sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Jordy diz que Câmara tem responsabilidade de combater trabalho escravo

 
Do Portal PPS
Por William Passos

    
Para o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), a Câmara tem a responsabilidade de combater o trabalho escravo, seja por meio da fiscalização de suas comissões, seja pela produção de leis mais severas. A afirmação foi feita na quarta-feira (26), na tribuna da Casa.
   
“Devemos lutar por leis mais duras para aqueles que insistem na prática ilegal e em campanhas de esclarecimentos que possibilitem que denúncias possam chegar às autoridades responsáveis pelo enfrentamento”, disse.
   
Jordy destacou que o trabalho escravo conta com a complacência e muitas vezes omissão de tribunais e órgãos de segurança pública. O Pará, Estado do parlamentar, está no topo da lista dos estados que mais se utilizam da mão-de-obra em condições análogas à escravidão.
 
Segundo Jordy, informações do Ministério do Trabalho apontam que há 579 nomes, entre pessoas físicas e jurídicas, que estão na lista suja da pasta. Destes, 26% estão no Pará. A concentração ocorre na região sul e sudeste do Estado, onde estão carvoarias, fazendas e madeireiras, dentre outros.
 
“Chamo a atenção também para os flagrantes de escravos modernos em obras urbanas, que pela primeira vez superaram os casos do campo. Apesar de a pecuária continuar como atividade predominante dentre os nomes que compõem a última atualização da lista suja do trabalho escravo, as formas urbanas de escravidão têm cada vez mais presença”, alertou o parlamentar do PPS.
 
Arnaldo Jordy lembrou ainda que até obras estruturantes como as do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – estão entre aquelas que acabam submetendo o trabalhador a situações degradantes.
  
“Obras para a Copa do Mundo de 2014, em que a flexibilização dos contratos, através dos chamados RDC´s (Regimes de Contratações Diferenciadas), e a carência na fiscalização, permitem que empresas multinacionais lancem mão do aliciamento de trabalhadores e o oferecimento de más condições de trabalhos ou alojamento sem as devidas garantias trabalhistas”, finalizou.
    
  

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Apostando no desenvolvimento sustentável, Jordy assume presidência da Comissão do Meio Ambiente

 
    
Brasília/DF - Deputado federal pelo PPS do Pará, Arnaldo Jordy foi eleito, nesta quarta-feira (26), por unanimidade, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara Federal.
  
O parlamentar, ao assumir o colegiado, disse que tem a tarefa de equalizar, na discussão das propostas, demandas que, por vezes, dividem ambientalistas, produtores rurais, empreiteiros, entre outros segmentos.
  
Na opinião de Jordy é preciso que haja convergência dos interesses em prol do país, sem radicalismos. “O Meio Ambiente é um tema que vem ganhando relevância porque não é objeto mais de discussão apenas de especialistas. Toda a sociedade participa deste debate nos dias de hoje”, disse.
  
No entanto, o deputado paraense defendeu que o parlamento dê maior atenção aos grandes projetos de infraestrutura e os impactos que eles têm sobre os bens naturais, além de ficar atento a situação da Amazônia.
  
“Com relação ao problema do desmatamento, por exemplo, é preciso destacar que o menor indicador de desmatamento da Amazônia legal, na década, representa o equivalente a duas vezes o território da cidade de São Paulo. E há governos que comemoram isso. Mas não basta apenas retirar a motosserra de quem está lá no meio da floresta. É preciso oferecer uma política pública, um arranjo produtivo para aquele homem da Amazônia”, disse o novo presidente.
   
O primeiro vice-presidente da CMADS será o deputado Penna (PV-SP), para a segunda vice-presidência foi eleito Antônio Roberto (PV-MG) e na terceira vice-presidência foi escolhido o deputado Márcio Macêdo (PT-SE).

Bancada
  
Deputados do PPS estiveram na Comissão de Meio Ambiente e parabenizaram Arnaldo Jordy pela eleição. “Tenho a certeza de que ele fará um extraordinário trabalho. O PPS se orgulha de ter um deputado nesta comissão do quilate do Jordy”, disse Arnaldo Jardim.
  
O líder do bancada, Rubens Bueno (PR), também desejou ao colega de partido sucesso na nova empreitada. “Não tenho dúvidas de que ele fará um belo trabalho. Nosso patrimônio natural precisa ser protegido por meio de uma legislação mais moderna. Por outro lado, esse patrimônio também é moral, é do povo brasileiro e do mundo como um todo e deve ser preservado”, destacou.
    
