Do Portal PPS
Por William Passos
BRASÍLIA - Da tribuna da Câmara, o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) conclamou o Congresso Nacional a reagir contra o que classificou de desmandos da Fifa e da CBF. As duas entidades são acusadas, durante a gestão de João Havelange e Ricardo Teixeira, respectivamente, de receberam R$ 45,5 milhões em subornos da empresa de marketing esportivo ISL.
O parlamentar do PPS disse que o relatório de acusação divulgado pela própria Fifa exige do Brasil uma mudança de postura em relação à gestão desportiva.
“E acho que nós, o país, esta Casa, o governo, não podemos mais assistir a esses desmandos no que talvez seja a maior paixão e emoção do brasileiro, que é o futebol, atividade que envolve a economia do país e uma série de outras questões”, afirmou.
Jordy lamentou que nenhuma punição tenha ocorrido em relação a Havelange e a Teixeira relacionado ao episódio.
“O Brasil precisa reagir contra essa orgia com manipulação do dinheiro público. Inclusive, mesmo sendo uma atividade privada; não podemos mais assistir a essas manipulações que ocorrem nas entidades do futebol”, afirmou.
O deputado disse ainda que se associa aos grupos que exigem a mudança do nome oficial do estádio João Havelange, o Engenhão, localizado no Rio de Janeiro. Ele acredita que é preciso homenagear quem de fato contribuiu positivamente para o futebol nacional, o que não é o caso do ex-presidente da Fifa.
Pedido de audiência pública
Requerimento elaborado por Jordy e assinado por mais dois colegas parlamentares requer a realização de audiência para discutir um tema que é um verdadeiro tabu no Brasil: a administração das entidades desportivas que é feita exclusivamente por entes privados.
Protocolado na semana passada, o pedido é para que a Câmara debata Proposta de Emenda à Constituição, em tramitação na Casa, para que haja participação social na gestão destas instituições, já que o esporte é um bem comum a todos.
O parlamentar do PPS disse que o relatório de acusação divulgado pela própria Fifa exige do Brasil uma mudança de postura em relação à gestão desportiva.
“E acho que nós, o país, esta Casa, o governo, não podemos mais assistir a esses desmandos no que talvez seja a maior paixão e emoção do brasileiro, que é o futebol, atividade que envolve a economia do país e uma série de outras questões”, afirmou.
Jordy lamentou que nenhuma punição tenha ocorrido em relação a Havelange e a Teixeira relacionado ao episódio.
“O Brasil precisa reagir contra essa orgia com manipulação do dinheiro público. Inclusive, mesmo sendo uma atividade privada; não podemos mais assistir a essas manipulações que ocorrem nas entidades do futebol”, afirmou.
O deputado disse ainda que se associa aos grupos que exigem a mudança do nome oficial do estádio João Havelange, o Engenhão, localizado no Rio de Janeiro. Ele acredita que é preciso homenagear quem de fato contribuiu positivamente para o futebol nacional, o que não é o caso do ex-presidente da Fifa.
Pedido de audiência pública
Requerimento elaborado por Jordy e assinado por mais dois colegas parlamentares requer a realização de audiência para discutir um tema que é um verdadeiro tabu no Brasil: a administração das entidades desportivas que é feita exclusivamente por entes privados.
Protocolado na semana passada, o pedido é para que a Câmara debata Proposta de Emenda à Constituição, em tramitação na Casa, para que haja participação social na gestão destas instituições, já que o esporte é um bem comum a todos.
Foram convidados os jornalistas Juca Kfoury e Jorge Kajuru, os deputados federais e ex-jogadores Romário e Deley para discutir o tema.
O autor do requerimento reconhece que a Constituição Federal garante a plena autonomia privada na gestão dos clubes, federações e confederações desportivas, mas que é preciso mudar isso por conta de episódios negativos envolvendo várias entidades deste setor.
“O esporte é gerenciado por uma mentalidade empresarial, no entanto, sem qualquer transparência e organização”, justifica Arnaldo Jordy.
O deputado do PPS diz que são frequentes as denúncias de mau gerenciamento, desvios e corrupção, muitas vezes praticada contra o recurso público, já que várias entidades são beneficiadas por meio de subvenções e isenções fiscais e tributárias.
“Dessa forma, mais do que razoável que o Estado seja o orientador das diretrizes do esporte, pois, o mesmo possui função social de enorme relevância. O esporte não é mercadoria”, acrescentou.
A ideia é que o requerimento seja votado no início de agosto, na volta das atividades legislativas após o recesso.
O autor do requerimento reconhece que a Constituição Federal garante a plena autonomia privada na gestão dos clubes, federações e confederações desportivas, mas que é preciso mudar isso por conta de episódios negativos envolvendo várias entidades deste setor.
“O esporte é gerenciado por uma mentalidade empresarial, no entanto, sem qualquer transparência e organização”, justifica Arnaldo Jordy.
O deputado do PPS diz que são frequentes as denúncias de mau gerenciamento, desvios e corrupção, muitas vezes praticada contra o recurso público, já que várias entidades são beneficiadas por meio de subvenções e isenções fiscais e tributárias.
“Dessa forma, mais do que razoável que o Estado seja o orientador das diretrizes do esporte, pois, o mesmo possui função social de enorme relevância. O esporte não é mercadoria”, acrescentou.
A ideia é que o requerimento seja votado no início de agosto, na volta das atividades legislativas após o recesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário