sexta-feira, 6 de maio de 2016

Jordy quer ouvir dirigentes da CBF e do Bom Senso F.C. na CPI da Máfia do Futebol

     

  
A CPI da Máfia do Futebol, na Câmara dos Deputados, aprovou nesta quarta-feira (4), através de requerimento do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) a realização de audiência para ouvir o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o atual presidente Marco Polo Del Nero e representante do movimento Bom Senso Futebol Clube.
  
Marco Polo Del Nero deve inquirido sobre quais providências estão sendo tomadas pela entidade no sentido de aprimorar os mecanismos de governança daquela instituição, sobretudo no que concerne à ética e transparência.
   
Já Ricardo Teixeira deve prestar esclarecimentos de denuncias de corrupção, envolvendo a Federação Internacional de Futebol – FIFA e a Confederação Brasileira de Futebol – CBF, em contratos de patrocínios e de transmissão televisiva de torneios, como a Copa do Mundo, alvo de investigações de governos de vários países.
   
Outros membros da CPI também requisitaram a presença de Marco Polo e de Ricardo Teixeira. Teixeira coleciona diversas denuncias de corrupção, como lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
   
O deputado paraense também teve aprovado requerimento convidando Ricardo Borges Martins, diretor de Estratégia e Comunicação do Bom Senso Futebol Clube, movimento que luta pela renovação e reformulação do principal esporte nacional, para colaborar com os trabalhos da Comissão de Inquérito.
   
“São fartas as evidências de que o futebol brasileiro esteja contaminado com negociatas ilegais, como pagamento de propina para realização de contratos. Portanto, devemos ouvir estas pessoas, de modo que possamos passar a limpo este esporte que é uma das maiores paixões dos brasileiros. Investigar e esclarecer o que deve ser esclarecido”, afirmou o parlamentar, que é vice-líder do PPS na Câmara.
   
Máfia internacional
   
Os parlamentares investigam denúncias de irregularidades cometidas por dirigentes da Federação Internacional de Futebol (FIFA). Investigações feitas pela Justiça dos Estados Unidos, apontam para um esquema mundial de propinas e subornos na comercialização de jogos e direitos de marketing de competições de futebol.
  
José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é investigado juntamente com outros seis cartolas. Marin foi detido pela polícia federal norte-americana em maio do ano passado, na Suíça, e hoje cumpre prisão domiciliar em Nova York.
   
Os empresários José Margulies e Alejandro Burzaco, que confessaram ter subornado dirigentes da Conmebol, também tiveram a convocação aprovada pelos parlamentares.
   
 
Por: Assessoria Parlamentar
  
  

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