Carmen Zanotto (SC) também disse acreditar que, ao lado do PV, o PPS irá dar ao país “enorme contribuição” na questão ambiental. “Precisamos sim de desenvolvimento, mas de forma equilibrada e sustentável”, afirmou.
  
Perfil
 
Jordy está no primeiro mandato na Câmara. Foi o deputado federal mais bem votado do PPS. Teve mais de 200 mil votos. Foi vice-líder da Minoria até abril do ano passado e integrou a comissão externa que investigou a exploração de mulheres e adolescente em Altamira (PA). Atualmente, também preside a CPI que investiga o tráfico de pessoas. Quando era deputado estadual, foi relator de uma comissão que apurou crimes de pedofilia no âmbito do Pará.
 
Com informações do Portal PPS e da Rádio Câmara
 
 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CPI do Tráfico de Pessoas ouve juiz sobre casos de adoção irregular em PE

 
Da Rádio Câmara
Por Luiz Cláudio Canuto

A CPI que investiga o tráfico de pessoas no país ouviu, nesta terça, o juiz corregedor do Tribunal de Justiça de Pernambuco, João José da Rocha Targino, sobre a suspeita de dois casos de adoção irregular no Estado. Um deles ocorreu em Olinda, onde a juíza Andrea Calas, da Vara da Infância e Juventude, é suspeita de ter favorecido um casal que vive nos Estados Unidos na adoção de uma criança.
  
O advogado responsável pelo pedido da guarda em nome do casal trabalha no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchôa. E a filha do deputado estadual, a advogada Giovana Uchôa, também intermediou a adoção para o casal, que é amigo dela.
  
O juiz João José da Rocha Targino explicou à CPI que já está correndo o prazo na Corregedoria para a instrução do processo contra a juíza Andréa Calas.
  
"Ela está sendo processada, o prazo de 140 dias está fluindo. E durante esse período é feita toda a instrução. No final, o tribunal emite, digamos assim, uma sentença, condenando ou absolvendo a juíza."
  
O julgamento final será numa sessão pública, onde serão fundamentadas as decisões tomadas pela corte. A juíza pode tomar uma advertência, sofrer censura ou ser removida para outra vara ou ainda ser obrigada a se aposentar.
  
Outro caso explicado por João José da Rocha Targino ocorreu no município de Canhotinho, na zona agreste de Pernambuco, e corre em segredo de justiça. Foi concedida a guarda provisória de um menino a uma mulher apenas três dias após a convivência com a criança. A denúncia é de que o garoto teria sido vendido pela mãe por mil reais e um telefone celular.
  
No mesmo dia, o juiz responsável pelo caso autorizou a mudança do registro de nascimento da criança e a realização de viagens. No entendimento da corregedoria, a adoção foi feita muito rapidamente e sem a manifestação do Ministério Público. Esse caso está na fase preliminar. O corregedor está encerrando o relatório e vai encaminhar ao corregedor-geral que pode decidir pela instauração do processo administrativo disciplinar.
  
Após a audiência pública, o presidente da CPI do Tráfico de Pessoas, Arnaldo Jordy, do PPS do Pará, acredita que os dois casos estão sendo bem encaminhados.
  
"A posição do corregedor nos pareceu muito zelosa e prudente no encaminhamento do caso e nós vamos apenas constar desse relatório na CPI e me parece que esse é um caso que está encerrado. A participação do corregedor nos indica que as coisas estão sendo conduzidas a contento."
  
Em abril, a CPI do Tráfico de Pessoas deve encerrar seus trabalhos com a entrega do relatório do deputado Jordy. Segundo o presidente, o texto já está adiantado.
 
 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Parlamentares brasileiros querem aprofundar investigações sobre Kangamba


Deputados farão investigação paralela do caso envolvendo o tráfico de mulheres do Brasil para o exterior. Os parlamentares querem saber mais sobre o esquema descoberto no ano passado pela Polícia Federal brasileira.
 
O angolano Bento dos Santos Kangamba é acusado de Tráfico de Pessoas
 
Do Deutsche Welle
Por Camila Campos 
    
Parlamentares brasileiros incluíram o "Caso Kangamba" na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Tráfico de Pessoas. O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy, explica que os parlamentares verificam as evidências levantadas pela Polícia Federal sobre o esquema montado pela quadrilha.
 
A comissão quer "saber se houve caracterização de tráfico efetivamente ou apenas uma questão relativa à prostituição", disse Jordy.
 
