quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Jordy diz que saúde e educação não podem ser penalizadas no ajuste fiscal

  
Do Portal PPS
    
O vice-líder do PPS na Câmara, Arnaldo Jordy (PA), disse nesta quarta-feira (26) que o ajuste fiscal proposto pelo governo federal deveria ter excluído a saúde e a educação dos limites impostos pela PEC 241, cuja tramitação foi concluída na Casa nesta madrugada.
   
Jordy votou contra a matéria nos dois turnos em que ela tramitou na Câmara. O parlamentar disse ser favorável ao corte de gastos na esfera federal, mas acredita que a saúde e educação, nos moldes atuais, já sofrem com a carência de recursos. Ele culpou o governo do PT, que ocupou o Palácio do Planalto nos últimos 13 anos, pela desordem fiscal.
  
“O povo agora está ‘pagando o pato’ por conta dos gastos excessivos do governo passado. Eles foram feitos além da arrecadação. Sou a favor do ajuste fiscal, mas votei contra a PEC porque este ajuste não poderia escolher a saúde e educação para cortar investimentos. A saúde está na UTI. Precisamos é de mais investimentos. A educação, que coloca o Brasil em 83ª. posição no IDEB mundial, necessita de mais recursos. São duas áreas que foram penalizadas”, justificou o deputado.
   
Arnaldo Jordy destaca que a União pode tirar recursos de outras áreas e poupar a saúde e educação.
  
“Existem outras fontes para fazer o ajuste e poupar estas duas áreas. Por que não cortar os excessos no Judiciário? Mais de 10 mil magistrados estão ganhando acima do teto. Dias destes, a Câmara queria construir um shopping center. Então é porque tem dinheiro sobrando”, citou o parlamentar.
  
A PEC 241 segue agora para análise do Senado Federal.
  
  
Foto: Robson Gonçalves
  
  

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