terça-feira, 4 de julho de 2017

Para Jordy, prisão de aliado e decisão da Comissão de Ética Pública pioram situação de Temer

    
  
Do Portal PPS
       
Na avaliação do líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), a situação do presidente da República piorou após a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Um dos mais próximos aliados do presidente Michel Temer, Geddel é acusado de tentar impedir eventual acordo de delação premiada do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro, ambos presos. O peemedebista está preso na carceragem da Polícia Federal, em Brasília.

Para Jordy, outro fator que complicou ainda mais o governo de Temer foi a decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República que, ontem (3), abriu investigação para apurar a conduta de dois ministros. A partir das delações dos executivos da JBS, o colegiado vai averiguar a situação dos ministros Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio).

“São situações graves que complicam a situação do presidente. Isto produz muita instabilidade para o país e precisamos superar imediatamente este quadro. Renovo o apelo para que o presidente, num gesto de grandeza, precipite a conclusão deste processo. Talvez a renúncia fosse a melhor saída para que pudéssemos reconstituir a normalidade institucional”, disse o parlamentar do PPS.

A Comissão de Ética também decidiu abrir procedimento para apurar a conduta dos ex-ministros Fernando Pimentel (Indústria; atual governador de Minas Gerais), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Guido Mantega (Fazenda), e Antonio Carlos Ferreira (vice-presidente corporativo da Caixa). Pimentel e Guido foram ministros durante a gestão do PT.
  
Denúncia
  
Arnaldo Jordy afirmou que, dificilmente, a Câmara conseguirá concluir o processo de votação da denúncia enviada pelo Supremo Tribunal Federal que necessita de autorização da Casa para processar Michel Temer por corrupção passiva, conforme pedido apresentado pela Procuradoria Geral da República.
     
  
Foto: Alexandra Martins/Câmara dos Deputados
     
  

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