O general angolano Bento dos Santos Kangamba é acusado de chefiar uma rede internacional de tráfico de mulheres brasileiras para prostituição em Portugal, África do Sul, Áustria e Angola.
 
Em troca, a quadrilha receberia somas que variavam de 10 mil a 100 mil dólares. O presidente da CPI explicou à DW África que os parlamentares já encontraram indícios de tráfico na investigação da Polícia Federal.
 
"Havendo situação de tráfico, a CPI vai mergulhar na investigação, ouvindo as pessoas que estão implicadas na situação e, ao final, pedindo indiciamento daquelas que a CPI considerar praticantes de atos criminosos no ordenamento jurídico brasileiro", afirmou Jordy.
 
Novos depoimentos
   
Há um processo em curso contra a quadrilha de traficantes na Oitava Vara Criminal do Tribunal Federal em São Paulo. A demanda judicial aponta o general angolano Bento dos Santos Kangamba como chefe da quadrilha.
 
Por enquanto não há convocação aprovada na CPI sobre o caso. Segundo Arnaldo Jordy, outras pessoas, além das que estão sendo ouvidas pelo tribunal de São Paulo, podem ser chamadas a depor na câmara em Brasília.
    

Presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy
 
Conforme o parlamentar, qualquer pessoa envolvida ou denunciada pode prestar depoimento, inclusive o general Kangamba. A Polícia Federal e a Interpol têm alegado dificuldades de encontrar o general angolano.
 
"Nós não temos ainda esta definição [sobre como Kangamba pode ser encontrado]. Estou falando sobre hipótese. Não temos sequer ainda o requerimento para ouvir os brasileiros nem os estrangeiros. Não temos ainda", esclarece Jordy.
 
Mais transparência
 
Na opinião do diretor do Centro de Direito Internacional, em Belo Horizonte, Delber Andrade Lage, a CPI pode trazer mais transparência às investigações no caso Kangamba, especialmente a partir dos depoimentos que ainda serão marcados.
 
Para ele, o depoimento é um dos principais mecanismos de tentar apurar a verdade das pessoas envolvidas.
 
"A gente pode usar dos depoimentos colhidos, em momentos distintos, para cruzar as informações e ter um indicativo se aquelas pessoas estão ou não estão falando a verdade. Então, o depoimento se bem conduzido pode sim ser um instrumento relevante nesta investigação", explica Lage.
 
Outro especialista em Direito Internacional, Delber Andrade, acredita ainda que a CPI do Tráfico de Pessoas no Brasil pode ter um efeito positivo na relação entre Brasil e Angola.
 
"A CPI é um procedimento legal de investigação, que tem critérios muito interessantes para apuração dos fatos. Então ela pode trazer mais consistência, transparência e, neste sentido, se os dois estados estiverem imbuídos no combate a estas ações, certamente o seu resultado pode ser positivo", opina.
 
Nos próximos dias, integrantes da CPI devem enviar documento para a embaixada de Angola, em Brasília, solicitando esclarecimentos sobre as denúncias no caso envolvendo o tráfico de mulheres brasileiras ao exterior, o "Caso Kangamba".
  
 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Após manifestações de rua, Jordy quer reduzir idade para jovem disputar mandato

 
Do Portal PPS
Por William Passos
 
Uma proposta de Emenda à Constituição Federal poderá permitir que jovens, a partir dos 18 anos, possam disputar mandato para deputado estadual ou distrital. Atualmente, quem pretende concorrer a tais cargos precisa ter, no mínimo, 21 anos de idade.
   
A iniciativa é do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), que elaborou uma PEC nesse sentido e que está recebendo assinaturas para poder ser apresentada. É necessário que 171 parlamentares subscrevam a proposta para que ela inicie a tramitação.
  
“A manifestações de rua, ocorridas no Brasil a partir de junho passado, despertaram nossa juventude adormecida. A partir daquele momento assistimos a um processo vigoroso de inserção destes jovens nas questões nacionais e sua preocupação com os rumos do país”, justifica o parlamentar do PPS na emenda constitucional.
  
Para ele, a participação da juventude não deve ser limitada aos debates pela internet ou nas ruas. “Essa faixa da sociedade deve participar da política de forma mais direta, por meio da possibilidade de eleição já aos dezoito anos”, acrescenta Jordy.
  
