Do Portal PPS
Por Nadja Rocha
A Comissão de Meio Ambiente da Câmara criará grupo de trabalho para debater o uso dos recursos hídricos no país. O anúncio foi feito, nesta terça-feira, pelo presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), durante audiência pública conjunta com a Comissão da Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia par debater os impactos da redução das vazões do Rio São Francisco nos usos múltiplos das águas e no ecossistema fluvial.
Autor da iniciativa, Jordy defendeu que o grupo de trabalho não se restrinja debater os problemas da Bacia do São Francisco. “É preciso que um tema tão relevante como este tenha um espaço de discussão nesta Casa. As questões do Rio São Francisco não são diferentes do que vem acontecendo em outras bacias”, afirmou.
O parlamentar sugeriu também a realização de uma mesa-redonda em um dos estados do Nordeste onde os problemas no Velho Chico são mais cruciais. Durante o debate, serão ouvidas as comunidades envolvidas e os agentes locais. “Muitas vezes, centralização das discussões em Brasília dificulta a participação mais efetiva dos principais interessados”, disse Jordy.
Anivaldo Miranda
Na audiência pública, o presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda, defendeu que os estados seja compensados financeiramente pelos impactos ambientais provocados pelo uso do Velho Chico pelas usinas hidrelétricas, bem como pelas indústrias e a irrigação. “A prioridade é o consumo humano e animal. A geração de energia vem depois”, afirmou.
Por Nadja Rocha
A Comissão de Meio Ambiente da Câmara criará grupo de trabalho para debater o uso dos recursos hídricos no país. O anúncio foi feito, nesta terça-feira, pelo presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), durante audiência pública conjunta com a Comissão da Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia par debater os impactos da redução das vazões do Rio São Francisco nos usos múltiplos das águas e no ecossistema fluvial.
Autor da iniciativa, Jordy defendeu que o grupo de trabalho não se restrinja debater os problemas da Bacia do São Francisco. “É preciso que um tema tão relevante como este tenha um espaço de discussão nesta Casa. As questões do Rio São Francisco não são diferentes do que vem acontecendo em outras bacias”, afirmou.
O parlamentar sugeriu também a realização de uma mesa-redonda em um dos estados do Nordeste onde os problemas no Velho Chico são mais cruciais. Durante o debate, serão ouvidas as comunidades envolvidas e os agentes locais. “Muitas vezes, centralização das discussões em Brasília dificulta a participação mais efetiva dos principais interessados”, disse Jordy.
Anivaldo Miranda
Na audiência pública, o presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio São Francisco, Anivaldo Miranda, defendeu que os estados seja compensados financeiramente pelos impactos ambientais provocados pelo uso do Velho Chico pelas usinas hidrelétricas, bem como pelas indústrias e a irrigação. “A prioridade é o consumo humano e animal. A geração de energia vem depois”, afirmou.
Miranda criticou a matriz energética adotada pelo Brasil, que, na avaliação dele, é “obsoleto”. Ele alertou para a situação “preocupante” em que vive a Hidrelétrica de Xingó, na divisa de Sergipe com Alagoas. “É simplesmente catastrófica”, definiu.
Anivaldo lamentou ainda a baixa presença dos parlamentares, principalmente das bancadas do Nordeste, na reunião. Estão aqui representantes dos usuários de toda a Bacia. É importante o envolvimento do Parlamento neste debate, crucial para a sobrevivência de 19 milhões de ribeirinhos, inclusive indígenas”, alertou.
Além de Miranda, participaram da audiência pública o gerente executivo do Núcleo Norte-Nordeste da NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Saulo José Nascimento Cisneiros; e o superintendente de Usos Multiplos e Eventos Críticos da ANA (Agência Nacional de Águas), Joaquim Guedes Correa Gondim Filho.
Anivaldo lamentou ainda a baixa presença dos parlamentares, principalmente das bancadas do Nordeste, na reunião. Estão aqui representantes dos usuários de toda a Bacia. É importante o envolvimento do Parlamento neste debate, crucial para a sobrevivência de 19 milhões de ribeirinhos, inclusive indígenas”, alertou.
Além de Miranda, participaram da audiência pública o gerente executivo do Núcleo Norte-Nordeste da NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Saulo José Nascimento Cisneiros; e o superintendente de Usos Multiplos e Eventos Críticos da ANA (Agência Nacional de Águas), Joaquim Guedes Correa Gondim Filho.
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