O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) se reuniu na quinta-feira, 3, com o ouvidor Agrário Nacional, Gersino Silva, e o procurador-geral de Justiça do Pará, Marcos Antônio Ferreira das Neves, no auditório da Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público do Estado do Pará (MP/PA), para discutir sobre os procedimentos utilizados em reintegrações de posse no Estado do Pará.
Na reunião, ficou decidido que seria encaminhada pelo procurador-geral recomendação à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), para que evite promover reintegrações de posse no Estado sem antes ouvir do Ministério Público do Estado do Pará, para evitar arbitrariedades.

A recomendação do MP/PA vale tanto para reintegrações de posse, em áreas urbanas, quanto rurais. “Viemos prestar total apoio ao Ministério Público por entender que o caminho é esse. Essas reintegrações precisam passar pelo crivo do judiciário antes de serem cumpridas, pois, no momento em que a decisão sai do gabinete do juiz para ser efetu
Outro item da pauta tratado na reunião foi um pedido de apoio do Ouvidor Agrário Nacional para que o Ministério Público envie um ofício à Celpa para que a concessionária disponibilize energia elétrica em acampamentos do Pará. De acordo com o ouvidor, vários pedidos já foram feitos à companhia, mas são indeferidos com o argumento de que essas áreas necessitam de regularização antes de receber os serviços. O pedido foi reforçado pelo deputado federal Arnaldo Jordy.
Jordy defendeu que esses acampamentos não podem ser submetidos a uma regularização fundiária para fazer com que a energia chegue até eles. “Não podemos permitir que esses brasileiros fiquem sem energia”, acrescentou.
Também participaram da reunião os promotores de Justiça Armando Brasil, Ione Nakamura, Sabrina Daibes e Gustava Quadros, o comandante da PM, Emmanoel Braga, e o coronel da PM Evandro Cunha dos Santos representando a Secretaria de Segurança Pública, representantes do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e de movimentos sociais como a Liga dos Camponeses Pobre. (Com informações do MP/PA)
Por: Assessoria Parlamentar
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