A Constituição atual autoriza que pessoas que possuam esta idade concorram apenas ao cargo de vereador. Para os demais cargos como o de presidente da República, de vice-presidente e de Senador, a condição para elegibilidade é ter idade mínima de 35 anos. Para deputado, segundo a Constituição, é preciso possuir 21 anos.
  
Para virar emenda constitucional, uma PEC precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara e no Senado.
 
 

"Caso Kangamba" vai à CPI de tráfico de pessoas no Brasil

 
Da Voz da América

A denúncia oferecida pelo Ministério Público brasileiro à justiça acusa o general angolano Bento dos Santos Kangamba, o braço direito dele, Fernando Vasco Inácio Republicano, e mais cinco brasileiros de tráfico internacional de mulheres, rufianismo (tirar proveito de prostituição alheia), favorecimento da prostituição e associação criminosa.
  
A CPI já protocolou um pedido de convocação para depoimento do músico brasileiro Wellington Edward Santos de Souza. Latyno, como era conhecido, seria o coordenador no Brasil do esquema que, de acordo com a Polícia Federal, tinha no comando o general angolano.
 
Os membros da CPI também devem enviar um ofício à embaixada de Angola, em Brasília, pedindo esclarecimentos sobre as denúncias.
 
O Caso Kamgamba vai ser um dos últimos a ser investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito, que encerra os trabalhos em breve. O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy, explica que a Comissão pretende ouvir vítimas e acusados nesse esquema de tráfico de mulheres para Angola e outros países.
 
Arnaldo Jordy garante que, dependendo do andamento do caso, a Comissão pode tentar ouvir, inclusive, o general que vive em Angola, que alega nunca ter colocado os pés no Brasil.
  
"Nós vamos ouvir casos de brasileiros e dependendo da extensão e se houver necessidade, nós podemos, inclusive, ir a outros países porque a embaixada brasileira, a Polícia Federal e a Interpol têm nos ajudado muito a elucidar essas redes de tráfico. Membros da CPI foram aos EUA, por exemplo, ouvir um casal de jovens vítimas de tráfico", disse.
 
O deputado está optimista e acredita que a CPI do tráfico de pessoas vai conseguir ouvir os brasileiros envolvidos no esquema e que estão presos, por meio de autorizações judiciais que saem de um dia para o outro. "Nós já tivemos várias situações, já ouvimos várias pessoas presas. O Judiciário e as autoridades policiais têm sido extremamente cooperatios nesse sentido com a CPI. A gente tem feito isso com alguma agilidade", afirma.
 
Segundo o Ministério Público Federal, a organização criminosa liderada por Bento dos Santos Kangamba traficava um média de 100 brasileiras para Portugal, África do Sul e Angola. Ao chegar ao exterior, as vítimas tinham os documentos retidos pelos criminosos e ficavam em cárcere privado.
 
O presidente da CPI do tráfico de pessoas lembra que as acusações desse caso têm as mesmas características de outros investigados pela CPI. "Claro que cada situação tem as suas especificidades, mas a característica básica é a mesma. As pessoas se "coisificando", o ser humano se transformando numa mercadoria de apelo atraente e mercadológico. É isso que alimenta o tráfico de pessoas, um mercado poderoso que movimenta mais de 35 bilhões de dólares por ano no mundo. O Brasil, lamentavelmente, é um dos 10 países que mais consomem essa prática criminosa",reitera o deputado.
 
A CPI do tráfico de pessoas no Brasil já aprovou um relatório parcial com sugestões. Entre as propostas, está a mudança na tipificação do crime no Código Penal, com pena de cinco a oito anos de reclusão, além do pagamento de multa. O parecer final vai conter também sugestões para que o Poder Público brasileiro seja mellhor equipado para combater o tráfico de pessoas. 
  
   
 
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PPS indica Arnaldo Jordy para presidir Comissão de Meio Ambiente da Câmara

 
 
Do Portal PPS
 
O PPS vai comandar em 2014 os trabalhos da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira, durante reunião de líderes partidários, onde ficou definido quais presidências de comissões caberão a cada legenda. O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), já indicou o colega Arnaldo Jordy (PPS/PA) para presidir a comissão.

Pela ordem de escolha dos partidos, PPS e PV, que mantinham um bloco no início da Legislatura, escolheram o colegiado que cuida dos projetos relacionados ao Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O PV vinha comandando a comissão até o ano passado e agora a presidência ficará com o PPS.
 
Biografia
 
Arnaldo Jordy Figueiredo está no primeiro mandato federal. Foi eleito com 201.171 votos, sendo o candidato mais votado do PPS no Brasil.
 
