Do Portal PPS
O vice-líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), destacou na noite desta quarta-feira (2) que a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff é algo absolutamente previsto na Constituição Federal, o que afasta a tese absurda propagada pelo Partido dos Trabalhadores de que a medida é um golpe.
“Não há nenhum processo alheio ao ordenamento jurídico do país. Vamos seguir com a apreciação do impeachment que é absolutamente previsto na Constituição Federal. É caricato aqui o PT falar em golpe de impeachment de quem quer que seja”, disse o parlamentar do plenário da Casa.
Não há contrapartida
Arnaldo Jordy fez questão de esclarecer que a abertura do processo de impeachment não tem relação com qualquer acordo envolvendo a votação do processo de cassação de Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Casa. A declaração foi em reação à fala da deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) que disse que a oposição iria poupar o presidente da Câmara no Conselho.
“O PPS não fez nenhum acordo e é bom que se diga eu não vi nenhum gesto do PCdoB em nenhum lugar da casa. Foi silencio total em relação ao senhor Eduardo Cunha e a opinião pública viu isto”, afirmou o parlamentar.
O anúncio do acolhimento do pedido de impedimento da presidente que havia sido protocolado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. ocorreu no fim da tarde desta quarta e já provoca reações nos principais movimentos sociais do Brasil.
Movimentos como Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos já anunciaram atos em vários cantos do país para apoiar a tramitação do impeachment.
Foto: Robson Gonçalves
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