quarta-feira, 27 de abril de 2016

CPI da Máfia do Futebol aprova proposta de Jordy para ouvir ex-presidente da CBF nos EUA

      
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia de Futebol) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (26), a ida de integrantes do colegiado aos Estados Unidos tomar depoimentos do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin e do empresário José Hawilla, e fundador do Grupo Traffic. A data da viagem ainda não foi definida.
  
O deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), é  autor de um dos requerimentos de diligências para ouvir o empresário e o ex-presidente da CBF, e justificou em seu pedido a importância dos depoimentos de Marin e Hawilla para o andamento dos trabalhos da CPI.
  
“Acusado pelos crimes de fraude eletrônica, extorsão, obstrução de justiça e lavagem de dinheiro, Hawilla foi indiciado e se declarou culpado. Em dezembro de 2014 fez um acordo com a justiça americana em que aceitou devolver cerca de US$ 151 milhões. Desde então, Hawilla permanece nos Estados Unidos, onde mora há dois anos, em liberdade.”
  
Jordy ainda afirmou que já existem tratativas com a embaixada dos EUA no Brasil e as procuradorias gerais da União e dos EUA para que os depoimentos aconteçam em breve.
  
O vice-líder do PPS teve aprovado na mesma reunião requerimento de convite para ouvir o jornalista Juca Kfouri, comentarista dos canais ESPN e da UOL, A comissão também definiu convidar o jornalista Jamil Chade, correspondente internacional do jornal O Estado de São Paulo.
  
A Comissão
  
A CPI investiga as denúncias de crimes cometidos por dirigentes da Fifa, entre eles o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Juntamente com outros seis cartolas, Marin foi detido em maio do ano passado na Suíça, mas hoje cumpre prisão domiciliar em Nova York.
  
Investigação feita pela Justiça dos Estados Unidos aponta para a existência de um esquema mundial de propinas e subornos relativo a comercialização de jogos e direitos de marketing de competições de futebol.A comissão tem 120 dias, contados a partir do ato de criação (29 de fevereiro), ou seja, até 28 de junho, para concluir os trabalhos.
   
    
Com informações da Agência Câmara
  
  

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