segunda-feira, 8 de julho de 2013

Jordy defende programas sociais para evitar tráfico de travestis e transexuais

 
Da Rádio Câmara
Por  Lara Haje
 
O deputado Arnaldo Jordy, do PPS do Pará, afirmou que a CPI que investiga o tráfico de pessoas deverá ajudar a consolidar programas sociais preventivos para evitar que travestis e transsexuais sejam capturados por organizações criminosas para fins de prostituição.
 
A declaração foi dada após audiência fechada da CPI, que ouviu testemunha menor de idade sobre rede de tráfico de jovens do Nordeste e do Norte para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo o deputado, o depoimento foi rico e detalhado.
 
"Algumas dessas organizações criminosas que aliciam vendendo sonhos, ilusões, fantasias, para muitos jovens que pretendem melhorar de vida, que pretendem ter a sua orientação sexual definida, que muitas vezes desejam uma transformação corporal e não tem condições de fazê-lo, em direção a sua identidade de orientação sexual, e são capturados como presas fáceis de verdadeiras organizações criminosas para fins exploração sexual".
 
Conforme Arnaldo Jordy, a CPI já dispõe de diversas informações sobre a quadrilha. Ela envolveria inclusive clínicas de transformação corporal de travestis. Além disso, segundo ele, a atuação da quadrilha pode estar sendo facilitada por autoridades públicas.
 
A representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Simmy Larrat afirmou que faltam políticas públicas para travestis e transexuais no Brasil.
 
“O que foi mais salutar nesta CPI é que ela vai apontar, além do combate imediato, além da questão da segurança, que é imediata, que ocorre no âmbito da polícia, ela vai apontar políticas públicas que possam fazer com que essas travestis e transexuais não dependam somente da prostituição.”
 
Representantes da Polícia Federal, de polícias civis de alguns estados, do Ministério Público e do Ministério da Justiça também participaram da audiência.
 
 

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