Do Portal PPS
O líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), criticou nesta segunda-feira (17) a articulação de um suposto pacto para salvar o PT, PSDB e PMDB e que estaria sendo construído pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e o presidente Michel Temer.
As três legendas são alvos da operação Lava Jato e poderiam chegar enfraquecidas às vésperas da eleição de 2018. Segundo relatou o jornal “Folha de S. Paulo”, na semana passada, o acordo evitaria que, em meio ao estrago causado pelas investigações contra estes partidos, surgisse uma força política capaz de tomar o espaço de poder que estas lideranças vem ocupando nas últimas décadas.
“Não cabe pacto que vá constranger a Lava Jato. A sociedade já é sócia no combate à corrupção. Não dá para varrer toda esta sujeira que está aí é jogar para debaixo do tapete. Isto não é cabível”, disse Jordy.
Ele defendeu que, em vez de um “pacto pela sobrevivência política”, as lideranças firmassem um acordo para melhorar a distribuição de renda, pela educação e pelo aumento do investimento social no Brasil.
Investigações
Arnaldo Jordy cobrou ainda que a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal deem a celeridade necessária para concluir as investigações, após a autorização de abertura de inquérito contra 108 alvos, entre ministros, deputados, governadores e senadores.
“Tem se falado em, no mínimo, dois anos até a formalização das denúncias no STF. A sociedade não vai aguardar este tempo todo”, opinou.
O líder do PPS também criticou a tentativa de o PT capturar entidades civis com a propina paga pela construtora Odebrecht à legenda. Citou ainda os movimentos do partido para repassar o dinheiro sujo à revista Carta Capital e a centrais sindicais.
Foto: Robson Gonçalves
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