O senador Cristovam Buarque (PPS/DF) participou nesta sexta-feira, 1,do diálogo Novo Rumo para o Brasil, realizado pelo PPS em Belém (PA), com a presença do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA) e lideranças estaduais do partido, no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará. Questionado pela imprensa presente, o parlamentar, que é ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da Educação, confirmou que é pré-candidato do partido à Presidência da República, com uma plataforma fundamentada na melhoria da qualidade dos serviços públicos oferecidos à população, especialmente educação e segurança. Buarque defendeu um novo rumo para o país, fundamento no respeito à população e na mudança de paradigmas na economia, para que o país possa exportar não só produtos agrícolas, mas também tecnologia.
Diante de uma plateia de centenas de participantes, sobretudo jovens estudantes, Buarque destacou que a população brasileira deve parar de se contentar com pouco e exigir saúde pública de qualidade, boas escolas e tranquilidade para andar nas ruas. Para isso, os gastos públicos dirigidos para o que realmente importa e será revertido para o bem do país.

“Hoje cada um só pensa no seu umbigo, na sua família, na sua corporação, não se consegue pensar o país como um todo”, disse o senador, que não espera bons resultados de uma eleição movida pela raiva e pelos interesses pessoais, ao falar sobre o pleito de 2018. Para Buarque, o primeiro compromisso a ser buscado pelos políticos deve ser o respeito da população. Para isso, é preciso acabar com muitos dos privilégios dos quais usufruem as elites dos três poderes. “Precisamos acabar com as mordomias”, defendeu, antes de falar sobre o controle dos gastos públicos e o equilíbrio das contas, que são necessários para evitar que o país caia numa ditadura, pelo descontrole total do governo.
Além da irresponsabilidade dos governantes, Buarque criticou também a impunidade que ainda grassa no país, e citou como exemplo a nova ordem de soltura dos empresários de ônibus que abasteciam de propina chefes do Executivo e do Legislativo no Rio de Janeiro, como exemplo de falta de respeito com os brasileiros. “Essa cumplicidade que existe entre juízes, políticos e homens de negócios contra o povo leva à desagregação”, disse o senador, que previu que a qualquer momento, a pessoas irão resistir em pagar impostos, diante do roubo de que é vítima.

Por: Assessoria Parlamentar
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