Da Assessoria do PPS
Por Nadja Rocha
Brasília/DF - O vice-líder do PPS na Câmara, deputado federal Arnaldo Jordy (PA), criticou duramente a mudança de postura da presidente da República Dilma Rousseff (PT) depois das eleições. Durante a campanha, ela atacava a proposta de Marina Silva, candidata do PSB, de independência do Banco Central. Dizia que a instituição seria entregue “aos banqueiros”. "Agora, depois de reeleita, ela está à caça de um banqueiro, de um nome do mercado financeiro, para assumir o Ministério da Fazenda. Isso é estelionato eleitoral", afirmou.
Em pronunciamento da tribuna da Casa, nesta quarta-feira, o parlamentar manifestou preocupação com a indefinição na economia e disse que o aumento da taxa de juros e a iminência do reajuste dos combustíveis reforçam a estratégia de “ludibriar a população” para garantir a reeleição.
Impeachment e militares
Durante o discurso, Arnaldo Jordy, que é integrante da Executiva Nacional do PPS, classificou de atentado ao estado democrático de direito a defesa da volta da ditadura militar e do impeachment da presidente da República. Ele frisou que essa movimentação, apesar de envolver apenas “alguns poucos” que participaram dos últimos protestos nas ruas, precisa ser repudiada.
O parlamentar ressaltou ainda a posição do PPS diante do fato. Segundo ele, o partido, embora desde 2002 na oposição por discordar da condução da política econômica, que prioriza a bolsa-família não como política social, "mas como moeda de troca” para a permanecer no poder, não compactua com propostas antidemocráticas infiltradas nas últimas manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro e em Brasília.
“Os gritos de alguns poucos que pedem a intervenção militar e o afastamento da presidente Dilma merecem o repúdio de todos que lutam pela democracia. O impeachment está previsto na Constituição, mas se for adotado sem fato concreto tem conotação de golpismo. Não compactuamos com isso. Finalizo, manifestando nosso respeito à ordem democrática e ao resultado das urnas”, afirmou Arnaldo Jordy.
Por Nadja Rocha
Brasília/DF - O vice-líder do PPS na Câmara, deputado federal Arnaldo Jordy (PA), criticou duramente a mudança de postura da presidente da República Dilma Rousseff (PT) depois das eleições. Durante a campanha, ela atacava a proposta de Marina Silva, candidata do PSB, de independência do Banco Central. Dizia que a instituição seria entregue “aos banqueiros”. "Agora, depois de reeleita, ela está à caça de um banqueiro, de um nome do mercado financeiro, para assumir o Ministério da Fazenda. Isso é estelionato eleitoral", afirmou.
Em pronunciamento da tribuna da Casa, nesta quarta-feira, o parlamentar manifestou preocupação com a indefinição na economia e disse que o aumento da taxa de juros e a iminência do reajuste dos combustíveis reforçam a estratégia de “ludibriar a população” para garantir a reeleição.
Impeachment e militares
Durante o discurso, Arnaldo Jordy, que é integrante da Executiva Nacional do PPS, classificou de atentado ao estado democrático de direito a defesa da volta da ditadura militar e do impeachment da presidente da República. Ele frisou que essa movimentação, apesar de envolver apenas “alguns poucos” que participaram dos últimos protestos nas ruas, precisa ser repudiada.
O parlamentar ressaltou ainda a posição do PPS diante do fato. Segundo ele, o partido, embora desde 2002 na oposição por discordar da condução da política econômica, que prioriza a bolsa-família não como política social, "mas como moeda de troca” para a permanecer no poder, não compactua com propostas antidemocráticas infiltradas nas últimas manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro e em Brasília.
“Os gritos de alguns poucos que pedem a intervenção militar e o afastamento da presidente Dilma merecem o repúdio de todos que lutam pela democracia. O impeachment está previsto na Constituição, mas se for adotado sem fato concreto tem conotação de golpismo. Não compactuamos com isso. Finalizo, manifestando nosso respeito à ordem democrática e ao resultado das urnas”, afirmou Arnaldo Jordy.
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