terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Jordy participa em Belém do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental

 
Belém/PA - O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) participou na quarta-feira (3), do 8° Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, cujo tema foi: “Do local ao global, tecendo redes e fortalecendo sociedades sustentáveis”, realizado de 3 a 6 de dezembro, no Centro de Eventos Benedito Nunes, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Jordy compôs a mesa: “Reinvenção da Amazônia, uma oportunidade para o Brasil se reinventar no século XXI”, quando teceu considerações sobre o futuro econômico da região, do ponto de vista da sustentabilidade, da justiça tributária e das condições de vida da sua população.
 
Jordy compôs a mesa na condição de presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, ao lados dos também expositores professor doutor Thomas Mitschein, da UFPA, do professor doutor Antônio Cordeiro de Santana, da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e da professora doutora Edna Ramos Castro (Naea/UFPA). O debate foi moderado pela professora doutora Marilena Loureiro (UFPA/Rede Naea).
 
O debate começou pelas considerações dos debatedores acerca do dilema desenvolvimentismo versus ambientalismo, e da superação pela Amazônia do estigma de ser um almoxarifado do mundo. Jordy citou a necessidade de se mudar o atual modelo federativo, que chamou de “atrofiado e limitado”. “É necessário que as unidades federadas se unam para virar o jogo, porque sozinhas elas não têm protagonismo suficiente para se impor”, defendeu o deputado.
 
Jordy citou que o Pará e o maior produtor de energia do Brasil, exporta 82% dessa energia, porém, não recebe nada pelos recursos que são gerados a partir dessa energia. “É um absurdo um estado detentor de todo esse potencial (hidrelétrico) ainda ter 22% de seus habitantes sem energia. É um absurdo esse mesmo estado ter a segunda maior taxa de energia a ser paga pela população”, destacou Jordy, sobre o recente aumento da tarifa de energia elétrica no Pará.
 
Sobre as injustiças tributárias que acometem a região, o deputado federal disse que, em 11 anos de Lei Kandir, a Federação acumula uma dívida de R$ 15 bilhões com o Pará.
 
“As empresa instaladas no Estado não pagam nenhum tipo de imposto, usam os nossos recursos, poluem e não deixam contrapartida alguma para a sociedade. A sociedade civil tem que se apropriar dessas questões, para que haja alguma mudança”, disse Jordy, que defendeu a implantação de políticas públicas para a educação ambiental. “Só investimento em conhecimento e pesquisa vão nos dar subsídios para sabermos o que temos em mãos e como vamos poder usar esses recursos naturais”, afirmou o deputado.
 
 
Assessoria de Imprensa
 
 

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