O parlamentar é presidente do diretório do partido no Pará e membro da Executiva Nacional do PPS. Em 2011, atuou como vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Também foi vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente. Participa ainda da Frente Ambientalista da Câmara e é membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA. Também integra as Comissões da Amazônia e de Direitos Humanos. Propôs a instalação da CPI do Tráfico de Pessoas no Brasil, da qual é presidente.
  
Antes de assumir o mandato de deptuado federal, Jordy foi deputado estadual e vereador em Belém do Pará.
 
 

CPI do Tráfico de Pessoas deve pedir indiciamento de responsáveis por ONG

 
Da Agência Câmara
Por Ana Raquel Macedo
 
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Deputados que investiga o tráfico de pessoas deverá pedir o indiciamento de representantes da ONG Limiar, acusada de participar de um esquema de intermediação ilegal de adoções de crianças brasileiras por famílias norte-americanas. Com sede nos Estados Unidos e filial na capital paulista, a organização não governamental também atua no Paraná.
    
Nesta terça (18), a CPI ouviu o relato do brasileiro Marcel Lee Paul, adotado em 1989 por uma família dos Estados Unidos juntamente com a irmã, Raquel. Ambos têm deficiência auditiva e, por volta dos nove anos, perderam-se dos pais na região de Jundiaí, em São Paulo.
  
Após breve estada em um abrigo, foram adotados de maneira suspeita, segundo Marcel, que, no Brasil, se chamava Marcelo. Os irmãos foram levados para o exterior, mesmo contra a vontade. Marcelo contou à CPI que, à época da adoção, a irmã, Raquel, presenciou a troca de dinheiro entre a mãe adotiva e uma pessoa no Brasil.
  
Marcelo já tinha sido ouvido no ano passado, em uma missão da CPI aos Estados Unidos. Mas a comissão decidiu trazê-lo ao País para complementar os esclarecimentos.
  
Indiciamento
 
Segundo o presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), a adoção de Marcelo e Raquel está entre as centenas intermediadas pela ONG Limiar com suspeita de ilegalidade.
  
O deputado diz que há elementos para pedir o indiciamento de representantes da organização. "Nós vamos solicitar o indiciamento, com o rigor que a lei estabelece, para todos os dirigentes da ONG Limiar, que, no nosso entendimento, são os responsáveis por esse processo, essa organização criminosa que trafica crianças, bebês, do Brasil para o exterior.
 
Jordy lembrou que “essa ONG já praticou esse processo de adoção com mais de mil crianças brasileiras. Não sei se todas com o grau de crime, como no caso do Marcelo e da Raquel."
  
Com o apoio da CPI, Marcelo encontrou a família biológica em Jundiaí. A comissão trabalha para que ele e a irmã Raquel, que ainda se encontra nos Estados Unidos, possam permanecer definitivamente no Brasil.
  
Suspeita
 
O autor do pedido para a vinda de Marcelo à CPI, deputado Fernando Francischini (SDD/PR), suspeita de que a mãe adotiva esteja mantendo Raquel nos Estados Unidos para continuar recebendo seguro pago pelo governo norte-americano a famílias cujos parentes tenham algum tipo de deficiência.
  
"Só no Paraná e em Santa Catarina, são 355 crianças que eu consegui mapear nas buscas da ONG Limiar que foram levadas aos Estados Unidos e ao Canadá. Por trás de tudo isso, crianças deficientes, sendo adotadas, têm o pagamento pelo governo americano do seguro social", acusa o deputado.
  
Em depoimentos anteriores à CPI, os representantes da ONG Limiar, Ulisses Gonçalves da Costa e Audelino de Souza, o Lino, negaram irregularidades nas adoções.
 
A CPI do Tráfico de Pessoas deve encerrar os trabalhos no fim de março.
  
  

Garimpeiros denunciam Colossus outra vez ao MP

 
Um grupo de associados da Cooperativa de Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), por intermédio do deputado Arnaldo Jordy (PPS/ PA), reuniu hoje (17) à tarde com o Procurador-Geral do Ministério Público do Pará, Marco Antônio Ferreira das Neves, o representante do Ministério das Minas e Energias, Edson Melo, o interventor da (Coomigasp) Marcos Alexandre, o Secretário Estadual de Economia Davi Leal, o Promotor Público Nelson Medrado, e o deputado federal Domingos Dutra (Solidariedade/MA) em Belém, para denunciar que a Colossus, empresa que se associou à cooperativa para explorar a mina de Serra Pelada, depois de alterar os percentuais no contrato com os garimpeiros, mudando de 51% para 75% sua margem de lucro, a Colossus agora quer repassar sua parte para terceiros.
 
