogador Messi, que saiu da Argentina com 10 anos de idade, não é uma regra.
"Para cada um que vai para o esporte, quantos não saem sem o conhecimento ou sem que a gente possa fazer alguma coisa? Que é para outro destino que não é realmente o destino esportivo? Ou às vezes até é para que vá para algum clube, só que não dão certo, não têm o potencial para isso e acabam sendo largados, deixados. Principalmente fora do país", argumentou.
Os trabalhos da CPI sobre tráfico de pessoas no Brasil devem prosseguir até outubro.
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