A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, será chamada na Comissão da Amazônia e Integração Regional da Câmara Federal, para explicar os motivos do Pará não constar da lista de Estados que participarão do processo de exportação de carne bovina para os Estados Unidos.

A expectativa do Ministério é que em cinco anos, o Brasil exporte 100 mil toneladas de carne bovina para os Estados Unidos. Nos últimos 15 anos, os norte-americanos não compraram carne bovina in natura do Brasil por causa de restrições sanitárias.
De acordo com o requerimento apresentando, o Pará recebeu em maio de 2014, o reconhecimento oficial de área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 82ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, na França. Além do Pará, também alcançaram a certificação os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
Para Jordy, não há justificativas para deixar o Pará e demais Estados de fora do acordo comercial, já que estão cumprindo os protocolos sanitários exigidos. “Temos o terceiro maior rebanho bovino do país e é inaceitável que o Pará não participe deste importante processo de exportação”, afirmou o parlamentar, que acredita na aprovação do requerimento já na primeira semana de agosto.
100% Livre
De acordo com informações da Gerência do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, o reconhecimento internacional do Pará por meio OIE, que concedeu a Certificação de Área Livre de Febre Aftosa, é decorrente de vacinação nas áreas que antes não tinham esse status sanitário – mais especificamente as regiões nordeste paraense, Baixo Amazonas e Ilha do Marajó (Áreas II e III).
Os 100 municípios que integram as regiões das Áreas II e III que receberam a certificação, e que juntos possuem 25% do total do rebanho paraense, ofertaram ao mercado mais de cinco milhões de cabeças aptas a serem comercializadas. Esse número, somado ao rebanho das regiões da Área I, que integra outros 44 municípios do sul e sudeste do Estado – que juntos detêm 75% da produção pecuária do Estado –, totalizam 20.893.720 milhões de cabeças distribuídas entre as 111.397 propriedades cadastradas no Pará.
Assessoria de Comunicação
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