Como a ilegalidade do contrato está sendo questionada na justiça, a Colossus não pode fazer nenhum tipo de terceirização e nem vender a parte dela, já que o s garimpeiros mantêm várias ações para cancelamento do contrato da forma como está, inclusive com denúncias de irregularidades contra o próprio Ministério das Minas e Energias. Jordy ressaltou que a relação dos garimpeiros com o Ministério não têm sido nada amistosa, já que desde junho de 2012 já foram feitas centenas de denúncias sobre as irregularidades, mas nada foi feito. “Em minha opinião as autoridades competentes foram coniventes com esta situação, desde 2012 nos foi prometida uma resposta, até hoje não a obtivemos”, explicou Jordy.
 
O deputado, que desde 2012 quando surgiram as primeiras denúncias sobre irregularidades tem apoiado os garimpeiros em várias reuniões e audiência pública em Serra Pelada, em reuniões nos Ministérios Público do Estado, Ministério Público Federal e no Ministério das Minas e Energia, onde tem buscado respostas e soluções, além de denunciar essas irregularidades no plenário da Câmara Federal, acredita que a intervenção do MPE tem ajudado bastante. “Esta audiência foi bastante esclarecedora, porém ainda não será hoje que resolveremos 100% dessa histórias, mas pelo que vejo estamos no caminho certo e positivo, apesar dos obstáculos”, disse Jordy. Para o deputado o objetivo principal agora é saber exatamente qual o potencial mineral que ainda existe em Serra Pelada. “É evidente que existe algo de muito promissor ali, caso contrário a Colossus não teria investido 400 milhões de dólares nesse projeto”, completou Jordy.
 
Segundo o deputado, o ideal é que se encontre logo um investidor com capacidade de assumir o projeto, que aceite no mínimo esse acordo de 49% para os garimpeiros e 51% para a Colossus, como estabelecido no contrato inicial , e que esses trabalhadores possam receber o que lhes é devido e que nunca foram pagos. Jordy exige ainda que as ações criminais e trabalhistas que foram movidas, sejam executadas e que possam punir os culpados de toda essas ilegalidades, independente de quem sejam. “Todos já ganharam alguma coisa nessa história, menos quem tem direito, os trabalhadores, que trazem nas costas o sofrimento de quem dedicaram uma vida inteira a essa atividade, e que tiveram roubado o direito de fazer usufruto do seu trabalho”, finalizou Jordy.
 
O interventor Marcos Alexandre Mendes aproveitou a reunião para explicar o que tem sido feito desde Outubro do ano passado, quando foi iniciou o processo de intervenção. “A situação em que se encontrava a cooperativa, era de total desorganização, diversas irregularidades, um verdadeiro caos”, explicou o interventor. Quando assumiu a gestão da Coomigasp, Marcos Alexandre se deparou com uma cooperativa quase inexistente, já que não havia rastro algum de documentos como contrato, relatórios financeiros, dividas trabalhistas, funcionários ausentes, ausência de instrumentos de comunicação, problemas jurídicos, entre outros. “Nesses quase seis meses de trabalho, conseguimos reduzir 50% o valor da folha de pagamento da cooperativa, reduzimos 44% o aluguel de imóveis e 48% no aluguel de veículos. Essas medidas reduziram em 55,7% nos gastos da Coomigasp”, completou Marcos.
 
Da Assessoria de Comunicação
 
 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

CPI vai ouvir nesta terça possível vítima de quadrilha de tráfico humano para os EUA

 
Da Rádio Câmara
Por Lincoln Macário e Elisabel Ferriche

 
A CPI do Tráfico de Pessoas volta a ouvir, nesta terça-feira, Marcel Lee Paul, que teria sido vítima de quadrilhas de tráfico humano para os Estados Unidos. Essa é a segunda vez que o colegiado vai ouvi-lo.
  
Há menos de três meses, integrantes da CPI estiveram nos Estados Unidos para colher informações sobre o caso de Marcel, que teria sido traficado de São Paulo para território norte-americano, junto com a sua irmã Raquel.
  
O episódio ocorreu há 28 anos e a CPI do Tráfico de Pessoas tenta esclarecer a participação da Ong Limiar, que seria a intermediadora na adoção das duas crianças.
  
