Do Portal PPS
Por Valéria de Oliveira
“Se 10% do que foi dito aqui forem verdadeiros, estamos diante de uma verdadeira quadrilha”, disse o deputado federal Arnaldo Jordy (PA), vice-líder do PPS, durante audiência pública que discutiu desvios de recursos públicos da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), denunciados pelo canal de TV ESPN Brasil.
A audiência foi realizada a pedido de Jordy. O jornalista Lúcio de Castro, autor de uma série de matérias sobre o escândalo que ele mesmo chamou de “um dos maiores ralos do dinheiro público” foi um dos convidados. Falou sobre incompetência, corrupção, desmandos e malversação de verbas públicas na CBV, que recebeu, no ano passado, cerca de R$ 100 milhões entre patrocínio do Banco do Brasil e repasses do Minitério do Esporte. Afirmou que ex-dirigentes da entidade se beneficiaram, com “uma relação privilegiada”, de contratos de consultoria e de assessoria com a confederação.
Arnaldo Jordy anunciou que apresentará pedidos para que órgãos de controle como a CGU (Controladoria Geral da União) façam auditoria na CBV. Ele já havia protocolado requerimento para que o TCU (Tribunal de Contas da União) tomasse providências quando soube dos desvios. A Polícia Federal também deve apurar as denúncias do jornalista, defendeu o deputado paraense.
“A confederação recebeu todo esse dinheiro que pertence ao cidadão brasileiro, provenientes do Banco do Brasil e do Ministério do Esporte, enquanto milhões de jovens não têm acesso ao esporte porque muitas vezes faltam R$ 1.500 para manutenção de uma piscina, como ocorreu recentemente e quase inviabilizando para uma competição juvenil no estado do Pará”, protestou Jordy.
O parlamentar ficou indignado com o fato de o ex-diretor do BB, o mensaleiro condenado Henrique Pizzolato, “gangster foragido”, ter administrado a relação financeira entre o banco e a confederação.
Jordy ressaltou que o ex-jogador de vôlei Renan Dal Zotto, diretor de Marketing da CBV, admitiu na audiência que havia “inconformidades” em contratos quando ele assumiu o cargo na entidade em fevereiro deste ano e contratou uma auditoria. O levantamento apontou “fragilidade em processos internos” e falta de controle de gestão. Renan afirmou em seu depoimento, que “estancou a sangria”.
O representante do Banco do Brasil se limitou a fazer propaganda da instituição. Jordy reagiu: “Não estamos aqui para discutir a virtuosidade do patrocínio dos esportes, mas sim para falar dos vilões, dos espertos, dos criminosos que fazem as falcatruas, como admitiu aqui a própria CBV”, afirmou Jordy.
O parlamentar do PPS se comprometeu a elaborar a proposta de investigação na confederação. O documento, adiantou, será subscrito por todos os deputados que, na audiência, defenderam que as denúncias do jornalismo da ESPN sejam apuradas.
O parlamentar ficou indignado com o fato de o ex-diretor do BB, o mensaleiro condenado Henrique Pizzolato, “gangster foragido”, ter administrado a relação financeira entre o banco e a confederação.
Jordy ressaltou que o ex-jogador de vôlei Renan Dal Zotto, diretor de Marketing da CBV, admitiu na audiência que havia “inconformidades” em contratos quando ele assumiu o cargo na entidade em fevereiro deste ano e contratou uma auditoria. O levantamento apontou “fragilidade em processos internos” e falta de controle de gestão. Renan afirmou em seu depoimento, que “estancou a sangria”.
O representante do Banco do Brasil se limitou a fazer propaganda da instituição. Jordy reagiu: “Não estamos aqui para discutir a virtuosidade do patrocínio dos esportes, mas sim para falar dos vilões, dos espertos, dos criminosos que fazem as falcatruas, como admitiu aqui a própria CBV”, afirmou Jordy.
O parlamentar do PPS se comprometeu a elaborar a proposta de investigação na confederação. O documento, adiantou, será subscrito por todos os deputados que, na audiência, defenderam que as denúncias do jornalismo da ESPN sejam apuradas.
Lúcio Castro disse ter esperança de que o malfeito seja punido. Para que isso ocorra, afirmou, é preciso “entender o cipoal por onde esse malfeito se reproduz”. Ele exortou os parlamentares a refletirem sobre a possibilidade de o esporte ser usado para lavar dinheiro. “Esses casos (relatados nas reportagens) não ocorreram por acaso. Há brechas nos mecanismos de fiscalização e controle”, advertiu.
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