Na condição de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) embarca nesta terça-feira (13) para a China, para uma agenda de compromissos, em caráter de missão oficial, a convite da Comissão de Assuntos Étnicos da Assembleia Popular Nacional da China, com o objetivo de contribuir para o conhecimento recíproco e o estreitamento de laços entre o Brasil e aquele país.
Os chineses tem sido alvo de acusações e reclamações de diversas entidades e grupos de defesa dos direitos humanos, para as quais o governo tem feito esforços nos últimos meses para mudar esta imagem. A China é uma das maiores economias do globo, fazendo parte dos BRICS (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e dona de um crescimento anual que atinge os 10%. E por manter relacionamento comercial com boa parte dos países do mundo, inclusive o Brasil, sofre pressão por parte de seus parceiros, da opinião pública e consumidores, para que mude este quadro e respeite convenções internacionais.
Legisladores chineses aprovaram uma emenda simbólica numa sessão do Parlamento há algumas semanas. A Carta Magna chinesa deve passar a proteger os direitos humanos, pela primeira vez e a oficialização dos direitos humanos abrirá caminho para alguma discussão da questão no país e pode facilitar a chegada de mais reformas. A Constituição já garante a liberdade de religião, expressão e reunião, mas esses direitos são bastante limitados.
Legisladores chineses aprovaram uma emenda simbólica numa sessão do Parlamento há algumas semanas. A Carta Magna chinesa deve passar a proteger os direitos humanos, pela primeira vez e a oficialização dos direitos humanos abrirá caminho para alguma discussão da questão no país e pode facilitar a chegada de mais reformas. A Constituição já garante a liberdade de religião, expressão e reunião, mas esses direitos são bastante limitados.
Em setembro, aconteceu em Beijing (Pequim), o 4º Fórum de Beijing sobre Direitos Humanos, com enfoque na dignidade humana e diversidade cultural e de valores. Mais de 100 especialistas em direitos humanos da China e do exterior participaram do evento. A China vai preparar um novo "plano de ação dos direitos humanos" para 2012-15, com a meta de ampliar a democracia, reforçar o Estado de direito, melhorar a subsistência do povo e salvaguardar os direitos humanos, de acordo com um documento extraído do fórum.
A questão dos direitos humanos foi pautado no encontro bilateral entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente chinês, Hu Jintao em abril deste ano, em Pequim. Dilma e Hu Jintao conversaram sobre intenções de ambos os países em fortalecer matérias de direitos humanos e promover o intercâmbio de experiências e boas práticas, em especial sobre políticas de combate à pobreza.
Gabinete Dep. Arnaldo Jordy
jordycamara23@gmail.com
(61) 3215-1376 / 8276-7807
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