Do Portal PPS
Ao lembrar da decisão do Diretório do PPS, tomada no último fim-de-semana em Brasília, favorável ao impeachment, o vice-líder do partido na Câmara, Arnaldo Jordy (PA) disse que o povo brasileiro não tolera mais a corrupção. E que a sociedade defende a saída da presidente da República e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). E que se houver comprovação de que o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), tenha ligação com as chamadas pedaladas fiscais, que seja promovida a devida representação contra ele.
O pronunciamento foi feito nesta segunda-feira (7) da tribuna da Casa. “A sociedade está saturada dos dois. Tem que tirar Dilma, tem que tirar o Eduardo. E se for o caso, o vice-presidente da República. A sociedade não aguenta mais. A sociedade está intolerante, felizmente, com o problema da corrupção. Felizmente, o povo começa a entender que corrupção mata, que desqualifica o processo de cidadania”, disse o parlamentar
Jordy criticou ainda a tentativa de o PT desqualificar o pedido de impeachment da presidente da República. “Não entendemos que o impeachment seja golpe. Está previsto na Carta Magna. Já foi aplicado por duas vezes na democracia. Não é algo estranho ao ordenamento jurídico. O PT não tem autoridade para questionar o impeachment, haja vista que o partido já pediu pelo menos uma 30 vezes impeachment contra presidentes e por qualquer razão. Foi assim contra Itamar Franco, foi assim contra Fernando Henrique e outros tantos”, lembrou o deputado do PPS
O deputado paraense disse que as pedaladas fiscais foram comprovadas e fundamentam o pedido de impeachment contra Dilma.
“As pedaladas se enquadram neste conceito de crime de responsabilidade. O governo, dolosamente, cometeu a irregularidade. Todos aqueles que ferirem aqueles dispositivos estão passiveis de serem enquadrados”, mencionou.
Foto: Robson Gonçalves
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