No primeiro depoimento, Marcel, que é deficiente auditivo, revelou aos deputados, por meio de uma intérprete, que tem certeza de que foi vítima do tráfico de pessoas, pois presenciou a troca de dinheiro entre pessoas que o levaram para o exterior.
  
O presidente da CPI, Arnaldo Jordy (PPS/PA), afirmou em entrevista à Rádio Câmara, que já há elementos suficientes para caracterizar atividade criminosa da Ong Limiar. Ele adiantou, ainda, que o relatório da CPI deve ficar pronto em março deste ano. O documento vai pedir o indiciamento de todos os envolvidos no tráfico de pessoas.
 
Ouça a entrevista completa do deputado Arnaldo Jordy à Rádio Câmara - http://trunc.it/r1ph1
 
  

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Projeto que registra e valoriza cultura da mandioca em municípios do Pará é parabenizado por Jordy

 
 
Brasília/DF - O Projeto Senhora Raízes, que tem por objetivo divulgar a rica cultura da culinária paraense através da mandioca e seus derivados, recebeu voto de congratulações na Câmara dos Deputados, através de um requerimento protocolado nesta quarta-feira (12), pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA).

A mandioca, da qual deriva a farinha, tucupi ou beiju, entre outros, é também apresentada no Senhora Raízes por meio de uma exposição fotográfica assinada por Walda Marques, uma das idealizadoras do Projeto, além da Fundação Romulo Maiorana.
  
Na primeira etapa do projeto, foram apresentadas as ligações culturais entre as cidades de Belém e Bragança, através do tradicional alimento, e, nas etapas posteriores, estes registros culturais e culinários serão levados para outras cidades do Estado, mapeando a importância da mandioca na formação cultural paraense, somando-se o lançamento de um livro, com fotos e depoimentos.
 
  
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
(61) 3215-1376 / 8276-7807
 
  

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Jordy diz que preços abusivos de passagens aéreas são "caso de polícia"

 
Do Portal PPS
Por William Passos

 
“As tarifas cobradas no Brasil, independentemente da Copa do Mundo no Brasil, têm sido um caso de polícia”. É o que afirmou hoje (11) o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA)
 
Ele relembra que em 2013, a CPI do Tráfico de Pessoas – da qual é presidente - chegou a cancelar oitiva agendada para o Acre por conta do valor cobrado pelas companhias aéreas à época. Uma passagem que custava entre R$ 800 e R$ 1.000 estava sendo vendida por R$ 7.100.
   
“Não podemos aceitar mais esta prática criminosa comandada por este cartel de empresas aéreas que operam no Brasil”, criticou Jordy.
  
O deputado destacou projeto de lei de sua autoria que impõe limites para fixação do preço máximo de tarifas aéreas. A proposta não cria uma tabela de preços para os bilhetes aéreos, mas estipula um teto para variação destas tarifas. O setor trabalha com o regime de liberdade tarifária, mas segundo o parlamentar, é preciso impor algum tipo de parâmetro para coibir excessos.
  
De acordo com o texto, a diferença entre a passagem promocional e a mais cara de uma determinada companhia não poderá ultrapassar os 100%. Isso significa que se o bilhete básico custar R$ 200, a tarifa “top” não poderá ser vendida por mais que R$ 399.
  
Além de criar um regime para a flutuação dos valores, a proposta em tramitação na Câmara estabelece que as empresas do setor deverão informar ao órgão regulador, no caso a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), em até 30 dias, os preços que serão praticados por elas no período subsequente.
  
O parlamentar do PPS espera que a Casa dê a prioridade necessária para que a matéria seja aprovada o mais rapidamente possível.
 
 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Belo Monte: Jordy volta a cobrar do governo federal cumprimento de condicionantes

 
Do Portal PPS
Por William Passos

  
Brasília/DF - Em discurso feito da tribuna da Casa nesta manhã (6), o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) reiterou o pedido para que o Ministério de Minas e Energia e a Norte Energia – responsável pelas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, - cumpram as exigências ambientais e sociais postas no acordo para erguer o empreendimento.
   
Segundo o parlamentar, ribeirinhos e índios da região voltam a reivindicar o cumprimento de medidas antecipatórias para a instalação da usina no local. As 40 condicionantes da Licença Prévia tratam de ações estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para que as cidades próximas da região onde Belo Monte está sendo construída fossem preparadas para enfrentar os impactos da obra.
  
