Um grupo de associados da Cooperativa de Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), por intermédio do deputado Arnaldo Jordy (PPS/ PA), reuniu hoje (17) à tarde com o Procurador-Geral do Ministério Público do Pará, Marco Antônio Ferreira das Neves, o representante do Ministério das Minas e Energias, Edson Melo, o interventor da (Coomigasp) Marcos Alexandre, o Secretário Estadual de Economia Davi Leal, o Promotor Público Nelson Medrado, e o deputado federal Domingos Dutra (Solidariedade/MA) em Belém, para denunciar que a Colossus, empresa que se associou à cooperativa para explorar a mina de Serra Pelada, depois de alterar os percentuais no contrato com os garimpeiros, mudando de 51% para 75% sua margem de lucro, a Colossus agora quer repassar sua parte para terceiros.

Segundo o deputado, o ideal é que se encontre logo um investidor com capacidade de assumir o projeto, que aceite no mínimo esse acordo de 49% para os garimpeiros e 51% para a Colossus, como estabelecido no contrato inicial , e que esses trabalhadores possam receber o que lhes é devido e que nunca foram pagos. Jordy exige ainda que as ações criminais e trabalhistas que foram movidas, sejam executadas e que possam punir os culpados de toda essas ilegalidades, independente de quem sejam. “Todos já ganharam alguma coisa nessa história, menos quem tem direito, os trabalhadores, que trazem nas costas o sofrimento de quem dedicaram uma vida inteira a essa atividade, e que tiveram roubado o direito de fazer usufruto do seu trabalho”, finalizou Jordy.
O interventor Marcos Alexandre Mendes aproveitou a reunião para explicar o que tem sido feito desde Outubro do ano passado, quando foi iniciou o processo de intervenção. “A situação em que se encontrava a cooperativa, era de total desorganização, diversas irregularidades, um verdadeiro caos”, explicou o interventor. Quando assumiu a gestão da Coomigasp, Marcos Alexandre se deparou com uma cooperativa quase inexistente, já que não havia rastro algum de documentos como contrato, relatórios financeiros, dividas trabalhistas, funcionários ausentes, ausência de instrumentos de comunicação, problemas jurídicos, entre outros. “Nesses quase seis meses de trabalho, conseguimos reduzir 50% o valor da folha de pagamento da cooperativa, reduzimos 44% o aluguel de imóveis e 48% no aluguel de veículos. Essas medidas reduziram em 55,7% nos gastos da Coomigasp”, completou Marcos.
Da Assessoria de Comunicação
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