Para iniciá-las, o empreendedor e o governo teriam que cumprir uma série de condições, várias delas complexas, como a retirada de ocupantes não indígenas das Terras Indígenas da região e a instalação de uma infraestrutura de saúde, educação e segurança nas cidades que receberiam os aproximadamente 100 mil migrantes anunciados nos estudos de impacto da obra. Mas pouco ou quase nada foi feito.
 
“Lamentavelmente, eu queria, mais uma vez, registrar a vigésima ação impetrada pelo Ministério Público Federal e fazer renovar os apelos ao governo federal para que possa cumprir com a lei. As condicionantes têm que ser cumpridas para aliviar a dor daquela população”, afirmou Jordy.
 
O deputado do PPS registrou também que o complexo Belo Monte e o escritório da Norte Energia estão ocupados pelas populações indígenas, que buscam solução para o problema local.
 
 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Jordy pedirá explicações ao governo sobre problemas no aeroporto de Belém

 
Do Portal PPS
Por William Passos

 
O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) disse nesta quarta-feira (05) que elaborará requerimento de informação para exigir do governo federal explicações sobre as condições da pista do aeroporto internacional de Belém.
   
O parlamentar justifica que vários voos estão sendo cancelados ou chegam com atrasos porque as aeronaves perdem a capacidade de frenagem quando a pista está molhada.
  
“Lamentavelmente, os transtornos gerados, como o cancelamento de voos desde o início do ano, têm sido uma constante no Aeroporto Internacional de Belém. A Infraero fez o serviço errado, por isso, vamos pedir informações”, afirmou Jordy.
 
O deputado disse esperar que a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) e a Infraero encontrem logo as providências para a superação desse grave problema, que incomoda a vida dos paraenses neste momento.
 
No início de janeiro, em único dia, mais de 60 voos atrasaram. Uma aeronave da TAM chegou a ter o pouso autorizado pela torre de controle, mas arremeteu segundo antes de começar a taxiar por conta da forte chuva na região. O pouso só aconteceu em São Luis do Maranhão.
 
 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

No MEC, Jordy intercede por curso de jornalismo da UFPA

   
   
Brasília/DF – O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) e o diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), José Carlos Torves, estiveram no Ministério da Educação na tarde desta terça-feira (4), em reunião com o Secretário de Educação Superior do Ministério, Paulo Speller, discutindo a questão da suspensão do vestibular para o curso de jornalismo da Universidade Federal do Pará (UFPA), no final do ano passado.
   
A medida foi tomada em razão, de acordo com o MEC, pelo curso ter recebido nota 2 (abaixo da média) no Conceito Preliminar de Curso (CPC), que é utilizado como indicador de qualidade do ensino superior, através do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
 
O motivo da nota baixa, seria o do boicote dos estudantes ao Enade, por considerá-lo ineficiente e injusto para aferir a qualidade do ensino público no país, e em protesto para mais investimentos que garantam a infraestrutura necessária para o perfeito andamento ao ensino, à pesquisa e à extensão.
 
Para Jordy, a suspensão deve ser revista e revogada, dada a importância do curso, que até o ano passado era o único do Estado. “Consideramos injusta a determinação do Ministério, que afeta docentes, funcionários e estudantes, desvalorizando um curso que formou tantos jornalistas renomados e joga por terra o sonho de tantos estudantes que almejam seguir a carreira”, afirmou o parlamentar paraense, que manteve contato com a direção da UFPA e do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor/PA), em prol do curso.
 
Várias entidades conseguiram liminar na justiça em ação movida pelo Ministério Público Federal, em prol da revogação da suspensão, que em primeiro momento foi dada, porém posteriormente derrubada pela Advocacia Geral da União. No entanto, segundo Paulo Speller, uma reunião está agendada para quarta-feira, com Jorge Rodrigo Araújo Messias, Secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC – Seres, onde será discutido o caso da UFPA, e que pode definir o futuro do curso, que pode tanto ter seu processo seletivo normalizado, quanto poderá receber uma comissão, para que seja verificada in loco sua situação.
 
O reitor da UFPA, Carlos Maneschy esteve nesta segunda-feira (3) na posse do novo ministro da Educação, José Henrique Paim, e também manteve contato com o Secretário, onde reiterou os pedidos para que o processo de suspensão do vestibular seja revisto.
 
O curso de Jornalismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR) encontra-se em situação idêntica e também aguarda parecer do Ministério.
 
 
Assessoria de Comunicação
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
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